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OBSERVATÓRIO DIZ QUE HOUVE VOLUNTARISMO EXCESSIVO NA GESTÃO DA PANDEMIA

Os peritos do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) consideram que houve voluntarismo excessivo na gestão da pandemia de covid-19 e insuficiências no planeamento de saúde e defendem a necessidade de um processo adequado de aconselhamento científico.

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Os peritos do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS) consideram que houve voluntarismo excessivo na gestão da pandemia de covid-19 e insuficiências no planeamento de saúde e defendem a necessidade de um processo adequado de aconselhamento científico.

No Relatório da Primavera, hoje divulgado, o OPSS faz uma análise preliminar à gestão da pandemia e aponta ainda a necessidade de investir nos serviços de saúde pública, de recuperar a resposta do Serviço Nacional de Saúde aos doentes não-covid, tornando-o mais capaz de “responder aos extraordinários desafios do envelhecimento”.

Como pontos positivos da experiência portuguesa, os autores do relatório apontam o “alinhamento da comunidade política” (Presidente da República, parlamento e Governo) e a “liderança, empenhamento e constante atenção” quer da parte da magistratura de influência do Presidente da República quer da condução do Governo.

A resposta do SNS à doença aguda e “a adesão de uma parte substancial da população portuguesa” aos comportamentos de proteção necessários, nomeadamente o distanciamento físico, utilização de máscaras e adesão à vacinação, são outros dos aspetos que merecem nota positiva.

Os especialistas consideram que a evolução imediata da pandemia está dependente da relação entre a evolução das variantes do vírus (associada à intensidade global da transmissão) e os progressos conseguidos com a vacina e na sua distribuição e acesso.

“Mas está também dependente, e de uma forma marcante, da qualidade das decisões internacionais, nacionais, locais e individuais na resposta ao desafio pandémico”, assinalam.

Para tal, insistem, “é indispensável começar, finamente, a articular as várias componentes que permitem uma gestão eficaz da pandemia: a análise, nas suas múltiplas dimensões, o aconselhamento científico, o planeamento e a comunicação, como fundamentos das decisões individuais e coletivas”.

No Relatório da Primavera deste ano, os especialistas sublinham que “só o conhecimento concreto da evolução dos acontecimentos” pode determinar quais as medidas a adotar e que nenhum poder político pode, ‘a priori’, prometer ou excluir medidas, “muito menos pressionar para que o conhecimento sobre os factos se molde às perceções políticas”.

Na análise preliminar à gestão da pandemia, os especialistas do OPSS consideram “razoável” pensar que o país, as pessoas, as organizações públicas e privadas, as instituições e os poderes políticos, face a uma situação de caráter tão excecional, “fizeram o melhor que lhes foi possível”, tendo em conta as capacidades disponíveis e as limitações reconhecidas, mas sublinham que é preciso mais.

“Não estamos a aprender ainda, com esta a experiência, aquilo que seria necessário fazer melhor agora e no futuro”, insistem, sublinhando também que “a rede de Saúde Pública do país precisa de um forte investimento ao seu desenvolvimento, que lhe tem sido negado há décadas”.

Depois de um ano de interregno, o relatório assinala os 20 anos de Relatórios de Primavera e é intitulado “2021 Percurso de Aprendizagens”.

O documento resultou de uma parceria entre o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, a Universidade de Évora e a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

O grupo de peritos que elaborou esta análise inclui, entre outros, o ex-diretor-geral da Saúde Constantino Sakellarides, Ana Escoval, da Escola Nacional de Saúde Pública, e José Aranda da Silva, que foi o primeiro presidente do Infarmed, um dos fundadores da Agência Europeia do Medicamento.

NACIONAL

UM TERÇO DO PAÍS EM SECA SEVERA OU EXTREMA NO FIM DE MAIO

Portugal continental tinha no fim de maio 36% do território em seca severa ou extrema, incidindo especialmente no sul do país, adiantou hoje o ministro do Ambiente.

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Portugal continental tinha no fim de maio 36% do território em seca severa ou extrema, incidindo especialmente no sul do país, adiantou hoje o ministro do Ambiente.

Citando dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Duarte Cordeiro disse que a 30 de maio 28% do território estava em seca severa e 8% em seca extrema, afetando especialmente as zonas do vale do Tejo e sul do país.

O ministro, que falava em conferência de imprensa após uma reunião da comissão de acompanhamento dos efeitos da seca, disse que no mês de maio a precipitação foi 35% abaixo do normal, e alertou para “níveis críticos” de água no solo especialmente no sul de Portugal.

As previsões, alertou, são de que se continuarão a registar temperaturas do ar acima da média.

Em relação à capacidade das albufeiras, de acordo com os dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) citados pelo ministro, a situação é hoje melhor do que em igual período do ano passado, quando as albufeiras estavam a 65% da capacidade, em contraponto com os 79% de agora.

Exceção, disse depois, para algumas albufeiras do sul.

Quanto às águas subterrâneas do país os níveis “estão muito baixos”. E algumas zonas do país, nomeadamente no litoral alentejano e no Algarve, estão em situação crítica, “e algumas delas piores do que no ano passado”, com níveis de capacidade de água reduzidos.

“A situação do Algarve em particular é pior do que no ano passado, quer na zona do barlavento, quer na zona do sotavento”, disse Duarte Cordeiro.

A situação em Espanha em termos de reservas de água está pior do que a portuguesa, com 48% de capacidade nas albufeiras, disse ainda o ministro, garantindo que os acordos com Espanha no domínio da água estão a ser cumpridos.

A comissão de acompanhamento dos efeitos da seca reuniu-se hoje pela segunda vez este ano, juntando os ministros do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, e a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.

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FORÇA AÉREA PORTUGUESA VAI VIGIAR ESPAÇO AÉREO DURANTE VISITA DO PAPA

A Força Aérea Portuguesa revelou hoje que vai garantir a segurança do espaço aéreo durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), avançando que vai ter no ar meios aéreos para vigilância, proteção e transporte do Papa Francisco.

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A Força Aérea Portuguesa revelou hoje que vai garantir a segurança do espaço aéreo durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), avançando que vai ter no ar meios aéreos para vigilância, proteção e transporte do Papa Francisco.

“Vamos garantir, durante todo esse período, a segurança e a integridade do espaço aéreo. Vai haver zonas de exclusão em Lisboa e Fátima, em que toda a atividade aérea no país vai ser perfeitamente escrutinada, vigiada, sempre em coordenação com as forças e serviços de segurança”, disse à agência Lusa o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), Cartaxo Alves, que visitou hoje à tarde a sede do Comité Organizador Local da JMJ, no Beato, em Lisboa.

Considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se entre 01 e 06 de agosto em Lisboa e contará com a presença do chefe da Igreja Católica, que estará também em Fátima a 05 de agosto.

Cartaxo Alves afirmou que a Força Aérea Portuguesa (FAP) terá várias unidades para apoio logístico à JMJ, mas a sua atividade será de maior empenho “principalmente durante o período da presença do Papa Francisco em Portugal”, que acontece entre 02 e 06 de agosto.

“Vai ser uma atividade contínua enquanto o Papa estiver em Portugal”, sublinhou, adiantando que “a FAP vai ter drones, helicópteros, aviões de vigilância e aviões de defesa área no ar”.

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea explicou que o controlo dos voos comerciais é feito pela NAV (Navegação Aérea), que é a entidade que tem a prestação dos serviços de tráfego aéreo, que vai estar “em permanente coordenação com a FAP”.

“Qualquer dúvida ou situação que seja anómala é a FAP que entra na questão da segurança do espaço. Iremos ter aeronaves preparadas para garantir esse mesma segurança no ar. Todos os voos comerciais são assegurados e terão as suas rotas específicas como estão planeados. Não vai haver qualquer atraso ou qualquer impedimento da chegada de peregrinos”, salientou.

Cartaxo Alves alertou as pessoas que costumam usar drones para que cumpram as regras previstas porque vão existir sistemas anti-drones para os intercetar.

O uso de drones vai ser proibido em algumas zonas, nomeadamente no santuário de Fátima, Parque Tejo-Trancão e Parque Eduardo VII.

“Este é um evento que levanta a curiosidade de toda a gente e toda a gente quer estar perto do Papa, se não poder estar fisicamente, tem agora à disposição todos estes drones para estar mais perto (…), mas os drones em algumas zonas não entram. Não há necessidade das pessoas tentarem ir mais perto, vai haver essa bolha de segurança, vai haver este cuidado muito próximo com a segurança do evento e das pessoas que estão a partilhar o evento”, disse.

O Papa Francisco vai chegar ao aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa (dia 02 de agosto), onde a FAP vai fazer uma receção, sendo também transportado para Fátima num helicóptero, à semelhança do que já aconteceu em visitas anteriores.

“Irá voar num helicóptero H101, iremos ter vários helicópteros à disposição não só do Papa, como também da comitiva e da segurança. Iremos ter helicópteros no ar para segurança aérea em coordenação com a GNR”, disse, escusando-se em avançar o local onde o Papa vai aterrar em Fátima “por motivos de segurança”, o que se só revelado na altura.

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea disse ainda que a FAP vai ter todo o efetivo disponível durante esse período que vai estar a trabalhar 24 horas por dia sem qualquer interrupção”, disse.

Durante a visita à sede do Comité Organizador Local, o presidente da Fundação JMJ e coordenador-geral, Américo Aguiar, agradeceu à Força Aérea por ter permitido que os símbolos da JMJ chegassem a todo o país.

“Só foi possível os símbolos da JMJ terem ido a todo o território português graças à FAP. Se não fosse a Força Aérea Portuguesa, [as ilhas açorianas] Corvo, Flores e Santa Maria tinham ficado de fora”, disse o Bispo Auxiliar de Lisboa.

São esperadas mais de um milhão de pessoas na JMJ de Lisboa, que esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia da covid-19.

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