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NACIONAL

O “DITO PELO NÃO DITO”, CATARINA MARTINS DIZ QUE FOI UM “ERRO”

Foi tudo um “erro de análise”. Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, dá o dito por não dito no caso Robles.

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A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, foi forçada a mudar o discurso no âmbito da polémica em torno de Ricardo Robles. Depois da defesa inicial da actuação do ex-vereador da Câmara de Lisboa, no caso do prédio em Alfama, ela assume agora que, afinal, foi “contrária” aos princípios do partido.

“Houve um erro de análise da direcção política do Bloco de Esquerda” no âmbito do caso em torno de Ricardo Robles. É Catarina Martins quem o assume, em entrevista à RTP3, onde refere que “a contradição era grande” e que “não foi possível explicar” a polémica, o que “criava um entrave quotidiano no trabalho do próprio Ricardo na autarquia”.

Já depois da reunião com o Presidente da República, em Belém, Catarina Martins tinha dito que o negócio imobiliário de Robles “não corresponde àquilo que defende o Bloco de Esquerda”.

A líder bloquista muda, assim, o seu discurso, depois de inicialmente ter defendido Ricardo Robles, que renunciou ao cargo de vereador da Câmara de Lisboa no âmbito da polémica em torno do prédio que adquiriu por 347 mil euros em Alfama, uma zona nobre de Lisboa, e que foi posto à venda por 5,7 milhões de euros após obras de reabilitação.

Na semana passada, o Bloco anunciou, numa posição oficial, que a conduta de Robles “em nada diminuía a sua legitimidade” política. Catarina Martins também o defendeu, chegando a acusar o PSD de “perseguir o Bloco de Esquerda”, no seguimento do pedido de demissão do vereador.

As críticas que surgiram a esta posição do Bloco levaram a líder do partido a mudar o discurso, mas ainda assim, Catarina Martins elogia Robles pelo “trabalho extraordinário” desenvolvido como vereador.

A líder do Bloco também mostra a sua “indignação com notícias falsas” que apareceram e que diz serem resultado de “uma agenda política”. “Temos tido uma direita que não tendo programa político, tem vivido de casos”, acusa.

ZAP

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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