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10 REGRAS PARA EMPREENDEDORES DE SUCESSO

Dez passos para ser um empreendedor. Ensinaram António Vidigal a “valorizar em 20% a ideia, em 30% a dimensão do mercado e em 50% a equipa de gestão”. Agora pedimos ao presidente da EDP Inovação que nos explicasse em dez pontos como desenvolver uma startup.

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Ensinaram António Vidigal a “valorizar em 20% a ideia, em 30% a dimensão do mercado e em 50% a equipa de gestão”. Agora pedimos ao António Vidigal que nos explicasse em dez pontos como desenvolver uma startup.

  1. Mesmo antes de ter fechada a ideia que vai servir de base à empresa que lhe garantirá fama e fortuna, há que pensar se é mesmo esse o caminho que pretende seguir. Nem todos têm vocação para empreendedores. É uma decisão que pode ser recompensadora, quer do ponto de vista da realização pessoal quer do ponto de vista económico, mas pela frente haverá que enfrentar obstáculos. Não se trata de um projeto individual, mas de uma equipa, com formação e skills complementares e personalidades compatíveis. É de esperar que exista um líder, alguém que entenda a ideia e que seja capaz de a comunicar e vender de uma forma assertiva e determinada. Muitas vezes, este líder não será o “inventor” da ideia. É muito importante também ter um “marcador de ritmo”, alguém que garanta que as tarefas são executadas e que as oportunidades são perseguidas. Se a sua decisão for mesmo de avançar, lembre-se que a criatividade é importante, mas determinação e organização são fundamentais.
  2. Estabilize a ideia que vai materializar a sua startup e dê-se ao trabalho de a colocar num powerpoint com as suas linhas-mestras. O modelo de negócio é chave. Pense nele com cuidado. Qual é o seu produto? Qual é o valor acrescentado? O que o diferencia face às soluções atuais? Quem vão ser os seus clientes? Qual o canal de venda? Quem são os seus fornecedores? Que outros parceiros-chave quer ter? Vai-lhe ser muito útil quando quiser apresentar o projeto a clientes e financiadores, mas, além disso, este exercício vai ser importante para estruturar as linhas-mestras e definir aquilo que quer atingir. Evite projetos que apenas sirvam o mercado nacional (Portugal deve ser visto, quanto muito, como mercado beta-tester), procurando, antes, produtos e serviços para o mercado global. A internet tornou isso mais fácil.
  3. Propriedade intelectual — proteja a sua ideia, consulte o INPI ou um consultor especializado e verifique se pode patentear o conceito (e já agora se não está a infringir a patente de ninguém — às vezes, temos ideias excelentes, mas alguém chegou lá primeiro…).
  4. Escolha um nome para a empresa e registe-o. Se o mercado é global, o nome tem de soar bem em inglês. Vai querer que os clientes se lembrem facilmente do nome da sua empresa e que não tenham dificuldade em pronunciá-lo. Crie uma landing page. Quem não está na internet não existe, e na internet uma pequena empresa pode parecer grande.
  5. Procure uma incubadora que atue na sua área de atividade. Pode-lhe dar muito apoio logístico, e a troca de experiências com outras startups vai ser-lhe vantajosa.
  6. É a altura de começar a pensar em financiamento. Muitas empresas bem-sucedidas começaram financiadas pelos 3 F (Family, Friends and Fouls), mas vai precisar de mais dinheiro. Fale com Business Angels, por exemplo a APBA, para financiar parte do seed money de que precisa. Concorra com a sua ideia aos diversos prémios de inovação ao seu alcance. Ganhar um deles pode facilitar-lhe a vida. E porque não recorrer às várias plataformas de crowdfunding disponíveis por esse mundo fora? E, mesmo depois de conseguir os recursos, nunca deixe de procurar alternativas de financiamento: é muito provável que venha a precisar delas.
  7. Prova de conceito — procure encontrar um conjunto de clientes que estejam disponíveis para testar o seu produto. É um processo difícil, que implica tentativa e erro, que exige mesmo falar muitas vezes com o mesmo cliente e sujeitar-se ao seu processo de decisão. É muito importante ter boas referências; com sorte, conseguirá alguém que aceita suportar um custo inicial do produto superior em troca de um bom acordo — o seu primeiro cliente pode ser o seu primeiro financiador.
  8. Se a partir das primeiras vendas tudo começar a ser fácil, é ótimo, mas não é normal que isso aconteça. Muitas startups passam por um “Vale da Morte” em que o dinheiro começa a desaparecer e os promotores questionam a decisão de criar a empresa. Pense sempre que este momento vai chegar e lembre-se de que quase todas as firmas passam por ele. É aqui que a equipa de gestão vai ter de demonstrar fibra e coesão.
  9. Ultrapassado o “Vale da Morte”, é importante garantir um crescimento rápido da empresa. Nos negócios compete-se no tempo e torna-se importante assegurar ser o first mover. Para esta fase, muitos empreendedores recorrem ao capital de risco, em busca da chamada Ronda A.
  10. Chegar a ela é já um indicador de sucesso, mas muito trabalho ainda o espera; os objetivos de vendas têm de continuar a ser perseguidos, e é natural que o crescimento da empresa exija novas rondas de investimento. É a altura de rever a organização, introduzindo novos skills e processos que suportem o crescimento. Não permita que os processos e a organização destruam o espírito de startup que o ajudou a chegar aqui. Para ter sucesso, é fundamental atrair pessoas com talento. Só o vai conseguir se partilhar o valor da empresa com elas, e por isso deve pensar num esquema de incentivos ligados ao capital da empresa. Procure qualidade, procure pessoas que lhe tragam algo de valioso para o seu negócio, seja obsessivo com a escolha dos melhores. Afinal, no mundo de hoje, em rápida mudança, as empresas têm de estar permanentemente a reinventar-se. Um último conselho. Se, apesar de todo o seu esforço, a empresa não for bem sucedida, não desista. Falhar é o primeiro passo para o sucesso. Muitos empreendedores famosos tiveram vários desaires pelo caminho.

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TECNOLOGIA VERDE: A SUSTENTABILIDADE DO DIGITAL

Mas afinal, o que é a tecnologia verde? Quais os impactos das nossas atividades digitais no ambiente? E como as empresas transformam o digital numa força motriz para a sustentabilidade? Neste artigo, está explicada a sustentabilidade no âmbito da tecnologia verde e como esta pode moldar o futuro dos negócios.

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A tecnologia verde, também conhecida como tecnologia sustentável, tem ganho protagonismo à medida que o mundo procura soluções para os desafios ambientais.

Num momento em que o impacto ambiental das atividades digitais está sob escrutínio, a combinação entre inovação tecnológica e sustentabilidade apresenta-se como um modelo de negócio viável e necessário para o futuro.

Mas afinal, o que é a tecnologia verde? Quais os impactos das nossas atividades digitais no ambiente? E como as empresas transformam o digital numa força motriz para a sustentabilidade? Neste artigo, está explicada a sustentabilidade no âmbito da tecnologia verde e como esta pode moldar o futuro dos negócios.

O impacto ambiental do digital

Apesar de ser intangível, o mundo digital tem um peso ambiental significativo. Datacenters, redes de comunicação e dispositivos eletrónicos consomem quantidades massivas de energia.

Segundo estudos recentes, o setor de tecnologia da informação é responsável por cerca de 2% a 3% das emissões globais de carbono, comparável ao setor da aviação.

A explosão de dados gerados diariamente, impulsionada pelo streaming, pela computação em nuvem e pelo crescimento das criptomoedas, aumentou a procura por infraestruturas tecnológicas, muitas vezes alimentadas por fontes de energia não renováveis.

Além disso, o ciclo de vida de dispositivos digitais — da extração de matérias-primas ao descarte inadequado — também representa um problema ambiental.

Neste contexto, surge a necessidade de soluções mais sustentáveis para reduzir o impacto ambiental da tecnologia.


Tecnologia verde e modelos de negócio sustentáveis

A tecnologia verde visa minimizar os impactos ambientais, promovendo práticas mais eficientes. Empresas de todos os setores começaram a adotar modelos de negócio sustentáveis, onde a tecnologia verde desempenha um papel crucial. Aqui estão algumas das estratégias mais relevantes:

1. Data centers eficientes:
Muitos gigantes tecnológicos, como Google e Microsoft, investem em datacenters verdes, que utilizam energia renovável e sistemas de refrigeração mais eficientes. Além disso, estas empresas apostam em energias limpas, como a solar e a eólica, para alimentar as suas operações.

2. Economia circular no digital:
A economia circular tem sido um foco crescente para reduzir o desperdício associado a dispositivos eletrónicos. Fabricantes como a Apple estão a desenvolver programas de reciclagem para recuperar materiais valiosos de dispositivos obsoletos e reutilizá-los em novos produtos.

3. Software e algoritmos verdes:
Além do hardware, o software também pode ser otimizado para reduzir o consumo energético. Algoritmos mais eficientes ajudam a diminuir o uso de recursos, tornando os serviços digitais mais leves e sustentáveis. Um dos setores que os aplica é o dos casinos online. Atualmente plataformas especializadas oferecem catálogos de jogos, baseados em algoritmos que torna cada um deles mais justo para os utilizadores. Entre slots e jogos de mesa, há um padrão de funcionamento para sessões mais seguras e sustentáveis.

4. Blockchain sustentável
O blockchain está a passar por uma revolução sustentável com a adoção de mecanismos de consenso mais eficientes, como o “Proof of Stake”, para provar que consegue descentralizar realmente a gestão de dados.


Benefícios dos negócios verdes

Investir em tecnologia verde não só contribui para um futuro mais sustentável, como também oferece benefícios competitivos para as empresas. Eis alguns exemplos:

  • Eficiência de custos: Reduzir o consumo energético ajuda as empresas a pouparem nas despesas operacionais.
  • Imagem de marca: Consumidores estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas. Negócios verdes destacam-se pela responsabilidade social.
  • Apoio governamental: Muitas jurisdições oferecem incentivos fiscais e subsídios para empresas que adotam práticas sustentáveis.
  • Inovação e liderança: A tecnologia verde permite que as empresas sejam pioneiras em novos mercados, explorando oportunidades de inovação.

O papel do consumidor na sustentabilidade digital

Embora as empresas tenham um papel crucial na adoção de práticas verdes, os consumidores também são parte integrante da equação. Escolhas informadas, como optar por dispositivos com certificação energética, reutilizar equipamentos e minimizar o uso de serviços digitais desnecessários, podem ter um impacto positivo.

Plataformas digitais que promovem o consumo sustentável, como marketplaces de dispositivos recondicionados, estão também a emergir como alternativas populares.

A transição para a tecnologia verde não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade para transformar o setor digital num motor de inovação sustentável.

Com a conjugação de esforços entre empresas, consumidores e governos, o digital pode tornar-se uma ferramenta útil para combater as mudanças climáticas e criar um futuro mais limpo.

Assim, ao olharmos para a sustentabilidade do digital, percebemos que a tecnologia verde é muito mais do que uma tendência – é o caminho para um futuro sustentável.

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PROCURA RENOVAR O SEU JARDIM? QUATRO DICAS DE OURO

Com este artigo, poderá encontrar a motivação que necessita para começar a pensar no seu próximo projeto: remodelar o exterior da sua casa. E que boa altura para o fazer. Comece agora no inverno para que, na primavera e verão, possa aproveitar ao máximo deste novo espaço da sua casa e da sua vida.

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No processo de compra e remodelação de uma casa nova, existem certas partes que vão ficando para trás no processo. É o caso do espaço exterior da casa – normalmente, as pessoas focam-se na construção do interior, ficando o exterior para mais tarde.

Com este artigo, poderá encontrar a motivação que necessita para começar a pensar no seu próximo projeto: remodelar o exterior da sua casa. E que boa altura para o fazer. Comece agora no inverno para que, na primavera e verão, possa aproveitar ao máximo deste novo espaço da sua casa e da sua vida.

Por onde começar:

Seja um espaço pequeno ou um jardim amplo, existem diversas soluções para otimizar a utilização e criar um ambiente harmonioso, tal como vê naquelas publicações inspiradoras. Desde a seleção dos materiais certos até à integração de elementos naturais, cada detalhe faz uma diferença significativa.

Pretende um local para relaxar, conviver com amigos e família, ou criar uma zona de lazer para crianças? A resposta a esta questão ajudará a orientar todas as decisões de design. Caso o objetivo seja um ambiente relaxante, apostar em mobiliário confortável, como sofás de exterior e espreguiçadeiras, poderá ser uma excelente opção. Se a prioridade for o convívio social, considere uma área de jantar ao ar livre, equipada com uma mesa espaçosa e cadeiras ergonómicas.

Escolha dos materiais e iluminação:

A escolha dos materiais é outro fator crucial. Opte por materiais duráveis e resistentes às condições climáticas, como madeira tratada, pedra natural ou compósitos de alta qualidade (bem se sabe o quão instáveis podem ser as condições metereológicas no decorrer do ano em Portugal, nomeadamente na zona norte. Estes materiais não só garantem longevidade, como também acrescentam valor estético ao espaço. Para o pavimento, sugere-se a madeira deck, uma solução elegante e funcional.

Aliado aos materiais, a iluminação desempenha um papel fundamental na arquitetura exterior, permitindo prolongar o uso do espaço para além do dia. Luzes embutidas no solo, candeeiros de parede e fitas de LED são algumas opções que podem ser utilizadas para criar uma atmosfera acolhedora e destacar elementos arquitetónicos.

Já pensou em adicionar um abrigo de jardim?

Outro elemento a considerar são os abrigos de jardim, que proporcionam uma solução versátil e estética para organizar o espaço exterior. Estes abrigos podem ser utilizados para armazenamento de ferramentas, mobiliário ou equipamentos de jardim, protegendo-os das condições meteorológicas.

Além disso, ao adotar esta utilidade poderá sempre convertê-los em pequenas áreas de lazer, como escritórios ao ar livre, ateliês de arte ou mesmo um espaço de leitura tranquilo – já imaginou o quão maravilhoso seria criar o seu próprio oásis no exterior, mas sem nunca sair realmente de sua casa?

No momento de escolha de qual o abrigo de jardim que se adequa às suas necessidades, procure modelos que combinem com o estilo da sua casa, seja esta moderna, rústica ou minimalista.

Integração de vegetação e elementos de água:

Tal como não pode deixar de ser, ao criar um espaço exterior pode sempre ponderar adicionar vegetação – seja através de plantas e árvores ou frutos, a introdução de vida vegetal não só acrescenta cor e vida, como também contribui para um ambiente mais fresco e saudável.

Para criar um ambiente harmonioso, opte por escolher espécies que se adaptem ao clima local e que requeiram pouca manutenção, como suculentas, lavanda ou oliveiras. Pode também recorrer a jardins verticais para otimizar espaços pequenos, criando uma parede verde visualmente impactante.

Se tenciona adicionar vegetação, claramente terá de considerar integrar elementos de água. Para além de valorizar o ambiente exterior, ao incorporar elementos como fontes, lagos artificiais ou pequenas cascatas, estará a trazer um elemento que representa tranquilidade e sofisticação. A utilização destes elementos possibilitará, ainda, que nos dias mais quentes tenha sempre onde se poder refrescar. Aliás, já imaginou o quão mágico seria criar a sua própria natureza, à escala da sua casa?

Personalize cada detalhe ao seu gosto:

A personalização é a chave de ouro para fechar qualquer projeto. No caso de criação de um jardim exterior, e após as dicas e sugestões que foi analisando, importa agora compreender o que procura para si e para o seu espaço.

Para isso, dedique tempo a fazer a sua pesquisa: seja através de revistas de bricolage, design de exteriores, ou de arquitetura, tente encontrar exemplos daquilo que procura. Dica importante: encontre a sua visão nos pormenores. Seja através de almofadas coloridas, tapetes de exterior, lanternas ou vasos decorativos – estes certamente dão um toque único e aconchegante ao ambiente.

Ao apostar também em elementos sustentáveis, como mobiliário reciclado ou iluminação solar, poderá reduzir o impacto ambiental e criar um espaço mais ecológico. Seja qual for a linha de design que optar por seguir, o mais importante é garantir que o seu gosto e visão pessoal são cumpridas, tendo em conta o espaço envolvente e a sua casa. A partir das dicas deste artigo, certamente conseguirá transformar o espaço exterior da sua casa num verdadeiro refúgio, onde poderá desfrutar de momentos de lazer e convívio com o máximo de conforto e, claro, estilo.

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