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CUIDADO O CANCRO TESTICULAR

Os principais sintomas e sinais de alarme, o autoexame testicular que deve fazer e o tratamento possível para uma doença que, nos países desenvolvidos, atinge entre três a seis em 100.000 homens. Vê mais sobre algo que deves saber …

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CANCRO TESTICULAR

Nos países desenvolvidos, verificam-se, em média, entre três a seis novos pacientes com cancro testicular, por cada 100.000 homens, todos os anos. O número de novos pacientes aumenta todos os anos. Se os seus testículos não desceram para o escroto na infância (criptorquidia) ou se teve uma hérnia inguinal, tem uma probabilidade acrescida de 5 a 20% de vir a ter cancro testicular. Existem numerosos fatores de risco, mas atualmente ainda se está a investigar as suas influências.

Os estudos levados a cabo nos últimos anos têm incidido sobre a história clínica familiar, a puberdade antecipada, a idade da mãe no parto, o peso ao nascimento, a sujeição a fumo durante a gravidez e ainda a diversos tipos de radiação ao longo do período de crescimento. O cancro testicular é detetado inicialmente como uma pequena protuberância ou inchaço que pode sentir durante o autoexame dos testículos.

Nem todos os inchaços são cancerosos. Por isso, não entre em pânico e consulte o seu médico assim que possível. Deve estar especialmente atento aos seguintes sinais:

– Um aumento ou diminuição gradual ou súbita do tamanho dos testículos

– Uma protuberância dolorosa ou indolor ou inchaço de alguma zona dos testículos

– Uma sensação de peso no escroto

– Uma dor persistente na parte inferior do abdómen, da virilha ou do escroto

– Uma dor no abdómen ou nas costas

– Uma pressão das glândulas linfáticas na bexiga (pode mostrar sintomas de doença renal)

– Uma ginecomastia (crescimento mamário) no caso de tumores testiculares de hormonas ativas

A importância do autoexame dos testículos:

Um tumor surge normalmente na parte frontal dos testículos. É aconselhável que examine os seus uma vez por mês no mesmo dia e à mesma hora. Deve escolher um local quente para que os seus testículos estejam relaxados. É melhor se fizer o autoexame depois de um duche ou um banho quente.

Deve sempre examinar um testículo de cada vez, para que o outro sirva de termo de comparação. Antes de mais, deve conhecer muito bem a estrutura dos seus testículos, sobretudo onde estão localizados os vasos, o epidídimo, o canal deferente. Assim será mais fácil detectar qualquer alteração.

Como examinar os seus testículos:

1. Segure o escroto com as mãos, de modo a deixar o polegar e alguns dedos livres para conseguir tocar nas várias zonas dos testículos.

2. Examine cada testículo em separado. Faça-o gentilmente e de acordo com a seguinte ordem:

– Primeiro examine o epidídimo. Deve sentir um tecido suave e delicado na direção da parte de trás de cada testículo.

– Depois, o canal deferente estende-se do epidídimo até à uretra, localizado na parte de trás dos testículos. Deve sentir um tubo firme, muscular e liso.

– Finalmente, examine os testículos em si. Deverão ser suaves e sem inchaços ou protuberâncias. Um alto ou um inchaço pode frequentemente surgir na parte da frente dos testículos. Poderá sentir uma protuberância, com tamanho semelhante a uma ervilha, que não é necessariamente sinal de doença. Contudo, todos os altos nos testículos devem ser analisados, independentemente do tamanho ou do seu posicionamento.

3. Examine os dois testículos de forma semelhante.

O tratamento do cancro testicular

O tratamento do cancro testicular é muito eficaz. Cerca de 90% dos homens conseguem curar-se. Pode iniciar o tratamento adequado depois do seu médico fazer o diagnóstico. Na maioria dos casos, os homens são sujeitos a uma intervenção cirúrgica, na qual o testículo é totalmente removido. Depois é administrado um tratamento adicional, na forma de quimioterapia. Mesmo se só tiver um testículo, é necessário proceder ao autoexame e a exames médicos regulares.

Há essa necessidade, uma vez que há uma grande probabilidade de reincidência do cancro testicular. Muitas vezes, o cancro testicular espalha-se para outras partes do corpo. Assim, é de suma importância que examine regularmente os seus testículos, para que consiga detetar atempadamente um cancro. Os tratamentos para outros tipos de cancro não são tão eficazes como o tratamento do cancro testicular. Não tenha medo de consultar o seu médico. Afinal, poderá estar a pôr a sua vida em risco.

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MENOPAUSA: 50% DAS MULHERES EM PORTUGAL ASSUMEM “SENTIR-SE MAL”

Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

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Cerca de metade das 1,2 milhões mulheres (12% da população) que passa atualmente pelo período da menopausa em Portugal “assume mal-estar” nesta fase, indica uma investigação do seguro de saúde Médis, cujas conclusões foram divulgadas esta quarta-feira.

Esta é “a maior de todas as fases da saúde da mulher, ocupando, em média, 40% das suas vidas” e “é, também, a fase em que mais sofrem: cerca de metade das mulheres assumem mal-estar nesta fase o que, comparando com o mal-estar exibido na puberdade (20% das mulheres) é um número 140% superior, e comparando com o mal-estar exibido na maternidade (12% das mulheres) é um número 300% superior”.

A investigação deu continuidade ao estudo, realizado através do projeto Saúdes da Médis e divulgado em 2022, “Saúde e bem-estar das Mulheres, um Potencial a alcançar”, aprofundando o tema da menopausa.

Realizado durante “27 meses”, o trabalho teve por base “245 entrevistas quantitativas, cinco grupos de referência e quatro conversas aprofundadas com profissionais de saúde”, tendo sido entrevistadas 33 mulheres entre os 45 e os 65 anos.

“Vivemos numa sociedade que não está preparada para falar abertamente sobre a menopausa e até a esconde. Isto colide com a necessidade, que ouvimos da boca da maioria das mulheres com quem falámos, que vai precisamente em sentido contrário, ou seja, querem e precisam expor, sem tabus, sintomas, medos e anseios em relação ao tema“, alertou Maria Silveira, responsável de Orquestração Estratégica, Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, ao qual pertence a Médis.

A investigação complementa a classificação médica e científica da menopausa, que a divide em três fases – perimenopausa, menopausa e pós-menopausa -, e “tendo em conta a visão e os sentimentos das mulheres (a subjetividade)” associa quatro “estados de alma” ao processo: desconhecimento, sofrimento, gestão e libertação.

Segundo o estudo, a fase da menopausa é “muito pouco valorizada e falada” também pelos “médicos e profissionais de saúde”, apesar de lhe serem associados “mais de 30 sintomas” e de 72% das mulheres entre os 45 e os 60 anos viverem num estado permanente de tensão e 50% afirmarem já ter tido um esgotamento ou depressão.

Por outro lado, o facto de não ser “pensada ou preparada (ao contrário da maternidade e da menstruação), aumenta a dificuldade” na sua gestão.

De acordo com os dados da investigação, 52% das mulheres afirmam estar mal ou medianamente preparadas para lidar com esta fase de vida.

Os “desconfortos mais manifestados” são os afrontamentos (69%), dores nas articulações (49%), suores noturnos e/ou perturbações do sono (48%), ansiedade (45%), secura vaginal (42%) e diminuição da libido (37%).

“A nível profissional, 65% das mulheres que se encontram nesta condição sentem discriminação no local de trabalho e 22% já pensou mudar ou abandonar o seu trabalho“.

Quanto à “libertação”, considera-se que, embora seja uma fase pouco falada, deve ser destacada, já que apesar de “alguns dos sintomas poderem durar mais de uma década, a maioria deles acaba por se desvanecer” e “apenas 20% das mulheres dizem ter sintomas há mais de cinco anos”.

“A menopausa não é uma doença, mas uma condição. Sendo diferente de mulher para mulher, existem tantas menopausas quantas as mulheres, o que também dificulta”, disse Maria Silveira, citada num comunicado sobre a iniciativa de hoje “Dar ouvidos e voz à Menopausa”, para divulgar o estudo e que incluiu uma mesa-redonda.

A responsável diz por isso que “ouvir estas mulheres, orientá-las e dar-lhes voz é, em si mesmo, um ótimo ‘medicamento’, além, claro, de um acompanhamento holístico (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico)”.

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CÃES E GATOS PODERÃO TRANSMITIR “SUPERBACTÉRIAS” A HUMANOS – ESTUDO

Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

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Um estudo realizado em Portugal e no Reino Unido sugere que cães e gatos de estimação desempenham um papel importante na propagação de bactérias resistentes a antibióticos.

Em comunicado divulgado este sábado, a Sociedade Europeia de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ESCMID na sigla em inglês) adianta que a investigação vai ser apresentada no seu Congresso Global a decorrer em Barcelona (Espanha) entre 27 e 30 de abril.

Tendo encontrado “indícios da transmissão de bactérias multirresistentes entre cães e gatos doentes e os seus donos saudáveis em Portugal e no Reino Unido”, o trabalho levanta preocupações “de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais”.

Neste sentido, chama a atenção para a importância de incluir famílias com animais de estimação em programas de vigilância da resistência aos antibióticos, indica o comunicado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a resistência aos antibióticos como uma das maiores ameaças à saúde pública que a humanidade enfrenta.

As infeções resistentes aos medicamentos matam anualmente em todo o mundo mais de 1,2 milhões de pessoas e prevê-se que em 2050 sejam 10 milhões, se não forem tomadas medidas.

“Estudos recentes indicam que a transmissão de bactérias de resistência antimicrobiana (RAM) entre humanos e animais, incluindo animais de estimação, é crucial na manutenção dos níveis de resistência, desafiando a crença tradicional de que os humanos são os principais portadores de bactérias RAM na comunidade”, afirma a investigadora principal Juliana Menezes, citada no comunicado.

“Analisar e compreender a transmissão de bactérias RAM de animais de estimação para humanos é essencial para combater eficazmente a resistência antimicrobiana” em pessoas e animais, acrescenta a estudante de doutoramento, do Laboratório de Resistência aos Antibióticos do Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa.

O estudo envolveu cinco gatos, 38 cães e 78 pessoas em 43 casas em Portugal e 22 cães e 56 indivíduos em 22 habitações no Reino Unido. Todos os humanos eram saudáveis e todos os animais de estimação tinham infeções da pele e tecidos moles ou infeções do sistema urinário.

Os cientistas testaram amostras de fezes e urina e esfregaços de pele dos animais e dos seus donos para detetar Enterobacterales (família de bactérias que inclui a Escherichia coli e a Klebsiella pneumoniae) resistentes a antibióticos comuns.

O foco foram as bactérias resistentes “às cefalosporinas de terceira geração” (dos mais importantes antibióticos, segundo a OMS) e “às carbapenemas (parte da última linha de defesa quando outros antibióticos falham)”.

Segundo o comunicado, “não foi possível comprovar a direção da transmissão”, mas “em três dos lares de Portugal, o timing dos testes positivos para a bactéria produtora de ESBL/AmpC sugere fortemente que, pelo menos nestes casos, a bactéria tinha passado do animal de estimação para o humano”.

Juliana Menezes considera que “aprender mais sobre a resistência nos animais de estimação ajudaria no desenvolvimento de intervenções fundamentadas e direcionadas, para defender a saúde animal e humana”.

Carícias, toques ou beijos e tocar nas fezes do animal permitem a passagem das bactérias entre os cães e os gatos e os seus donos, pelo que os investigadores pedem atenção à lavagem das mãos após fazer festas aos animais ou tratar dos seus dejetos.

“Quando o seu animal de estimação não estiver bem, analise a possibilidade de o isolar num quarto para evitar a propagação de bactérias pela casa e limpe bem o resto da habitação”, aconselha a investigadora.

Todos os cães e gatos ficaram sem infeções depois de terem sido tratados.

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