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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

NOVOS SATÉLITES VÃO PERMITIR MAIOR E MELHOR PREVISÃO DO CLIMA

A Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos anunciou hoje o lançamento, no final do ano, de uma nova geração que melhorará e acelerará o envio de dados a meteorologistas de toda a Europa sobre acontecimentos climáticos graves.

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A Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos anunciou hoje o lançamento, no final do ano, de uma nova geração que melhorará e acelerará o envio de dados a meteorologistas de toda a Europa sobre acontecimentos climáticos graves.

Com este equipamento será possível prevenir melhor o impacto dos fenómenos climáticos extremos.

O diretor-geral do organismo (Eumetsat), Phil Evans, destacou durante a apresentação do novo sistema, batizado de “Meteosat de terceira geração”, o caráter “revolucionário” destes satélites, que poderão “proporcionar dados de maior qualidade, em maior resolução e mais detalhados das nuvens, e de forma mais frequente do que podia fazer-se até agora”.

Em concreto, explicou, os serviços meteorológicos europeus chegarão a receber 30 vezes mais informação, com mais qualidade e a um ritmo de uma atualização a cada dois minutos e meio, mais de quatro vezes mais rápido do que agora.

Os novos satélites contam com características como um detetor de raios na atmosfera, que comprova “nuvem a nuvem” e, entre outras funções, “permitirá aos meteorologistas europeus vigiar pela primera vez o ciclo completo de vida de uma tempestade: desde a instabilidade inicial na atmosfera, antes de se formarem sequer as nuvens, até aos raios”.

Esta nova generação de satélites ajudará os serviços meteorológicos a dispor da informação que necessitam para “prever de forma precisa e rápida eventos meteorológicos severos em desenvolvimento, para ajudar a manter a salvo as suas comunidades e proteger e impulsionar a economia”.

Além dos satélites de imagem, será colocado em órbita um segundo tipo de aparelho que permite captar imagens da atmosfera em três dimensões, para localizar as áreas onde há instabilidade e,portanto, maior probabilidade de se formar uma tempestade, assim como a sua evolução, crescimento e onde vai ser mais intensa.

“Devido ao facto de a mudança climática estar a aumentar tanto a frequência como o impacto destes eventos climáticos severos, compreende-se a importância da previsão do tempo, tanto agora como no futuro”, sublinhou Evans, que apontou o desastre causado pelas inundações no centro da Europa no verão de 2021, com mais de 180 mortos.

O sistema procura precisamente reduzir o impacto económico dos fenómenos meteorológicos graves, que causaram perdas económicas de 520.000 milhões de euros no Espaço Económico Europeu nos últimos 40 anos, calcula a Agência Europeia do Meio Ambiente.

O primeiro satélite do sistema, que proporcionará imagens de maior resolução e mais precisas da Europa e de África a cada 10 minutos, será lançado em finais do ano, enquanto o terceiro dos satélites da constelação entrará em órbita e estará operacional por volta de 2026.

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CIENTISTAS CRIAM CÉLULAS PARA TRATAMENTO DA DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH

Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

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Uma equipa de cientistas liderada pela Universidade de Coimbra conseguiu criar células estaminais humanas, a partir de células da pele, que têm potencial para o tratamento de longa duração da doença de Machado-Joseph, segundo um estudo hoje divulgado.

A Universidade de Coimbra referiu que esta investigação abre caminho para o desenvolvimento de células que possam vir a ser usadas no tratamento desta doença neurodegenerativa que afeta, nomeadamente, os movimentos e a articulação verbal, e que tem grande incidência em Portugal.

A líder do estudo, Liliana Mendonça, explicou que a descoberta feita pela equipa de investigação demonstra a viabilidade da aplicação de terapias personalizadas a pessoas portadoras desta doença, através da criação de células estaminais dos doentes que se pretendem tratar.

Isto irá traduzir-se numa maior aceitação do transplante, frisou a investigadora do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e do Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB).

Consideradas muito versáteis, as células estaminais permitem dar origem a células especializadas de vários tecidos e órgãos do corpo humano.

A doença de Machado-Joseph ainda não tem tratamento. O cerebelo é uma das regiões do cérebro mais afetadas, levando a extensa morte neuronal, dificuldades de coordenação motora, de deglutição e de articulação do discurso.

“Tem uma grande prevalência nos Açores, especialmente na ilha das Flores, que regista a maior incidência da doença a nível mundial”, contou a investigadora.

A equipa de investigação criou células que demonstraram ter capacidade de originar neurónios em culturas celulares (conjunto de técnicas para testar o comportamento de células num ambiente artificial) e também em organóides cerebrais (tecidos gerados ‘in vitro’, ou seja, fora de organismos vivos).

Segundo Liliana Mendonça, simultaneamente, os investigadores observaram que as células estaminais humanas sobreviveram até seis meses após transplante no cerebelo do modelo animal, tendo-se diferenciado em células da glia (células do sistema nervoso central que desempenham diversas funções) e neurónios, o que significa que revelaram ter potencial para atuar positivamente no controlo de doenças neurodegenerativas.

“Existe uma elevada necessidade de desenvolver estratégias terapêuticas que possam tratar doenças neurodegenerativas, que, de forma robusta, melhorem a qualidade de vida dos doentes, contribuindo, assim, para reduzir os encargos de saúde dos sistemas de saúde e das famílias destes doentes”, alertou.

Este trabalho, que foi desenvolvido pela equipa do Grupo de Investigação de Terapias Génicas e Estaminais para o Cérebro do CNC-UC, encontra-se a ser aprofundado.

Um dos objetivos é estudar de que forma é que estas células conseguem melhorar os problemas de coordenação motora da doença, com recurso a um modelo animal.

A coordenadora da investigação avançou que os cientistas vão também desenvolver estratégias para melhorar a migração das células e, seguidamente, a sua diferenciação em neurónios cerebelares, após o seu transplante para o cérebro, algo que pode aumentar significativamente os efeitos terapêuticos destas células.

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IDENTIFICADAS CÉLULAS-CHAVE PARA PREVENIR A ATEROSCLEROSE NO SÍNDROME DA PROGÉRIA

Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

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Uma equipa internacional de investigadores identificou as células-chave para prevenir a aterosclerose em pessoas que sofrem do síndrome de progéria, uma doença muito rara que causa envelhecimento prematuro e acelerado de quem a sofre.

A síndrome de Progéria é uma doença genética extremamente rara que afeta 1 em 20 milhões de pessoas, e estima-se que afete cerca de 400 crianças em todo o mundo. A doença é caracterizada por induzir envelhecimento acelerado, aterosclerose grave e morte prematura em idade média de aproximadamente 15 anos.

Os resultados da nova investigação foram publicados esta segunda-feira no The Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e participaram no estudo cientistas do Centro Nacional de Investigação Cardiovascular (CNIC) do Instituto de Saúde Carlos III, do Centro de Investigação em Rede de Doenças Cardiovasculares, do Centro de Investigação Biológica Margarita Salas do Conselho Superior de Investigação Científica, da Universidade de Oviedo (todos em Espanha) e da Universidade Queen Mary de Londres (Reino Unido).

As doenças raras representam um grande problema social e de saúde, uma vez que se estima que existam perto de 7.000 e que afetem sete por cento da população mundial, recordou o CNIC, citado pela agência Efe.

Embora os pacientes com este síndrome normalmente não apresentem os fatores de risco cardiovasculares típicos (hipercolesterolemia, obesidade ou tabagismo), a sua principal causa de morte são as complicações da aterosclerose, como enfarte do miocárdio, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca.

Atualmente não há cura para a progéria, observou o CNIC, e enfatizou a urgência do desenvolvimento de novas terapias que previnam a aterosclerose e outras alterações vasculares associadas à doença para aumentar a expectativa de vida dos pacientes.

A causa genética da doença é uma mutação num gene (LMNA) que provoca a expressão da progerina, uma versão mutante da proteína nuclear “lamina A” que induz numerosos efeitos nocivos a nível celular e do organismo, explicou o CNIC, em comunicado.

Estudos recentes desta síndrome realizados em modelos animais mostraram que é possível corrigir esta mutação através da edição genética, e que a consequente eliminação da progerina e recuperação da expressão da “lâmina A” melhora as alterações características do doenças e prolonga a expectativa de vida.

Para otimizar a terapia genética para o potencial tratamento de pacientes com progéria, é importante identificar os tipos de células nos quais a deleção da progerina produz mais benefícios.

Para responder a esta questão, o laboratório do investigador Vicente Andrés (CNIC) gerou ratos com esta síndrome e os investigadores apontaram as células musculares lisas vasculares como um possível alvo terapêutico para combater a aterosclerose prematura na progéria.

No novo trabalho publicado pela PNAS e utilizando os mesmos tipos de ratos, os investigadores estudaram se a aterosclerose associada a esta síndrome pode ser evitada suprimindo a progerina e restaurando a “lâmina A” nas células “endoteliais” ou em células musculares lisas vasculares.

Os cientistas descobriram assim que a eliminação da progerina nas células endoteliais não trazia nenhum benefício, mas trazia quando era eliminada nas células musculares lisas vasculares.

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