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INTERNACIONAL

OMS APELA À VIGILÂNCIA FACE A AMEAÇA DE NOVAS ESTIRPES DE COVID-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) instou hoje os países a manterem a vigilância da covid-19 face à ameaça das novas estirpes EG.5 e BA.2.86 do coronavírus SARS-CoV-2, derivadas da variante Ómicron.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) instou hoje os países a manterem a vigilância da covid-19 face à ameaça das novas estirpes EG.5 e BA.2.86 do coronavírus SARS-CoV-2, derivadas da variante Ómicron.

Na habitual conferência de imprensa na sede da organização, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, apelou aos países para que continuem a informar sobre o estado epidemiológico da covid-19 para que a OMS possa “aconselhá-los sobre o risco das novas variantes EG.5 [já classificada de interesse] e BA.2.86 [classificada como sob monitorização]”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus alertou, sem especificar razões, para o “aumento de hospitalizações, internamentos nas unidades de cuidados intensivos e mortes em alguns países”.

A líder técnica de resposta à covid-19 na OMS, Maria Van Kerkhove, salientou a importância de se manter a vigilância, “não só para rastrear variantes mas também para saber se as pessoas estão ou não infetadas”.

“Os governos devem continuar vigilantes face à covid-19 porque a ameaça não desapareceu”, frisou a epidemiologista, alertando para o “aumento de hospitalizações em julho nas regiões temperadas do hemisfério norte”, onde é verão.

“Algo que não é de esperar se pensarmos num patógeno respiratório, que costuma atingir o seu pico nos meses de inverno nas regiões temperadas do planeta. Isto preocupa-nos”, afirmou Maria Van Kerkhove.

A covid-19 é uma doença respiratória pandémica causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus detetado em 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo mundo, assumindo várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.

Em julho, a OMS advertiu que a estirpe EG.5, comunicada pela primeira vez em fevereiro e já identificada em vários países, como Portugal, poderia provocar “um aumento na incidência” de infeções e “tornar-se dominante em alguns países ou mesmo no mundo”.

A OMS justificou o alerta com o facto de esta linhagem, resultante da sublinhagem recombinante XBB.1.9.2 da variante Ómicron, apresentar “características que escapam aos anticorpos” e estar em “vantagem de crescimento”.

Contudo, a OMS ressalvou que o risco para a saúde global que a variante representava era baixo.

A variante BA.2.86, que tem múltiplas mutações genéticas na proteína do vírus que se liga às células humanas, foi identificada pela primeira vez em julho, havendo casos registados, sobretudo, em Israel, Reino Unido e Estados Unidos.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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TRUMP AMEAÇA RÚSSIA COM MAIS SANÇÕES SE NÃO HOUVER ACORDO DE PAZ NA UCRÂNIA

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que, se Moscovo não chegar de imediato a acordo com a Ucrânia, o seu Governo irá impor elevadas tarifas e sanções a tudo o que for importado da Rússia.

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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu hoje que, se Moscovo não chegar de imediato a acordo com a Ucrânia, o seu Governo irá impor elevadas tarifas e sanções a tudo o que for importado da Rússia.

“Este é o tempo de tentar um acordo”, escreveu Trump na plataforma Social Truth, assegurando que essa será sempre uma solução de último recurso.

“Não estou a tentar prejudicar a Rússia. Adoro o povo russo e sempre tive uma relação muito boa com o Presidente Putin”, explicou o Presidente norte-americano, aproveitando para pressionar a posição do líder russo, Vladimir Putin, sobre o conflito na Ucrânia.

“Se não chegarmos a um acordo em breve, não terei outra escolha senão impor elevados níveis de impostos, tarifas e sanções a qualquer produto que a Rússia venda aos Estados Unidos, bem como a outros países participantes”, ameaçou Trump.

Apesar de Trump não ter especificado que países podem ser sancionados, a China, o Irão e a Coreia do Norte — que já estão sujeitos a restrições comerciais por parte dos EUA — são os que mais têm apoiado a Rússia, com remessas de equipamento militar ou apoio diplomático em organizações internacionais.

O Presidente dos EUA também apelou diretamente a Putin, dizendo que o fim da guerra beneficiaria a Rússia, dado o estado atual da sua economia.

Apesar da ameaça de tarifas contra a Rússia, o comércio entre os dois países já tinha sido severamente limitado desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Na sequência da invasão russa da Ucrânia, os Estados Unidos impuseram inúmeras sanções contra a Rússia, incluindo restrições ao setor petrolífero e aos principais bancos russos, com o objetivo de isolar Moscovo do sistema financeiro internacional baseado no dólar.

De acordo com os mais recentes dados disponibilizados pelas autoridades norte-americanas, o comércio de bens e serviços entre os Estados Unidos e a Rússia em 2022 atingiu um total estimado de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros).

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas, embora nunca tenha detalhado como o faria.

Contudo, Keith Kellogg, o enviado especial de Trump para a Ucrânia e a Rússia, reduziu recentemente as expectativas, numa entrevista à cadeia televisiva Fox News, falando num período de 100 dias para negociar a paz.

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