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NACIONAL

O CANCRO É A DOENÇA QUE MAIS PREOCUPA OS PORTUGUESES

O cancro é a doença que mais preocupa os portugueses e os tumores do pulmão e mama são os que causam mais apreensão, segundo um estudo a nível nacional baseado em entrevistas presenciais a mais de mil adultos.

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O cancro é a doença que mais preocupa os portugueses e os tumores do pulmão e mama são os que causam mais apreensão, segundo um estudo a nível nacional baseado em entrevistas presenciais a mais de mil adultos.

Um quarto dos portugueses entrevistados refere o cancro do pulmão como o tipo de doença oncológica que maior preocupação causa, logo seguido do cancro da mama, com 21%.

O estudo, realizado pela consultora GFK para uma farmacêutica, vai ser hoje apresentado no âmbito das comemorações dos 10 anos da Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão — Pulmonale.

Dentro dos vários tipos de tumor, seguem-se depois nas preocupações dos portugueses o cancro do pâncreas, o da próstata, o do intestino ou colorretal e o do estômago, segundo os dados a que a agência Lusa teve acesso.

Nas entrevistas realizadas para o estudo, a saúde surge como tema que maior atenção merece, seguido da justiça e da educação, numa análise que pretende aferir o conhecimento da população sobre avanços na área da saúde.

O responsável pelo estudo, António Gomes, explicou à agência Lusa que a questão sobre os “assuntos que merecem mais atenção” foi posta de forma aberta, sem limitação de temas.

Dentro da área da saúde, 86% dos inquiridos elegeu o cancro como a doença que maior preocupação ou atenção merece. Seguem-se depois as doenças cardiovasculares, a diabetes e a esclerose múltipla.

Entre as razões para o facto de o cancro ser o maior fator de preocupação surge o facto de ser “uma doença com elevada mortalidade”.

De todos os tipos de cancro o do pulmão é o mais receado pelos portugueses inquiridos neste estudo.

A presidente da associação Pulmonale encara sem surpresa que o cancro do pulmão seja considerado como o mais preocupante, já que “é o mais mortífero em todo o mundo e continua a ter uma evolução preocupante, com crescimento de casos nas mulheres”.

Em declarações à Lusa, Isabel Magalhães refere que esta perceção dos portugueses está muito ligada ao facto de, durante muitos anos, o diagnóstico de cancro do pulmão ser “quase uma sentença de morte”, embora nos últimos anos tenha havido evoluções na inovação terapêutica que dão mais anos de vida e com maior qualidade.

Quase quatro em cada 10 dos mais de mil entrevistados no estudo consideram que a inovação na área da saúde é equivalente à das outras áreas, enquanto 21% defende que é maior na saúde. Para os inquiridos, a inovação em saúde significa sobretudo o surgimento de terapêuticas mais eficazes, essencialmente na oncologia.

Quanto à imunoterapia, um tratamento considerado inovador para o cancro, apenas 20% dos inquiridos conhecem ou já ouviram falar deste tratamento, embora muitos não saibam explicar em que consiste.

A presidente da Pulmonale reconhece que o estudo vem demonstrar que há ainda um desconhecimento generalizado em relação à imunoterapia, embora destaque que 86% dos inquiridos admite ser importante ter mais conhecimento sobre o assunto.

Em termos genéricos, a imunoterapia é uma forma considerada inovadora de tratamento para o cancro, através da qual se induz uma ativação do sistema imunitário. As células do próprio organismo, que o defendem naturalmente contra as infeções, serão estimuladas a defendê-lo também contra o cancro.

O estudo mostrou ainda que a quase totalidade dos inquiridos (91%) refere a quimioterapia como o tratamento mais usado para tratar o cancro, surgindo a radioterapia em segundo lugar.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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