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PARTIDO LIVRE: “DINHEIRO PARA TODOS”

O cabeça de lista do Livre pelo círculo de São Miguel às eleições regionais dos Açores defendeu hoje a criação no arquipélago de “um rendimento básico incondicional para todos os cidadãos, pobres e ricos”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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POLÍTICA: "... QUANDO A ESMOLA É GRANDE ..."

O cabeça de lista do Livre pelo círculo de São Miguel às eleições regionais dos Açores defendeu hoje a criação no arquipélago de “um rendimento básico incondicional para todos os cidadãos, pobres e ricos”.

“Todas as pessoas deviam ter direito a receber um determinado rendimento fixo, incondicional, no sentido de que seria dado a todos, sem condição prévia ou ‘a posteriori’, que lhes permitisse viver uma vida digna”, explicou José Azevedo à agência Lusa.

Sem especificar valores, José Azevedo considerou que a região tem capacidade financeira para aplicar este rendimento social, aproveitando as verbas dos programas de assistência social que existem na região, que deixariam de fazer sentido com a criação de um apoio para “pobres e ricos”.

“Estamos a falar de um programa que abrangeria toda a população, independentemente da condição financeira do agregado familiar”, insistiu o cabeça de lista, frisando que o apoio “é para todos, quer tenham pouco, quer tenham muito”.

O candidato entende que os Açores podiam ser “pioneiros” na introdução deste apoio “radical”, que seria também “um desafio civilizacional” para tentar “acabar com a pobreza” na região. José Azevedo admite que esta proposta, que seria aplicada a título “experimental” nos Açores, teria de ser “discutida amplamente”, mas entende que seria uma boa solução para permitir a todos os cidadãos “terem uma casa em condições, alimentarem-se como deve ser e terem acesso a todos os serviços que necessitam”.

Outra das propostas do Livre, um partido criado em 2014, que concorre pela primeira vez nas eleições legislativas regionais, é a criação de uma “moeda local” nos Açores, por forma a dar impulso à economia regional.
“Julgamos que os Açores têm condições fantásticas para se implementar um projecto-piloto de estudo de uma moeda local, que seria um mecanismo que permitiria dinamizar de uma forma enorme o mercado interno”, adiantou José Azevedo.

O cabeça de lista do Livre por São Miguel, que é também candidato pelo círculo regional de compensação, está convicto de que estas ideias e projectos vão ajudar o partido a eleger um ou dois deputados para o parlamento dos Açores.

“A Assembleia Legislativa dos Açores ganharia muito em ter maior diversidade de partidos do que tem actualmente”, defendeu José Azevedo, que considera possível o Livre eleger deputados por São Miguel e pelo Pico, as únicas ilhas por onde concorre.

Para isso, o candidato espera conseguir mobilizar “uma fracção” dos mais de 50% de eleitores abstencionistas nos Açores, que não exercem o seu sentido de voto por estarem “descontentes” com a forma como a política é implementada na região e no país.

Para convencer esses eleitores, o Livre aposta na criação de mecanismos que permitam uma “maior participação popular e democrática”, por entender que “há muita falta de transparência” nos procedimentos políticos actuais. “Estamos a pensar, concretamente, em conceitos de democracia deliberativa, em que, para se decidir sobre uma questão, as pessoas são consultadas directamente, e não através dos seus representantes”, exemplificou.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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