NACIONAL
ORDEM DOS MÉDICOS ALERTA PARA O CAOS EM ALGUNS HOSPITAIS
O cenário é negado por várias administrações de unidades de saúde. A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, já tinha alertado no sábado para o caos na maior parte das urgências do país.
A Ordem dos Médicos admite que existem situações “anómalas e greves” em algumas urgências de hospitais embora refira que não se deve generalizar esta realidade a todas as unidades do país. este reparo junta-se às críticas deixadas pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, no passado sábado.
“Na última semana houve algumas situações complicadas”, disse este domingo o bastonário dos Médicos, Miguel Guimarães, à agência Lusa.
Miguel Guimarães menciona a afluência muito elevada que se verificou nos últimos dias no hospital de Vila Nova de Gaia denunciando que a administração desta unidade de saúde pediu ao ministério para activar o plano de contingências.
O Hospital de Faro foi a outra unidade referenciada como tendo problema pelo bastonário da Ordem dos Médicos. “Faro tem problemas gravíssimos, há muito. Inclusive tem escalas de médicos incompletas e muitas vezes só asseguradas por internos”, explicou Miguel Guimarães à Lusa.
Os problemas continuam, de acordo com a Ordem dos Médicos, no hospital de Vila Nova de Foz Côa, onde verificou que a urgência básica esteve fechada durante o Natal por falta de médico. Miguel Guimarães fala ainda do Hospital Padre Américo (Vale do Sousa), do Hospital de São João, como outras unidades que registaram problemas nestes últimos dias.
O bastonário alerta que “está a acontecer mais uma vez o que já aconteceu em anos anteriores” e que “o plano de contingência definido pela Direcção-geral da Saúde” falhou.
Estas afirmações são complementadas pela bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, que já tinha dado conta que no sábado tinha havido “caos na maior parte das urgências do país” pedindo ao Ministério da Saúde para que “tome uma atitude”.
Em reacção a estas declarações dos bastonários da Ordem dos Enfermeiros e Médicos, uma fonte hospitalar disse à Lusa que o atendimento nas urgências no Hospital de Faro está “normalizado”, depois de na sexta-feira e no sábado ter havido “um pico” na afluência.
O administrador do Hospital de Guimarães afirmou, este domingo, que a bastonária da Ordem dos Enfermeiros está a “agitar o fantasma do caos” nos serviços de urgência e assegurou que, naquela unidade, “os tempos de espera estão perfeitamente sob controlo” acrescentando que nestas alturas há “uma procura acrescida” a estes serviços mas que a unidade de saúde “ao reforço ao reforço das equipas hospitalares” voltando a negar qualquer caos.
A Administração Regional de Saúde do Centro diz os serviços de urgência do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra estão a ter uma “procura idêntica” à do ano passado.
Já o Hospital de Gaia menciona que o serviço de urgência está a funcionar regularmente embora admita que neste período “o afluxo de doentes às urgências é maior, com grande predominância de doentes idosos com problemas respiratórios graves” recusando um cenário de anomalias nos serviços de saúde.
O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) negou casos de “caos” ou “alarmismo” nos hospitais da região, garantindo que “todos” funcionam “com absoluta normalidade” e “capacidade de resposta” a uma maior procura nas urgências.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
NACIONAL
ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.
No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.
De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.
No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.
Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.
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Promolife
2 de Janeiro, 2018 at 21:30
Em 2018 temos a chance de mudar esse quadro. Vamos renovar os quadros políticos com pessoas que não são políticos profissionais. Não reeleja um político.
http://www.promolifecorretora.com.br
Promolife
2 de Janeiro, 2018 at 21:28
A má gestão da Saúde Pública é reflexo das más escolhas para cargos eletivos e esses por sua vez fazem escolhas políticas para cargos técnicos. Enquanto isso não mudar, a saúde continuará no caos.