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NACIONAL

PEDRO DIAS NEGA NOVAS ACUSAÇÕES DE FURTO

Pedro Dias, condenado à pena máxima de 25 anos de prisão por vários crimes em Aguiar da Beira, negou hoje no Tribunal de Évora as acusações de um furto numa herdade no Alentejo em 2012.

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Pedro Dias, condenado à pena máxima de 25 anos de prisão por vários crimes em Aguiar da Beira, negou hoje no Tribunal de Évora as acusações de um furto numa herdade no Alentejo em 2012.

“É completamente falso. Jamais faria uma coisa dessas”, afirmou o arguido, na primeira sessão do julgamento, após ouvir um resumo da acusação lido pela presidente do coletivo de juízes que está a julgar o caso.

Detido na Estabelecimento Prisional de Monsanto, Pedro Dias, de 46 anos, está acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de furto qualificado na zona de Évora.

O crime ocorreu na noite de 08 para 09 de março de 2012, na Herdade do Zambujal do Conde, no concelho de Évora, tendo sido furtadas armas, obras de arte e artigos de arte equestre, num valor total de cerca de 300 mil euros.

Segundo a acusação, Pedro Dias passou a frequentar a herdade com a sua então companheira, que ali prestava serviços de veterinária, e ganhou proximidade com os donos, tendo, mais tarde, furtado os objetos, alguns dos quais foram encontrados na sua posse.

Na primeira sessão do julgamento, o arguido admitiu que foi frequentador da herdade e que tinha “um carinho especial” pela família proprietária, mas negou os factos que lhe foram imputados pelo MP.

Pedro Dias alegou que na noite de 08 para 09 de março de 2012 estava em Arouca, no distrito de Aveiro, onde vivia, referindo que se lembra de, naquela noite, ter ido ter a um jantar de amigos do Dia da Mulher.

Questionado pela presidente do coletivo sobre os artigos alegadamente furtados no Alentejo e que foram encontrados na sua posse, o arguido respondeu que alguns foram adquiridos em lote, em agosto ou setembro de 2014, a um negociante já falecido, a troco de “600 ou 650 euros e uma motocultivadora”.

Outros objetos, como livros, obras de arte e troféus de caça, Pedro Dias alegou que foram comprados por si ou por pessoas da sua família e outros foram-lhe oferecidos.

No final da sessão da manhã, o advogado Rui da Silva Leal disse aos jornalistas que a defesa contesta a forma de obtenção de prova, nomeadamente o reconhecimento de objetos.

Já Mónica Quintela, também advogada de defesa, defendeu que o Tribunal de Évora deve julgar Pedro Dias “sem qualquer preconceito relativamente a qualquer outro julgamento”, designadamente pelos factos praticados em Aguiar da Beira, que ainda não se encontra transitado em julgado”.

Pedro Dias foi condenado, em março deste ano, pelo Tribunal da Guarda à pena máxima de 25 anos de prisão, em cúmulo jurídico, por vários crimes cometidos em Aguiar da Beira, entre os quais três homicídios consumados.

A defesa informou que foi interposto recurso do acórdão proferido pelo Tribunal da Guarda.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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