A Câmara de Paredes abriu concursos para as empreitadas de requalificação das escolas secundárias de Rebordosa e Lordelo, no valor global de 2,74 milhões de euros, foi hoje publicado em Diário da República.
Para a Escola a Básica e Secundária de Rebordosa, o preço-base do concurso é de 1,35 milhões de euros. Relativamente à Escola Secundária de Lordelo, o investimento estimado é de 1,39 milhões de euros.
O prazo de execução para cada uma das empreitadas é de 240 dias.
As obras nos dois estabelecimentos eram, há anos, reclamadas pelas comunidades escolares e pela Câmara de Paredes.
No caso da escola em Rebordosa, foram públicas, em 2018, as denúncias de problemas, nomeadamente a infiltração de água em várias zonas, incluindo cantina e biblioteca, que criaram constrangimentos no funcionamento das atividades.
A sobrelotação do estabelecimento também foi denunciada por deputados do PCP e do PSD que visitaram a escola.
Fonte da autarquia disse hoje à Lusa que as obras agora em fase de concurso público preveem a remoção das coberturas de fibrocimento, substituição das caixilharias e piso dos pavilhões e “vão contribuir essencialmente para melhorar a segurança e conforto dos alunos”, recordando que as duas escolas acolhem, em conjunto, cerca de 1.300 alunos.
As empreitadas, assinalou ainda a fonte, “resultam de um acordo de colaboração” entre a Câmara de Paredes e o Ministério de Educação.
A intervenção no estabelecimento em Rebordosa contempla, ainda, a ampliação da cozinha, a remodelação do bar e a reorganização do polivalente, entre outras melhorias.
As salas de aulas serão também objeto de melhorias, enquanto que o pavilhão desportivo passará a ter balneários com melhores acessibilidades
No caso da escola em Lordelo prevê-se também a realização de “melhorias e reorganização das salas de aulas e das salas para os professores, às quais acresce uma “intervenção profunda no pavilhão gimnodesportivo”.
As localidades de Rebordosa e Lordelo, ambas com o estatuto de cidade, situam-se numa das zonas mais industrializadas do concelho de Paredes, sobretudo do setor do mobiliário, ali vivendo algumas dezenas de milhares de pessoas.
LUSA