ECONOMIA & FINANÇAS
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS QUE SE REFORMARAM EM 2021 ULTRAPASSOU OS 16 MIL
O número de funcionários públicos que ao longo de 2021 entrou na reforma ascende a 16.078, sendo este o segundo número mais elevado dos últimos cinco anos, segundo os dados da Síntese da Execução Orçamental.
O número de funcionários públicos que ao longo de 2021 entrou na reforma ascende a 16.078, sendo este o segundo número mais elevado dos últimos cinco anos, segundo os dados da Síntese da Execução Orçamental.
Aquele total de novos reformados da Caixa Geral de Aposentações (CGA) inclui as reformas por velhice e outros motivos e as reformas por invalidez registadas de janeiro a dezembro do ano passado.
Estas 16.078 novas reformas traduzem uma ligeira descida face ao número registado em 2020 (em que as saídas para a aposentação na função pública totalizaram 16.696), mas superam as dos anos anteriores, particularmente as de 2016, ano que a CGA contabilizou 8.727 reformas.
De acordo com os dados da Síntese de Execução Orçamental até dezembro, divulgados no final da semana passada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), no último mês do ano de 2021 a CGA contabilizava um total de 414.572 reformas por velhice e outros motivos a que se somavam 67.370 reformas por invalidez. Na mesma data o número de subscritores era de 402.099.
Recorde-se que desde 01 de janeiro de 2006 que a Caixa Geral de Aposentações deixou de receber novos subscritores, por se ter tornado um regime fechado, com os funcionários públicos admitidos após aquela data a serem inscritos na Segurança Social.
No Relatório e Contas de 2020 é referido que a população de subscritores (ou seja, dos funcionários públicos que descontam para a CGA) tem decrescido a uma média anual de 3,2% desde 2011 devido precisamente ao facto de este se ter tornado um regime fechado em 2006.
ECONOMIA & FINANÇAS
MÁRIO CENTENO DEFENDE QUE HÁ CONDIÇÕES PARA CORTES NAS TAXAS DE JURO
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, considerou hoje que, perante as atuais circunstâncias, o Banco Central Europeu (BCE) tem condições para avançar com vários cortes nas taxas de juro este ano.
“A linha de base hoje é compatível com vários cortes nas taxas no decorrer do ano. Mas não vamos decidir todos eles em uma reunião”, disse Mário Centeno, em entrevista à CNBC, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial que decorrem esta semana em Washington, nos EUA.
O governador do Banco de Portugal disse que com base nas condições da zona euro não encontrava nenhuma razão para o BCE não avançar com uma redução das taxas em junho e continuar a fazê-lo depois disso, desde que a inflação não saia da trajetória de diminuição.
Para Mário Centeno, é assim “o momento” para alterar a política monetária, salientado que a reunião de junho será importante neste sentido.
Na última reunião, o Conselho do BCE decidiu manter as taxas de juro inalteradas, com a principal taxa de refinanciamento em 4,5%, o nível mais alto desde 2001, mas mostrou-se aberto a reduzi-las se a inflação continuar a sua dinâmica de descida.
A presidente do BCE, Christine Lagarde, tem sinalizado abertura da instituição para um possível corte das taxas na reunião de junho, contudo, recordou que a instituição não se “comprometeu previamente” com qualquer trajetória nas taxas, pelo que a redução do preço do dinheiro em junho não implicará que as taxas de juro continuem a descer.
ECONOMIA & FINANÇAS
ERSE PROPÕE DESCIDA NOS PREÇOS DA LUZ DE 0,1% NO MERCADO REGULADO
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos propôs hoje uma descida dos preços de eletricidade de 0,1% a partir de junho, face a maio, no mercado regulado, segundo um comunicado divulgado pelo regulador.
“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (908 mil clientes em fevereiro) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, o preço médio das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN), entre maio e junho de 2024, observa uma ligeira redução, de -0,1%”, disse a ERSE.
Ainda assim, “face ao preço médio de 2023, os consumidores observam, em 2024, um acréscimo de 2,8% no preço de venda final”, sendo que “este acréscimo é inferior ao previamente anunciado para este ano, de 2,9%”.
Segundo a ERSE, “considerando o valor em BTN como representativo para os consumidores domésticos, estes observam, em cinco anos, um aumento médio anual de 0,9% no preço final”.
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