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OBRA NA PRAIA DO OURIGO NO PORTO VAI SER DEMOLIDA, DIZ MINISTRO DO AMBIENTE

O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, disse hoje que a obra em betão na Praia do Ourigo, no Porto, vai ser demolida, ou pelo dono ou pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, disse hoje que a obra em betão na Praia do Ourigo, no Porto, vai ser demolida, ou pelo dono ou pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“Sim, [a estrutura] vai ser demolida. Vai ser retirada dali. Há duas entidades para fazer a demolição: ou o próprio [dono obra] procede à demolição ou a APA terá de o fazer. E isso implica contratar um empreiteiro. Não vai ser certamente em 15 dias, mas vai ser tão rapidamente quanto isso for possível”, afirmou o ministro.

O governante falava aos jornalistas em Castelo Branco, à margem da inauguração do primeiro Posto de Carregamento Ultrarrápido (PCUR), instalado no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Em causa está a construção de um equipamento de apoio de praia localizado no areal da praia do Ourigo, no Porto, que está a gerar contestação por se tratar de uma estrutura em betão, e que levou várias forças políticas a pedir o embargo da obra.

João Pedro Matos Fernandes sublinhou que, face à polémica em torno desta estrutura, na quinta-feira reuniu com as três entidades envolvidas no processo (Câmara do Porto, APA e Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo), tendo-lhes transmitido que não fazia sentido ter uma estrutura daquelas no areal, tendo em conta as ameaças da ação climática e concretamente do avanço da água do mar.

“Houve um consenso muito grande à volta desta mesma vontade e de facto a APA já tinha preparado um parecer, mais detalhado, mais pensado, em que reconhecendo que o plano de ordenamento da orla costeira que ainda não está em vigor – estará daqui a dois/três meses – nunca permitiria que esta construção fosse feita. Deu, de facto, um parecer desfavorável”, sustentou.

Em função disso, o governante refere que a Câmara Municipal do Porto manifestou a sua solidariedade e assumiu as suas responsabilidades, comprometendo-se a retirar a licença.

“Agora é óbvio que há aqui ainda um dever. Um dever para quem viu aquela obra licenciada. Por isso, já na próxima semana, promovida pela APA, terá que haver uma reunião, repito legitimamente porém erradamente, com quem teve aquela obra licenciada”, concluiu.

Em resposta à Lusa, a Câmara do porto afirmou na quinta-feira que a APA vai reverter o parecer favorável emitido para a obra em betão naquela praia da cidade.

“A Câmara do Porto foi hoje informada em reunião no Ministério do Ambiente que a APA irá alterar o sentido do parecer favorável emitido para a obra em curso na Praia do Ourigo, ao abrigo de uma concessão da APDL [Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo]”, indicou a autarquia.

O município acrescentou, contudo, que irá proceder em conformidade relativamente à licença de construção quando for notificado dessa nova posição “vinculativa” da APA, que tem consequências ao nível da nulidade da licença.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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