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NACIONAL

PEÇAS DO HELICÓPTERO DO INEM À VENDA NO OLX

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem identificados os furtos das peças do helicóptero que caiu em Valongo, mas só após se concluírem os funerais das quatro vítimas irá agir, disse hoje à Lusa fonte daquele organismo.

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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem identificados os furtos das peças do helicóptero que caiu em Valongo, mas só após se concluírem os funerais das quatro vítimas irá agir, disse hoje à Lusa fonte daquele organismo.

Peças do Agusta A109S surgiram hoje à venda no site OLX, já depois de várias pessoas terem afirmado que “teriam estado no local” onde o helicóptero se despenhou, na Serra de Santa Justa, em Valongo, no distrito do Porto, e retirado peças da aeronave.

Contactada pela agência Lusa, fonte do gabinete de relações públicas do INEM informou que a “decisão de avançar com uma queixa contra os autores quer do furto quer da tentativa de venda na internet está adiada até à conclusão dos funerais das vítimas”.

Hoje, em Baltar, foi o funeral da enfermeira, estando agendados para quarta-feira os restantes três, o do médico na Corunha, em Espanha, e dos dois pilotos em Viseu e Setúbal.

“Temos as situações identificadas e, a seu tempo, vamos fazê-las chegar ao Conselho Diretivo para que sejam tomadas as medidas que forem entendidas como as adequadas”, explicou a fonte.

Sob a designação “Peças destroços helicóptero INEM” surgiu hoje no OLX, ao preço de 115 euros, o anúncio da venda de “várias peças do helicóptero do INEM que caiu em Valongo”, entre elas, “bocados da hélice, vidro e o logótipo do INEM”.

O anúncio foi, entretanto, removido.

A queda do helicóptero, no sábado, em Valongo, provocou a morte a quatro pessoas – dois pilotos, um médico e uma enfermeira.

A aeronave em causa é uma Agusta A109S, operada pela empresa Babcock, e regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.

Agência de Notícias de Portugal S. A.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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