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PANDEMIA MELHOROU QUALIDADE DO AR E REDUZIU CONSUMO DE ENERGIA E EMISSÕES – INE

A situação de pandemia de covid-19 teve efeitos positivos no ambiente, como a melhoria da qualidade do ar e a redução do consumo de energia e das emissões de gases de efeito de estufa, segundo estatísticas oficiais divulgadas hoje.

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A situação de pandemia de covid-19 teve efeitos positivos no ambiente, como a melhoria da qualidade do ar e a redução do consumo de energia e das emissões de gases de efeito de estufa, segundo estatísticas oficiais divulgadas hoje.

Em resultado da “forte contração da atividade económica” e dos “condicionamentos à mobilidade de pessoas” verificados em 2020, no contexto da pandemia de covid-19, as emissões de gases de efeito de estufa “reduziram-se em 8,5% face a 2019”, indicam as Estatísticas do Ambiente divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O decréscimo dos gases de efeito de estufa é atribuído pelo INE à redução das emissões no setor da produção de eletricidade (-18,8%), devido a “um maior recurso às fontes renováveis” e à “diminuição do consumo de carvão”, e das emissões pelos transportes (-15,9%), uma consequência das medidas de confinamento impostas pela pandemia.

Ao mesmo tempo, “o consumo de energia final decresceu 7,2%”, registando-se “um aumento da energia produzida a partir de fontes renováveis”: 59,6% do total em 2020, mais 5,4 pontos percentuais do que em 2019.

Já a venda de veículos novos e o consumo de combustíveis no transporte rodoviário “foram severamente afetados pela pandemia, tendo diminuído respetivamente 35,0% e 15,2%”, destacam os dados.

“A idade média dos veículos ligeiros de passageiros aumentou de 13,1 para 13,5 anos”, com 64,4% a acumularem mais de dez anos.

Relativas a 2020, as estatísticas referem ainda que “a qualidade do ar melhorou”, com um terço dos dias (33,8%) a registarem um ar ‘muito bom’”, mais 2,7 pontos percentuais do que em 2019.

Além disso, “a esmagadora maioria” das 620 águas balneares monitorizadas “continua classificada” como “excelente”.

Porém, realça o INE, “nem todos os indicadores ambientais tiveram evolução positiva”.

Por exemplo, registou-se um “agravamento” do rácio entre resíduos urbanos e unidade de Produto Interno Bruto (PIB), que se analisa na base do índice 100, fixado em 2015.

Em 2020, este rácio passou a ser de 108,5 (em 2019 situou-se nos 99,4), tendência que o INE atribui ao decréscimo de 8,4% do PIB, pois o volume de resíduos diminuiu 0,06 por cento.

Também houve um “afastamento das metas de gestão de resíduos urbanos” traçadas para 2020, assinala o INE, concretizando que “o indicador de preparação para a reutilização e reciclagem sofreu um decréscimo de 3 pontos percentuais, fixando-se em 38%, piorando a convergência com a meta de 50%”.

Ao mesmo tempo, “a deposição de resíduos urbanos em aterro cresceu 8 pontos percentuais, para 53%, afastando-se assim da meta de 35% definida”.

Segundo as estatísticas, os resíduos setoriais gerados pelo tecido empresarial totalizaram 11,3 milhões de toneladas (-0,9% face a 2019).

“A construção e a agricultura foram os únicos setores económicos a gerarem mais resíduos, o que reflete igualmente o impacto heterogéneo da pandemia nos diversos ramos da atividade económica”, observa o INE.

Acresce ainda – aponta – que as empresas manifestaram menor adesão a atividades de gestão e proteção do ambiente. Em 2020, “16,3% das empresas industriais desenvolviam atividades de gestão e proteção do ambiente, menos 1,8 pontos percentuais face a 2019”, refere o INE.

Ao contrário, “a despesa das administrações públicas em atividades de proteção ambiental continuou a aumentar”, fixando-se em 1.585 milhões de euros (face aos 1.388 milhões em 2019).

“Os efeitos da pandemia também se fizeram sentir sobre a atividade económica, com o contributo da procura interna a diminuir 5,6%, refletindo sobretudo uma diminuição do consumo privado (-7,3%), realçando-se a redução da despesa das famílias com bens correntes não alimentares e serviços (-10,4%) e com bens duradouros (-7,7%)”, descrevem as estatísticas.

“O Índice de Produção Industrial também diminuiu (-7,0%), acentuando o decréscimo de 2,3% verificado no ano anterior”, observa o INE, acrescentando que “a Entrada Direta de Materiais na economia nacional para produção ou consumo totalizou 208,1 milhões de toneladas, o que reflete um decréscimo de 2,3% face a 2019”.

As estatísticas hoje divulgadas olham ainda para a população, constatando uma variação “praticamente nula”.

O saldo natural populacional em Portugal – 123.358 óbitos para 84.426 nascimentos – mantém-se “negativo desde 2009” e agravou-se “em resultado da pandemia”, explicita o INE.

Já no que toca ao “Solo, Biodiversidade e Paisagem”, os 9.678 incêndios rurais registados em Portugal corresponderam a uma diminuição das ocorrências, mas, ao terem sido responsáveis por uma área ardida de 68,6 mil hectares, também a um aumento em 26,4 mil hectares ardidos face a 2019.

O INE refere ainda que “o número de bombeiros dos quadros de comando e ativo decresceu 3,0%”. Em 2020, existiam 26.125 bombeiros, na maioria em regime de “participação voluntária” (61,3% do total).

NACIONAL

FUNCIONÁRIOS JUDICIAIS VÃO CONTINUAR COM AS GREVES APÓS REUNIÃO COM O GOVERNO

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

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O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, António Marçal, assegurou hoje que as greves nos tribunais “estão para ficar”, após uma reunião com a nova ministra da Justiça que não trouxe nada de novo.

“Nada. Boa vontade, conhecimento da situação, a afirmação de que o Governo está empenhado em encontrar uma solução, mas a solução que nós apontamos – que é a tal solução de emergência e que se impõe para evitar o fecho de tribunais -, a senhora ministra disse que não tem ainda condições para assumir e ficou por designar uma próxima reunião de trabalho, que não tem data. Levar-nos-á a manter efetivamente a nossa luta”, afirmou.

António Marçal falava aos jornalistas à saída da primeira reunião no Ministério da Justiça, em Lisboa, com a nova titular da pasta, Rita Júdice, e mostrou-se descontente com a falta de respostas para os problemas imediatos desta classe profissional, que há mais de um ano tem efetuado diversas greves e que causaram o adiamento de milhares de diligências e atos processuais.

“As greves estão para ficar enquanto o Governo quiser”, reiterou o presidente do SFJ, continuando: “Nós manteremos as formas de luta até haver não uma alteração do discurso, mas uma alteração da prática. É isso que nós assumimos. Estamos disponíveis para ser parte da solução, para encontrar soluções que sirvam não só os interesses dos trabalhadores, mas os interesses do país e para que a justiça funcione melhor. Mas isso significa que da parte do poder político tem de haver uma ação concreta”.

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NACIONAL

TRANSPLANTE PULMONAR JÁ SALVOU A VIDA A 400 PACIENTES EM PORTUGAL

Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

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Os novos pulmões de Paulo Fradão foram transplantados há sete anos no Hospital Santa Marta, dando-lhe “uma segunda vida”, tal como aos 400 doentes que, desde 2001, foram submetidos a esta intervenção que os livrou da morte iminente.

“Eu tive o privilégio de ter uma segunda vida. Acho que pouca gente tem o privilégio de poder dizer isso, mas eu digo”, afirmou orgulhoso à agência Lusa no dia em que a Unidade Local de Saúde São José — Hospital Santa Marta assinala numa cerimónia, em Lisboa, os 400 transplantes pulmonares em Portugal.

Aos 37 anos, Paulo Fradão foi diagnosticado com doença pulmonar obstrutiva crónica e bronquiectasia (uma dilatação anormal e irreversível dos brônquios) que o levaram em 1998 a uma consulta no Hospital Egas Moniz, onde a médica lhe disse que o seu problema só se resolveria com um transplante dos dois pulmões.

Na altura, a maior parte dos transplantes eram feitos na Galiza, em Espanha. Paulo foi fazendo fisioterapia, esteve algumas vezes internado, até que, em 2005, a doença agravou-se de “uma forma brutal” e passou a usar oxigénio 24 horas por dia.

“De consulta em consulta, de infeção em infeção”, foi conseguindo manter-se e ao fim de 12 anos a usar oxigénio a pneumologista que o acompanhava disse-lhe que era “a altura ideal” para o propor para transplante.

“Disse-me que já se faziam em Portugal com algum sucesso no Hospital de Santa Marta”, a única instituição que realiza transplante pulmonar em Portugal.

Esteve três anos em lista de espera, sendo que no segundo ano, mais precisamente no dia 30 de agosto de 2016, recebeu uma chamada da mulher a dizer: “Ligaram do Santa Marta e acho que têm os pulmões para ti”.

“Fiquei muito nervoso porque tinha muita ansiedade, muito medo de ser transplantado”, o que acabou por não acontecer naquele dia porque tinha estado “numa patuscada” e exagerou “um bocadinho mais na cerveja”.

O transplante dos dois pulmões acabou por acontecer no ano seguinte, no dia 31 de maio, com Paulo já mentalizado que teria de “enfrentar o transplante”.

Paulo Fradão disse que está reformado, mas tem “uma vida superativa: Brinco, faço natação, faço caminhadas diariamente, menos ao domingo, desde o dia em que tive alta do hospital”.

O coordenador da Unidade de Cirurgia Torácica do Hospital de Santa Marta, Paulo Calvinho, disse à Lusa que os 400 transplantes pulmonares realizados em Portugal representam “a maturidade de um programa e a maturidade de uma prática”.

“Não estamos a comemorar os 400 [transplantes], estamos a comemorar na realidade toda uma história”, disse o cirurgião torácico que, juntamente com a pneumologista Luísa Semedo, dirige a Unidade de Transplantação Pulmonar.

Paulo Calvinho recordou que o primeiro transplante cardiopulmonar foi realizado em Portugal, em 1991, pelo médico Rui Bento. Houve depois um interregno e, em 2001, o médico Henrique Vaz velho fez o primeiro transplante pulmonar.

Em 2007, o cirurgião cardiotorácico José Fragata e o especialista Fernando Martelo reorganizaram o programa de transplante pulmonar no sentido de dar-lhe “a consistência e a profissionalização que é necessário num programa desta exigência”.

Segundo Paulo Calvinho, foi a partir desta data que “o programa tem vindo a crescer de forma sistemática e consistente”, estando o centro a fazer neste momento cerca de 40 transplantes por ano, atingindo o máximo em 2023, com 44 transplantes.

Entre os 400 doentes transplantados, em que o mais novo tinha 13 anos e o mais velho 70 anos, estão três casos de pacientes que não tinham histórico de doença pulmonar, mas que a covid-19 lhes estragou os pulmões e tiveram que fazer transplante, disse o especialista.

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