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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

O CARRO SUPERSÓNICO

O “Carro Supersónico” está quase pronto, e vai ser mais rápido que uma bala !!! O “carro-foguete” Bloodhound SSC está a chegar e vai ser mais rápido do que uma bala. Este veículo único que ficará concluído em 2016 deverá bater o recorde mundial da velocidade em terra, atingindo os 1600 km/h em apenas 55 segundos.

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O “Carro Supersónico” está quase pronto, e vai ser mais rápido que uma bala !!! O “carro-foguete” Bloodhound SSC está a chegar e vai ser mais rápido do que uma bala. Este veículo único que ficará concluído em 2016 deverá bater o recorde mundial da velocidade em terra, atingindo os 1600 km/h em apenas 55 segundos.

O “carro-foguete” Bloodhound SSC está a chegar e vai ser mais rápido do que uma bala. Este veículo único que ficará concluído em 2016 deverá bater o recorde mundial da velocidade em terra, atingindo os 1600 km/h em apenas 55 segundos.

Esse é o grande objectivo deste projecto monumental que conta com a colaboração de 280 empresas de todo o mundo com a missão de concluírem “o mais extraordinário e mais complexo carro de corridas” jamais fabricado.

Equipado com motores a gasolina, a jacto e a propulsão de foguete, o Bloodhound SSC está a ser construído no Reino Unido, por uma equipa de especialistas aeronáuticos e de Fórmula Um, e quando concluído vai atingir uma velocidade superior a 1600 km/h.

É essa, pelo menos, a expectativa em torno deste carro supersónico.

A primeira fase desta tentativa de recorde de velocidade terrestre vai decorrer em 2016, na África do Sul, e o carro-foguete vai tentar atingir os 1287 km/h (o actual recorde é de 1227 km/h).

E se esse teste correr bem, algures em 2017, decorrerá a tentativa de ultrapassar a barreira dos 1600 km/h.

O Bloodhound SSC começará por usar o seu poderoso motor de turbina a jacto, emprestado de um avião caça-bombardeiro Eurofighter Typhoon, que o vai impulsionar até aos 482 km/h.

Só depois entrará em acção o potente motor de foguete, catapultando-o para os almejados 1600 km/h.

Finalmente, será accionado o super-alimentado motor do tipo V8 Jaguar com o intuito de fornecer ao foguete combustível de peróxido de hidrogénio ao longo da viagem.

Estes três motores garantem ao carro uma potência equivalente a 180 carros de Fórmula Um.

Espera-se que o carro supersónico percorra 1.6 quilómetros em apenas 3.6 segundos – isto é, que seja mais rápido do que uma bala.

A expectativa é de que atinja os 1600 km/h em apenas 55 segundos e que inspire “a futura geração de cientistas e de engenheiros”.

Para lá do desafio tecnológico e de engenharia, este projecto tem também o envolvimento de cerca de 700 escolas e a missão educativa de “inspirar as crianças para a Ciência, a Tecnologia, a Engenharia e a Matemática”.

Aqui fica o Vídeo:

RÁDIO REGIONAL | WEB TV
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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

O MANTO DA TERRA É MENOS MISTURADO DO QUE SE PENSAVA – ESTUDO

Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.

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Um estudo sismológico indica que as duas enormes ‘ilhas’ existentes sob a superfície da Terra estão a uma temperatura mais elevada do que o material circundante, indicando que o manto da Terra é menos misturado do que se pensava.

Ambas as ‘ilhas’ foram descobertas no final do século passado. Os investigadores definem-nas como dois “supercontinentes” localizados entre o núcleo e o manto da Terra: um sob África e o outro sob o Oceano Pacífico, ambos a mais de 2000 quilómetros abaixo da superfície da Terra.

“Estas duas grandes ilhas estão rodeadas por uma espécie de ‘cemitério’ de placas tectónicas que foram transportadas para lá por um processo de subducção, em que uma placa submerge sob outra e se afunda da superfície da Terra até uma profundidade de quase 3.000 quilómetros”, realçou Arwen Deuss, sismóloga da Universidade de Utrecht, nos Países Baixos, e uma das autoras do estudo publicado na quarta-feira na revista Nature.

Até agora, os modelos sísmicos utilizavam apenas velocidades de onda para distinguir a composição e as características térmicas de diferentes partes da estrutura interna da Terra.

A investigação atual combinou as velocidades das ondas com uma técnica chamada “observações de atenuação” que permitiu o estudo do interior da Terra em três dimensões, algo “fundamental para compreender a evolução da composição” do manto, apontaram os autores.

A nova técnica permitiu-lhes “obter uma visão do interior do planeta, semelhante à que os médicos obtêm do corpo humano através dos raios X”.

Os resultados indicaram que, quando atingem estas ‘ilhas’ interiores do tamanho de continentes, as ondas abrandam porque a temperatura é mais elevada.

Ao estudar a composição dos minerais no manto, os investigadores descobriram também que o tamanho dos grânulos minerais nestas ‘ilhas’ gigantes é visivelmente maior do que nas placas tectónicas ‘mortas’ que as rodeiam.

“Estes grânulos minerais não crescem de um dia para o outro, o que só pode significar uma coisa: são muito maiores, mais rígidos e, por isso, mais antigos do que os cemitérios de camadas mortas circundantes. Isto indica que as ‘ilhas’ não participam no fluxo no manto terrestre”, explicou outra autora, Sujania Talavera-Soza, da mesma universidade.

“Ao contrário do que nos ensinam os livros de geografia, o manto também não pode ser bem misturado. Há menos fluxo no manto terrestre do que pensamos”, acrescentou Talavera-Soza.

O conhecimento do manto terrestre é essencial para compreender a evolução do planeta e de outros fenómenos à superfície da Terra, como os vulcões e a formação de montanhas.

Para este tipo de investigação, os sismólogos aproveitam as oscilações provocadas por fortes sismos que ocorrem a grandes profundidades, como o que ocorreu na Bolívia em 1994 — 650 quilómetros abaixo da superfície — sem causar danos ou vítimas, e a descrição matemática da força destas oscilações.

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA LANÇA LIVRO PARA IDENTIFICAÇÃO DE ABELHAS DE PORTUGAL

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.

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A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) lançou um livro técnico para identificação de géneros de abelhas de Portugal.

A obra “Chaves Dicotómicas dos Géneros de Abelhas de Portugal. Hymenoptera: Anthophila”, uma adaptação e tradução de “Key to the Genera of European Bees (Hymenoptera: Anthophila)”, é o primeiro a ser publicado sobre o tema para Portugal e em português, revelou a FCTUC, em nota enviada à agência Lusa.

Produzido no âmbito dos projetos PolinizAÇÃO e EPIC-Bee, em colaboração com a Imprensa da Universidade de Coimbra, o livro já está disponível para ‘download’ gratuito.

“Desenvolvido como uma ferramenta para a identificação de géneros de abelhas, o livro destina-se principalmente a um público académico e técnico, constituindo um marco significativo no campo da entomologia e um contributo valioso para a conservação dos insetos polinizadores”, referiu a FCTUC.

A produção do livro técnico contou com o envolvimento de investigadores do FLOWer Lab do Centro de Ecologia Funcional e do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC, nomeadamente Hugo Gaspar, Sílvia Castro e João Loureiro.

“Este livro preenche uma lacuna de décadas na investigação sobre as abelhas selvagens em Portugal, uma vez que atualiza o conhecimento e aproxima-o da comunidade entomológica nacional através da adaptação e tradução para a língua portuguesa”, afirmou o entomólogo e aluno de doutoramento da FCTUC, Hugo Gaspar.

O trabalho “será extremamente útil não só para investigadores que trabalham no estudo e conservação de polinizadores, mas também para estudantes, naturalistas e para todos os que tiverem interesse em aprender sobre a identificação de abelhas”, acrescentou.

A obra contou também com a colaboração do investigador da Universidade do Porto, José Grosso-Silva, e da equipa de investigadores ligada ao Laboratório de Zoologia da Universidade de Mons (Bélgica), através dos projetos europeus Spring, Orbit e Epic-Bee.

A FCTUC declarou que este lançamento reforça o compromisso da Universidade de Coimbra em promover a ciência e desenvolver ferramentas de apoio à investigação científica e ao conhecimento sobre biodiversidade.

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