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PEDRO DIAS JULGADO “TAMBÉM” POR ROUBO

Pedro Dias vai ser presente esta sexta-feira no Tribunal de São Pedro do Sul para ser julgado no processo em que é acusado de roubar duas chapas de matrículas.

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Pedro Dias vai ser presente esta sexta-feira no Tribunal de São Pedro do Sul para ser julgado no processo em que é acusado de roubar duas chapas de matrículas. Tais factos remontam a 24 de janeiro de 2012. Durante a madrugada, Pedro Dias deslocou–se a São Pedro do Sul e furtou, de forma não apurada, duas chapas de matrícula de um automóvel ligeiro para aplicar num veículo seu.

Às primeiras horas da manhã, a lesada apresentou queixa contra desconhecidos na GNR, “com receio de que pudessem vir a usar as matrículas noutro carro para fins criminosos”, segundo se pode ler na acusação a que o CM acedeu.

As duas chapas de matrícula foram encontradas quase por acaso cerca de três anos depois – a seis de novembro de 2014 – numa das quintas de Pedro Dias, no âmbito de outra investigação sobre furto de aves. Foi na Quinta dos Guardais, em Várzea, Arouca, que a GNR encontrou mais de meia centena de animais de espécies protegidas e autóctones, incluindo um primata.

Foram ainda apreendidas duas caçadeiras de canos serrados, várias munições, ferramentas e sinais de trânsito “em que havia a suspeita de que pudessem ter sido utilizados na prática de ilícitos criminosos”. Bem como as duas matrículas que haviam desaparecido em São Pedro do Sul. A 6 de outubro de 2015, Pedro Dias foi constituído arguido e interrogado pela GNR, no posto de Oliveira de Azeméis. Disse “nunca ter visto as matrículas na sua vida” e que “há mais de 4 anos que não se deslocava à quinta com frequência”, o que foi desmentido pelo caseiro.

A Pedro Dias foram imputados os crimes de recetação e detenção de arma proibida. O homicida de Aguiar da Beira mantém-se para já em em prisão preventiva depois de ter matado um militar da GNR e outro homem a tiro, tendo deixado uma mulher e outro guarda a lutar pela vida.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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