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PAREDES DD COURA: LAR COM 3 MORTOS E 39 INFETADOS COM COVID-19 PEDE AJUDA

O lar da Misericórdia de Paredes de Coura, no distrito de Viana do Castelo, que regista três mortes associadas à covid-19 e 39 utentes infetados com o vírus SARS-CoV-2, lançou hoje “um veemente apelo” de ajuda a enfermeiros.

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O lar da Misericórdia de Paredes de Coura, no distrito de Viana do Castelo, que regista três mortes associadas à covid-19 e 39 utentes infetados com o vírus SARS-CoV-2, lançou hoje “um veemente apelo” de ajuda a enfermeiros.

“Fazemos um veemente apelo para que nos apoiem na área de enfermagem. Lançamos já uma oferta de trabalho. Precisamos urgentemente de profissionais nesta área. Se algum profissional nos poder apoiar a título voluntário, de prestação de serviços ou em outra situação, agradecemos que nos contactem”, apela o provedor, padre Manuel Alberto Lourenço.

Num comunicado hoje publicado na página oficial da Santa Casa da Misericórdia de Paredes de Coura na rede social Facebook, o responsável adianta que o surto que afeta a instituição desde janeiro causou a morte a três utentes, referindo ainda o óbito de um quarto idoso, mas este “tinha acusado negativo à covid”.

“Ao dia de hoje contamos com a recuperação de 33 idosos, a maioria dos quais já vieram fazer as refeições no refeitório da instituição. Trinta e dois utentes mantêm isolamento e sete encontram-se hospitalizados” com covid-19, refere o provedor.

Na nota, o padre Manuel Alberto Lourenço acrescenta que “seis idosos mantêm-se negativos e isolados da restante comunidade, e que a instituição regista “a recuperação e o regresso ao serviço de algumas” das colaboradoras, “tendo regressado, até ao momento, sete”.

Anteriormente, à Lusa, o provedor da Misericórdia de Paredes de Coura referiu que 74 dos 80 utentes e 28 dos 44 funcionários tinha contraído a doença causada pelo novo coronavírus, no primeiro surto a afetar a instituição desde março de 2020.

Na altura, explicou o provedor, o surto “teve início no dia 13 janeiro, quando cinco utentes foram testados por apresentarem sintomatologia associada à covid-19”.

No comunicado hoje publicado nas redes sociais, o pároco agradece às funcionárias que “ao longo destes intermináveis dias têm permitido que esta casa continue a dispensar os cuidados aos idosos, como eles e as suas famílias merecem”.

“Peço coragem para continuarem reconhecendo, naturalmente, o cansaço das que estiveram sempre na linha da frente. Agradeço também às colaboradoras da brigada de intervenção rápida (BIR) e do Centro de Emprego e Formação Profissional, pelo contributo, apoio e fácil integração nas equipas dos vários setores”.

O provedor manifesta ainda “gratidão” aos “clínicos, enfermeiras pela presença e acompanhamento na doença e na saúde dos utentes”.

“Igual gratidão à Câmara Municipal de Paredes de Coura que, através das refeições e de todo o apoio logístico tem contribuído para que a estabilidade regresse à instituição”, refere o provedor.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.237.990 mortos resultantes de mais de 103,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 13.017 pessoas dos 731.861 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

DESTAQUE

VIANA DO VASTELO: HOSPITAL CONTRATA MÉDICOS “TEMPORÁRIOS” – FNAM

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

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A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou hoje o “biscate” utilizado pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) para suprir a falta de médicos motivada pela recusa em exceder as 150 horas de trabalho extraordinário anual.

AFNAM classifica de “biscate” o recrutamento de médicos através de um “concurso por intermédio de uma empresa de trabalho temporário para suprir as falhas que não quer resolver por via da contratação de mais médicos sem termo”.

“Depois da tentativa de escalar médicos que já tinham manifestado indisponibilidade para fazer mais do que as 150 horas extraordinárias anuais legalmente previstas, o conselho de administração da ULSAM tornou pública a contratação de médicos avulso, para dois turnos noturnos, das 20:00 às 08:00, por um período máximo de 728 horas, pagos a 35,5 euros, por hora”, lê-se num comunicado hoje emitido pela FNAM.

Para a FNAM, “o valor oferecido para pagar as consequências da falta de médicos é um insulto a quem tem alegado falta de verbas para concretizar um programa de emergência para fixar médicos e salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), atribuindo “a responsabilidade deste absurdo, exclusivamente, ao Ministério da Saúde e ao Governo”.

“Este valor é muito superior ao que ganham os médicos nos primeiros anos da especialidade, cujo valor por hora é de 16,52 euros, ou dos internos, cujo valor, por hora, varia entre 9,54 euros e 11,73 euros ou, mesmo de um médico no topo da carreira, em 42 horas com dedicação exclusiva, cujo valor, por hora, pode chegar até 32,45 euros, o mais alto da tabela salarial em vigor e, ainda assim, mais baixo do que o conselho de administração da ULSAM está a oferecer para resolver o problema da falta de médicos”, sustenta a FNAM.

A agência Lusa contactou o conselho de administração da ULSAM, mas ainda não obteve resposta.

Para a FNAM, “este é um episódio revelador do modelo de trabalho que o Governo e as administrações hospitalares querem generalizar no SNS”.

“O anúncio com a oferta de biscate na ULSAM, que denunciamos, concretiza aquilo que a FNAM tem vindo a denunciar: o Ministério da Saúde e o Governo, ao recusarem as propostas dos médicos para defender a carreira médica e o futuro do SNS, são os responsáveis pelo desenvolvimento de um modelo de trabalho precário, com contratações a termo, ferido de direitos e incapaz de construir as equipas que o SNS precisa para estar à altura das necessidades dos utentes”, acrescenta o comunicado.

Para a FNAM, trata-se de “um modelo de trabalho que mais não é do que um decalque do modelo empresarial das companhias de ‘low cost'”.

“Não é útil para a salvaguarda do SNS, nem tão pouco é capaz de ser económico, uma vez que o recurso a empresas de trabalho temporário para suprir tarefas regulares e fixas dos diferentes serviços de saúde do SNS implica gastar até cerca de três vezes mais por hora”, sustenta.

A FNAM adianta que “o Ministério da Saúde, o Governo e os conselhos de administração pretendem reduzir custos fixos com trabalhadores, mesmo que isso signifique gastar mais dinheiro, investindo numa contratação avulsa, desprovida de direitos e de projeto”.

“É uma escolha política, e os principais lesados são os utentes. Recusamos e combateremos um modelo de trabalho precário, onde são aplicadas métricas já obsoletas no universo de produção fabril, quanto mais aplicadas à prática clínica, e que, para cúmulo do absurdo, acabam por sair mais caras aos utentes, que ficam simultaneamente com menos SNS e com uma gestão danosa dos recursos públicos”, frisa.

A FNAM garante que não vai “ceder à pressão” e nem vai “recuar”: “Dizemos ‘somos todos Viana do Castelo’ e ‘somos todos SNS’, sendo que tudo faremos para evitar a transformação do SNS numa plataforma precária de serviços de saúde”.

A FNAM assegura que vai continuar a “mobilizar os médicos para que se recusem a exceder o limite legal das 150 horas de trabalho suplementar, exercendo a profissão e assistindo os utentes sem estarem condicionados pela exaustão”.

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AMÉRICO AGUIAR NOMEADO BISPO DE SETÚBAL

O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

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O bispo auxiliar de Lisboa e futuro cardeal Américo Aguiar foi hoje nomeado bispo de Setúbal, informou a Conferência Episcopal portuguesa (CEP).

“O Papa Francisco nomeou hoje D. Américo Manuel Alves Aguiar como Bispo de Setúbal”, lê-se num comunicado da CEP.

Américo Aguiar, de 49 anos, tomará posse da sua nova diocese no dia 26 de outubro, data em que se completam 48 anos sobre a ordenação episcopal do primeiro bispo de Setúbal, Manuel Martins.

A diocese de Setúbal estava sem bispo titular desde o início de 2022, quando o atual presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, José Ornelas, foi nomeado bispo de Leiria-Fátima.

Américo Aguiar, que no próximo dia 30 de setembro será criado cardeal no consistório a realizar no Vaticano, é o quarto bispo de Setúbal, depois de Manuel Martins, Gilberto dos Reis Canavarro e José Ornelas.

Nascido em Leça do Balio, Matosinhos, em 12 de dezembro de 1973, Américo Aguiar foi ordenado padre em 2001 e bispo em 2019.

É presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, tendo sido o principal rosto da organização do encontro mundial de jovens com o Papa, que se realizou em Lisboa entre 01 e 06 de agosto deste ano.

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