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NACIONAL

ONDAS DE CALOR VÃO AUMENTAR

Um estudo de investigadores da Universidade de Aveiro (UA), divulgado, conclui que no final do século XXI vai haver cinco vezes mais ondas de calor como aquela que ocorreu durante o incêndio de Pedrógão Grande.

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Um estudo de investigadores da Universidade de Aveiro (UA), divulgado, conclui que no final do século XXI vai haver cinco vezes mais ondas de calor como aquela que ocorreu durante o incêndio de Pedrógão Grande.

A conclusão resulta de um estudo que foi publicado na semana passada no ‘International Journal of Climatology’, realizado por investigadores do Departamento de Física da UA e do laboratório associado CESAM – Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, com parceiros europeus.

O estudo analisa as alterações nas ondas de calor e suas características para 12 locais na Península Ibérica, incluindo Lisboa, Porto, Bragança e Beja, num cenário em que as emissões de gases com efeito de estufa continuarão a aumentar ao ritmo actual.

Quando comparados os valores do clima atual e os valores do clima nos próximos cem anos verifica-se que em toda a Península Ibérica ocorrerão cinco a seis ondas de calor por ano, representando cinco vezes mais do que atualmente, explica uma nota de imprensa da UA.

“O mais importante é que o número de dias de ondas de calor vai aumentar muito. No futuro, vamos ter metade do verão, ou mais de metade do verão com ondas de calor”, disse à Lusa, o físico Alfredo Rocha.

De acordo com o investigador, estas ondas de calor poderão ocorrer também nas estações intermédias, designadamente no fim da primavera e no início do outono.

O trabalho, realizado pelos investigadores Alfredo Rocha, Susana Pereira, Martinho Marta-Almeida e Ana Cristina Carvalho, confirmou ainda que “a velocidade com que o aquecimento se está a verificar está a aumentar”.

“O Acordo de Paris estabelece um aumento máximo da temperatura média global de 1,5 graus centígrados até 2100 e, neste momento, a temperatura média global já aumentou 1,1 graus centígrados”, disse Alfredo Rocha.

O investigador recorda que actualmente há países que já têm temperaturas muito elevadas, mas “estão habituados a lidar com isso”, defendendo que “é preciso adaptarmo-nos muito rapidamente a isso, quer em termos de cuidados de saúde, quer na agricultura”.

Apesar de considerarem que o Acordo de Paris será “muito difícil” de concretizar, os autores do estudo sublinham que é fundamental implementar ações de mitigação, no sentido de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, de forma a minimizar o aquecimento global.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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