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PORTO: NOVO ESTACIONAMENTO DA BOAVISTA COM PARECER POSITIVO DA APA

O presidente da Câmara Municipal do Porto afirmou, na segunda-feira, que a construção do parque de estacionamento subterrâneo no Aviz, na zona da Boavista, “mereceu o parecer positivo” da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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O presidente da Câmara Municipal do Porto afirmou, na segunda-feira, que a construção do parque de estacionamento subterrâneo no Aviz, na zona da Boavista, “mereceu o parecer positivo” da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“Quando começámos a trabalhar neste projeto, uma das questões foi avaliar o nível freático e a ribeira que passa na parte de baixo. Este parque é construído na parte de cima e mereceu o parecer positivo da APA, que tem sido particularmente cuidadosa naquela zona”, afirmou Rui Moreira.

A declaração do autarca, que falava na sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto, surge depois do deputado do PAN Ernesto Morais ter questionado o “impacto na zona” daquele parque subterrâneo, que terá capacidade para cerca de 200 lugares.

“Tenho algumas reticências em relação à necessidade do parque (…) considerando que será um parque periférico parece-nos a nós que há uma carência de transportes alternativos”, defendeu.

A proposta visa, no mesmo concurso, a construção, exploração e manutenção, em regime de concessão de serviço público, do parque de estacionamento do Aviz e exploração e manutenção do parque de estacionamento da praça de D. João I, que tem capacidade para 380 lugares e cujo prazo de concessão termina em dezembro de 2021.

Uma proposta que gerou também dúvidas aos grupos da Assembleia Municipal do Porto do Bloco de Esquerda e da CDU.

Para o Bloco de Esquerda, a construção de um novo parque de estacionamento subterrâneo na cidade não é “uma decisão razoável”.

“Parece-nos extemporâneo avançar com uma proposta destas”, defendeu o deputado Pedro Lourenço.

Já o deputado da CDU Artur Ribeiro afirmou não entender “o porquê” de se juntar no mesmo contrato as duas concessões.

Em resposta aos deputados, o independente Rui Moreira salientou que esta é uma forma de “testar o mercado”.

“Esta é uma ligação que faz sentido, ou seja, nós estamos a dizer assim: quem quer ficar com aquilo que é mais apetecível, que é um parque estabilizado em que a procura é estabilizada, tem de simultaneamente dar um contributo para aquilo que é o interesse público, que é construir um parque (…) Pareceu-nos interessante testar o mercado”, concluiu o autarca.

A proposta, aprovada com os votos contra da CDU, do BE e do PAN, prevê que concluído procedimento concursal para a elaboração do projeto e realização da empreitada, o vencedor do concurso tenha dois anos para abrir ao público o novo parque que ficará em regime de concessão pelo prazo de 20 anos.

Segundo a proposta, o concessionário vai assegurar “todos os custos de construção, manutenção e exploração”, já ao município caberá “uma receita mínima de 1% da que seja efetivamente cobrada pelo concessionário, podendo vir a ser superior em função da proposta ganhadora”.

Entre as zonas incluídas no novo zonamento, está a União de Freguesias de Aldoar, Foz e Nevogilde.

Esta medida “pretende beneficiar a qualidade de vida da população residente nesta União de Freguesias, assim como beneficiar os comerciantes que vêm no estacionamento anárquico e prolongado durante o dia um óbice ao desenvolvimento do tecido económico local”, de acordo com o município.

Por outro lado, a aprovação do novo zonamento para o estacionamento taxado à superfície e implementação torna viável a construção de novos parques de estacionamento subterrâneos que, “pelo valor do investimento implicado, estariam sempre comprometidos sem a existência de regulação do estacionamento à superfície”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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