REGIÕES
OEIRAS: AUTARQUIA VAI DISPONIBILIZAR CASAS “ACESSÍVEIS” A MÉDICOS E PROFESSORES
A Câmara de Oeiras vai disponibilizar durante este ano casas para professores e médicos que trabalhem no concelho, com rendas mensais de 150 euros, anunciou hoje o presidente do município, Isaltino Morais.
A Câmara de Oeiras vai disponibilizar durante este ano casas para professores e médicos que trabalhem no concelho, com rendas mensais de 150 euros, anunciou hoje o presidente do município, Isaltino Morais.
“Já no mês de fevereiro iremos entregar 17 casas a professores e, provavelmente até junho entregaremos mais 30, isto é, durante o ano de 2024. Isto quer dizer que durante este ano iremos entregar 47 casas a professores”, afirmou Isaltino Morais.
O autarca independente falava esta tarde durante a cerimónia de transferência de competências da área da Saúde para o município de Oeiras, no distrito de Lisboa, numa cerimónia em que participou o ministro Manuel Pizarro.
Outra classe profissional a quem também será disponibilizada habitação com um preço de renda mensal de 150 euros serão os médicos que estejam a trabalhar no concelho de Oeiras.
Ainda relativamente à habitação, o autarca referiu que Oeiras tem alocados para essa área 370 milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Se 20 municípios deste país construíssem a habitação que Oeiras está a construir, o problema da habitação em Portugal resolvia-se em 10 anos”, afirmou.
O presidente da Câmara de Oeiras lembrou que o município está neste momento a construir habitações tanto para as famílias em situação precária como para a classe média.
“Iremos conseguir atingir famílias com rendimento ‘per capita’ muito próximo dos dois mil euros mensais, o que significa que iremos colocar à disposição das famílias deste concelho casas com quatro assoalhadas, na ordem dos 800 euros por mês, num município onde estas casas já atingem os 2.500 e os 3.000 euros”, sublinhou.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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