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PAGAMENTOS EM ATRASO NO IEFP DE BRAGANÇA

O Bloco de Esquerda (BE) denunciou atrasos no pagamento de salários a formadores do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Bragança e a existência de alegados falsos recibos verdes que quer ver regularizados.

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O Bloco de Esquerda (BE) denunciou atrasos no pagamento de salários a formadores do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Bragança e a existência de alegados falsos recibos verdes que quer ver regularizados.

A questão foi colocada ao Governo através de uma iniciativa parlamentar dos deputados José Moura Soeiro e Isabel Pires, em que questionam o Ministério do Trabalho, Solidariedade Segurança Social sobre quais as medidas que pretende tomar “para garantir o cumprimento da legislação laboral e as condições adequadas ao funcionamento dos cursos de formação profissional”.

Questionado pela Lusa, o gabinete de comunicação do BE respondeu que o partido “não sabe precisar quantos dos 200 formadores do IEFP de Bragança estão nesta situação”, mas que tem conhecimento de que “é uma situação recorrente” haver “vários meses de salários em atraso, em simultâneo também com atrasos que têm a ver com o próprio dia de pagamento”.

Na iniciativa parlamentar dirigida à tutela, o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda refere que lhe chegaram “denúncias de formadores do IEFP de Bragança relativas a atrasos no pagamento dos salários”.

“Trata-se de trabalhadores a exercer funções como prestadores de serviços, numa situação de ‘falsos recibos verdes’, uma vez que estão sujeitos a disciplina, direção e horário de trabalho”, defende o partido.

O Bloco alega que “esta situação tem fortes implicações sociais e familiares, uma vez que, tendo em conta que estão a trabalhar a recibos verdes, têm que pagar contribuições para a segurança social, contribuições essas que, em alguns casos, chegam a atingir os 400 euros”.

O partido lembra que “a comprovação de ausência de dívidas à segurança social é condição para o exercício da actividade, sendo certo que os trabalhadores se veem obrigados a pagar a contribuição fixada no ano anterior e desfasada do seu rendimento real naquele mês”.

“Por outro lado, no caso de atrasos no pagamento do salário, sem que os formadores disponham de qualquer rendimento que permita efectuar o pagamento da contribuição, correm o risco de se verem inibidos de exercer a sua actividade”, acrescenta.

O BE refere também que “há relatos de que, por falta de verba, não é disponibilizado material para os cursos” e que “em alguns casos são os próprios formandos que suportam esses custos”.

Na exposição que fez ao Governo, o Bloco dá conta de que questionou sobre estas matérias a diretora do IEFP de Bragança, que terá negado a existência de salários em atraso, alegando que “todos os pagamentos efetuados respeitaram os termos do contrato de prestação de serviços com formadores externos”.

Quanto à falta de material, a responsável terá respondido que “não foi em momento algum solicitado a formadores ou a formandos que suportassem estes encargos”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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