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NUNO ALMEIDA É O NOVO BISPO DA DIOCESE DE BRAGANÇA-MIRANDA

O bispo auxiliar de Braga Nuno Almeida foi hoje nomeado bispo de Bragança-Miranda, que se encontrava sem ocupante há mais de um ano, depois de José Cordeiro ter ido para arcebispo de Braga, anunciou a diocese.

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O bispo auxiliar de Braga Nuno Almeida foi hoje nomeado bispo de Bragança-Miranda, que se encontrava sem ocupante há mais de um ano, depois de José Cordeiro ter ido para arcebispo de Braga, anunciou a diocese.

A gestão tem sido feita pelo administrador diocesano Adelino Paes, que assina o comunicado enviado à Lusa, em que é feito o anúncio de que o papa Francisco “acaba de nomear D. Nuno Manuel dos Santos Almeida 45.º Bispo da Diocese de Bragança-Miranda”.

A diocese “recebe a notícia com jubilosa e manifesta alegria”, lê-se no comunicado, em que é explicado que o novo bispo, de 61 anos, é proveniente “do presbitério da diocese de Viseu onde recebeu a ordenação episcopal.

Segundo a nota diocesana, Nuno Almeida “vem exercendo como bispo Auxiliar de Braga” e “conhece a realidade da diocese de Bragança-Miranda”, onde “foi docente dos padres mais novos, no Instituto Superior de Teologia de Viseu”.

O novo bispo esteve na diocese do nordeste transmontano em 24 de maio de 2022, no encontro dos bispos da província eclesiástica e na bênção da primeira pedra do Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja, em Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro.

Em dezembro de 2022 participou também, na catedral de Bragança, na ordenação episcopal de Delfim Gomes como bispo auxiliar de Braga.

A diocese de Bragança-Miranda encontra-se em “sede vacante” (sem ocupante) desde fevereiro de 2022, data em que José Cordeiro tomou posse em Braga, depois de uma década à frente da diocese de onde é natural e onde se tornou o mais jovem bispo de Portugal.

A ordenação decorrerá no prazo máximo de dois meses.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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