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ODEMIRA E MONTALEGRE RECUAM E JUNTAM-SE A LAMEGO E ARGANIL NA TERCEIRA FASE DE DESCONFINAMENTO

Os concelhos de Montalegre e de Odemira recuam esta semana para a terceira fase de desconfinamento, aplicada em 19 de abril, onde se juntam a Arganil e Lamego, anunciou hoje o Governo.

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Os concelhos de Montalegre e de Odemira recuam esta semana para a terceira fase de desconfinamento, aplicada em 19 de abril, onde se juntam a Arganil e Lamego, anunciou hoje o Governo.

Na habitual conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, realizada em Lisboa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, explicou que, relativamente a Odemira, é todo o concelho que recua, já que até agora apenas a freguesia de São Teotónio estava na terceira fase de desconfinamento, no âmbito do combate à pandemia de covid-19.

Todo concelho de Odemira, lembrou Mariana Vieira da Silva, estava já na semana passada em estado de alerta por ter mais de 240 casos de covid-19 por 100 mil habitantes.

Mantêm-se nesta mesma fase – com as regras aplicadas em 19 de abril – os concelhos de Arganil e de Lamego, que não avançam no desconfinamento.

Por outro lado, o concelho de Resende avança no desconfinamento com a generalidade dos municípios do continente.

A ministra realçou também que 10 concelhos estão em estado de alerta, cinco dos quais já o estavam na semana passada e outros cinco “entram de novo nesta lista”.

Estão em estado de alerta os concelhos de Albufeira, Castelo de Paiva, Fafe, Golegã, Lagoa, Oliveira do Hospital, Santa Comba Dão, Tavira, Vila do Bispo e Vila Nova de Paiva.

Com exceção dos quatro concelhos que estão agora na terceira fase de desconfinamento, os restantes 274 municípios do continente, incluindo os que estão em alerta, mantém-se na quarta fase do desconfinamento, aplicada em 01 de maio, embora o facto de o fator ‘r’ ter subido acima de ‘um’ “ser um sinal de alerta”, disse a governante.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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