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OVAR: CDS,PS E BE ABANDONAM ASSEMBLEIA MUNICIPAL EM PROTESTO

CDS-PP, PS e BE abandonaram quarta-feira a Assembleia Municipal de Ovar em protesto contra a ‘censura’ a que dizem ter sido sujeitos ao questionar o presidente da Câmara, Salvador Malheiro, sobre alegadas irregularidades investigadas pelo Ministério Público.

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CDS-PP, PS e BE abandonaram quarta-feira a Assembleia Municipal de Ovar em protesto contra a “censura” a que dizem ter sido sujeitos ao questionar o presidente da Câmara, Salvador Malheiro, sobre alegadas irregularidades investigadas pelo Ministério Público.

No órgão liderado pela maioria PSD, o deputado socialista Frederico Sousa Lemos foi o primeiro a ser interrompido pela Mesa da Assembleia, com o argumento de que a sua segunda abordagem ao tema não se enquadrava no período regimental destinado à análise de informação municipal.

“Foi uma tentativa clara de censura, porque não há dúvida nenhuma de que os esclarecimentos que queremos são de interesse absolutamente vital para a população de Ovar”, disse o deputado à Lusa.

Em seguida, foi o eleito do CDS-PP, Fernando Camelo Almeida, que tentou abordar o assunto e viu ser-lhe cortada a palavra com o mesmo argumento, pelo que decidiu abandonar a reunião “em protesto contra uma forma de censura e silenciamento que é inadmissível perante a gravidade dos factos questionados”.

A decisão de saída foi apoiada pelo deputado do BE e pelos sete eleitos e dois presidentes de junta do PS, que também abandonaram a sessão. Essa atitude contou ainda com a “solidariedade” do deputado da CDU, que esclareceu que só não se retirava da sala por ser princípio do PCP nunca abandonar uma assembleia.

Os representantes do PS, CDS e BE pretendiam obter do presidente da Câmara mais esclarecimentos quanto a várias situações, começando pelas suspeitas antigas de que, ao participar em reuniões entre coletividades locais e a empresa de relvados sintéticos do presidente da concelhia do PSD, terá pressionado essas instituições a contratarem a referida firma.

Os deputados também queriam que Salvador Malheiro desse mais pormenores sobre o uso de uma viatura municipal em deslocações ao serviço do PSD nacional, uma viagem a jogos do Euro 2016 a expensas de uma construtora contratada pela Câmara e os processos de licenciamento relativos a uma cimenteira que começou a laborar sem alvará e a um restaurante cuja ampliação não autorizada terá escapado à devida autuação camarária.

Para Fernando Camelo Almeida, “é lamentável que os diferentes partidos representados na Assembleia já em diferentes sessões tenham questionado o presidente da Câmara sobre estas suspeitas e Salvador Malheiro continue a responder só com evasivas”.

Fernando Sousa Lemos concordou: “Ele não consegue dizer claramente ‘isto é falso’ e ‘aquilo é mentira’, e, mesmo quando retomámos o tema no período da informação municipal para lhe dar uma segunda oportunidade de responder melhor, a Mesa corta-nos a palavra, o que só agrava o problema”.

Salvador Malheiro, por sua vez, declarou: “Não fugi a questão nenhuma. Se alguma ficou por responder, foi porque os deputados não a apresentaram no período regimental apropriado e, perante a decisão da Mesa da Assembleia de não autorizar essas questões, também eu tenho que respeitar a soberania desse órgão e fico impedido de continuar a falar”.

O presidente da Câmara diz que não foi constituído arguido nem inquirido em nenhum processo e realçou que, apesar do abandono da sala pelos deputados e presidentes de junta do PS, “os vereadores socialistas continuaram a acompanhar os trabalhos até ao final”.

Na sua perspetiva, “o que é realmente grave é o desrespeito que os outros elementos do PS, do CDS e do BE demonstraram para com o Município de Ovar, ao abandonarem a sala sem votar o relatório de contas de 2018, que é um dos mais documentos mais importantes da gestão autárquica”.

Essas contas acabaram aprovadas pelos 20 deputados e presidentes de junta do PSD, pelo que, à exceção da CDU, que votou contra, “os restantes partidos deixaram agora de ter legitimidade para colocar em causa qualquer questão relacionada com as contas do Município”.

LUSA

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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