Ligue-se a nós

INTERNACIONAL

O MAIOR POLUENTE DE ESPANHA É QUEM PATROCINA A CIMEIRA DO CLIMA

O interesse publico e a necessidade de informar impõe-se. A notícia é do site ZAP que cita fontes do Russia Today e da autarca de Barcelona Ada Colau, revela que afinal o maior poluidor de Espanha é também o maiormaior patrocinador da Cimeira do Clima #COP25. E espante-se, dizem as fontes que o ‘patrocinador’ investiu dois milhões de euros que ainda são fiscalmente dedutíveis nos impostos desse ‘patrocinador poluente’. Mas desenganem-se os críticos, porque a portuguesa EDP é a quarta maior empresa poluidora em Espanha.

Online há

em

O interesse publico e a necessidade de informar impõe-se. A notícia é do site ZAP que cita fontes do Russia Today e da autarca de Barcelona Ada Colau, revela que afinal o maior poluidor de Espanha é também o maiormaior patrocinador da Cimeira do Clima #COP25. E espante-se, dizem as fontes que o ‘patrocinador’ investiu dois milhões de euros que ainda são fiscalmente dedutíveis nos impostos desse ‘patrocinador poluente’. Mas desenganem-se os críticos, porque a portuguesa EDP é a quarta maior empresa poluidora em Espanha.


A elétrica Endesa, a empresa que mais poluiu em Espanha durante 2018, é patrocinadora diamante da Cimeira das Nações Unidas sobre o clima (COP25), que arrancou esta segunda-feira em Madrid.

Em 2018, as empresas que mais contribuíram para as mudanças climáticas em Espanha foram a Endesa, Repsol, Naturgy, EDP, ArcelorMittal, Cepsa, Viesgo, Iberdrola, Cemex, Lafarge, Holcim e Cementos Portland, de acordo com o relatório “Emergência Climática em Espanha 2019”, elaborado pelo Observatório de Sustentabilidade, um projeto idependente sediado na Universidade de Alcalá, na capital espanhola.

O documento frisa que a maior parte destas empresas opera no campo energético.

Entre as empresas elencadas, a Endesa é apontada como a que mais polui em Espanha: a elétrica é responsável pela libertação de 23% das emissões industriais e 9% das totais no país. Em 2018, terá libertado cerca de 30 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa, de acordo com o mesmo observatório espanhol.

A empresa pagou dois milhões de euros para ser “patrocinadora diamante” da COP25, podendo parte deste valor ser recuperado através de incentivos e deducões fiscais, tal como observa a Russia Today.

Nesta segunda-feira, dia em que arrancou a cimeira da ONU, a Endesa comprou uma página completa de publicidade na maioria dos jornais espanhóis – quatro diário nacionais e um local, segundo detalha a imprensa espanhola.

“No dia em que é inaugurada a #COP25, a Endesa, a empresa que mais causa emissões [para a atmosfera] em Espanha, compra a capa da maioria dos jornais. [Esta é] uma imagem devastadora do descrédito mais do que justificado do atual sistema político, económico e dos média”, escreveu a presidente da Câmara de Barcelona, Ada Colau, numa publicação na sua conta oficial no Twitter.

A COP25 começa esta segunda-feira em Madrid, com a presença de 50 líderes mundiais, incluindo o primeiro-ministro português, António Costa.

Durante a 25.ª Conferência das Partes (COP25) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que se prolonga até 13 de dezembro, são esperadas delegações de 196 países, assim como os mais altos representantes da União Europeia e várias instituições internacionais, o que pressupõe “a totalidade dos países do mundo”, de acordo com um comunicado do Governo espanhol.

VEJA AINDA:

ZAP | RUSSIA TODAY

INTERNACIONAL

BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

Online há

em

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

LER MAIS

INTERNACIONAL

PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

Online há

em

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

LER MAIS

MAIS LIDAS