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NOVO AEROPORTO: SETÚBAL RATIFICA PARECER DESFAVORÁVEL DE IMPACTE AMBIENTAL

A Câmara de Setúbal ratificou hoje o parecer desfavorável do município sobre o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do aeroporto do Montijo, no qual critica a ausência de uma avaliação ambiental estratégica e um plano de adaptação às alterações climáticas.

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A Câmara de Setúbal ratificou hoje o parecer desfavorável do município sobre o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do aeroporto do Montijo, no qual critica a ausência de uma avaliação ambiental estratégica e um plano de adaptação às alterações climáticas.

O EIA “não integrou um Plano de Adaptação às Alterações Climáticas, sugerindo apenas a sua realização futura, não considerou com maior prudência o risco de elevação do nível médio das águas, nem a vulnerabilidade do local a cheias resultantes de fenómenos climatéricos excessivos, cuja ocorrência se torna cada vez mais frequente”, refere a proposta aprovada pela maioria CDU, com votos contra de PS e PSD.

A Câmara de Setúbal entregou o parecer dentro do prazo da consulta pública, que terminou a 19 de setembro, mas só hoje procedeu à sua ratificação em reunião pública de câmara.

A autarquia salienta que o EIA “não considera suficientemente os riscos para o movimento das aeronaves, da existência no local de uma avifauna de grande variedade e densidade”.

“A decisão de expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, através da construção do aeroporto do Montijo, não sendo antecedida de uma avaliação ambiental estratégica, indispensável à seleção da solução mais adequada a nível ambiental, territorial, económico e social, assegurando a satisfação das necessidades da região e do país de uma forma sustentável e de longo prazo, não sendo esta decisão acompanhada de uma revisão ao PROTAML [Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa], como deveria ter sido, em virtude das transformações territoriais profundas que irá gerar na Área Metropolitana de Lisboa, merece o parecer desfavorável do município de Setúbal”, acrescenta o documento.

A autarquia sadina considera ainda que a decisão de construir o novo aeroporto do Montijo exigia que tivesse sido feita uma revisão ao PROTAML face às “transformações territoriais profundas que [o novo aeroporto] irá gerar na Área Metropolitana de Lisboa”.

Os vereadores do PS apresentaram uma declaração em que justificam o voto contra o parecer desfavorável do município setubalense e salientam a urgência de se construir um novo aeroporto aproveitando a infraestrutura já existente no Montijo.

Por outro lado, consideram que a construção do novo aeroporto no campo de tiro de Alcochete teria um custo incomportável para o país.

O vereador do PSD na Câmara de Setúbal, Nuno Carvalho, também votou contra o parecer desfavorável do município, mas criticou o processo de decisão, designadamente o facto de a obra ter sido formalmente anunciada antes do Estudo de Impacte Ambiental ter sido validado pela Agência Portuguesa do Ambiente.

A Câmara da Moita deu parecer negativo ao EIA, enquanto as câmaras do Barreiro e do Montijo, também no distrito de Setúbal, deram parecer favorável.

O EIA foi divulgado em julho e esteve em consulta pública até 19 de setembro, tendo apontado diversas ameaças para a avifauna e efeitos negativos sobre a saúde da população por causa do ruído, o que se fará sentir sobretudo “nos recetores sensíveis localizados no concelho da Moita e Barreiro”.

No parlamento, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) disse, este mês, já ter “toda a informação necessária” para a avaliação do EIA, com mais de 1.000 contribuições diretas, pelo que a decisão deverá ser conhecida no final de outubro.

A ANA e o Estado assinaram em 08 de janeiro o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual aeroporto de Lisboa (Humberto Delgado) e transformar a base aérea do Montijo num novo aeroporto.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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