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ÓPERA MÁTRIA ESTREIA-SE HOJE EM VILA REAL E CELEBRA O DOURO PATRIMÓNIO MUNDIAL

Mátria é a primeira ópera original criada em Trás-os-Montes e Alto Douro, estreia-se hoje, no Teatro de Vila Real, e junta em palco sete solistas e elementos da comunidade que vão dar vida aos cenários.

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Mátria é a primeira ópera original criada em Trás-os-Montes e Alto Douro, estreia-se hoje, no Teatro de Vila Real, e junta em palco sete solistas e elementos da comunidade que vão dar vida aos cenários.

“Mátria — Aqui na Terra” tem libreto de Eduarda Freitas e música do compositor Fernando Lapa, ambos naturais de Vila Real.

O projeto nasceu com um auto desafio de escrita da ex-jornalista Eduarda Freitas que juntou num conto original várias personagens da obra de Miguel Torga.

A história, que vai ser contada ao longo de dois atos e de 14 cenas, começa numa aldeia trasmontana onde vive Rodrigo, um rapaz fascinado com as histórias de encantar e que acredita que há um tesouro escondido na barriga do monte para onde leva as ovelhas.

O menino transforma-se num homem inquieto, cruza-se com outras vidas, cada qual com a sua inquietação e é, quando a velhice se cola aos ossos, que Rodrigo sente o apelo do regresso a casa.

A ópera ganha vida com as interpretações de Ana Maria Pinto, Ana Santos, Job Tomé, Madalena Tomé, Mário João Alves. Paulo Lapa e Tiago Matos, aos quais se juntam dois coros, Moços do Coro (Porto) e Coro Comunitário Mátria, bem como a orquestra criada para esta obra.

Num palco vazio são os 21 elementos do coro da comunidade que dão vida aos cenários e vão representar o mundo vivo e não vivo que envolve a paisagem do Douro que é também a paisagem de Miguel Torga.

À figurinista Cláudia Ribeiro coube o desafio de criar “do zero” os trajes para as diferentes personagens.

A direção musical está a cargo de Jan Wierzba e o encenador é Ángel Fragua.

A estreia está integrada nas comemorações dos 20 anos do Douro Património Mundial da UNESCO, organizadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

A entrada é gratuita e há mais dois espetáculos marcados para sábado e domingo.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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