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PEDRÓGÃO GRANDE: EX-VAREADOR DIZ QUE HÁ UM ‘PROBLEMA GRAVE’ COM A GOOGLE

Quando se faz uma busca com Pedrógão Grande na Google, surgem carros queimados e corpos calcinados: as imagens dos fogos de 2017. E isso é um problema disse o ex-vereador e arguido aos deputados.

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Quando se faz uma busca com Pedrógão Grande na Google, surgem carros queimados e corpos calcinados: as imagens dos fogos de 2017. E isso é um problema disse o ex-vereador e arguido aos deputados.

O ex-vereador em Pedrógão Grande, Bruno Gomes, disse na quarta-feira que o município tem um “problema grave” com a Google, dado o motor de busca, a cada pesquisa, continuar a apresentar imagens dos incêndios de 2017.

“Posso dizer que temos um problema grave com a Google. Porque de cada vez que aparece as palavras ‘Pedrógão Grande’ na Google, aparecem carros queimados, aparecem corpos com mantas por cima”, afirmou Bruno Gomes aos deputados na Assembleia da República.

Durante a sua audição na comissão eventual de inquérito à atuação do Estado na atribuição de apoios na sequência dos incêndios de 2017 na zona do Pinhal Interior, questionado sobre o que ainda falta apoiar em Pedrógão Grande, o antigo autarca defendeu a aposta na promoção da natureza naqueles territórios e de “boas notícias” sobre atividades relacionadas com o usufruto da paisagem e da água.

“O nosso problema, neste momento, é que [era preciso que] alguém dissesse [isto] à Google. Ou alguém patrocinasse alguma coisa na barragem [do Cabril, no rio Zêzere] e pudessem ser feitas atividades”, argumentou Bruno Gomes.

“Sabemos que quando aparecem muitas notícias boas da paisagem, as fotografias más vão desaparecendo, mas se calhar o que precisávamos era esta alteração”, acrescentou.

A agência Lusa fez uma pesquisa por “Pedrógão Grande” no motor de busca da gigante tecnológica norte-americana e constatou que aparecem, logo na página de abertura, diversas notícias relacionadas com o incêndio de junho de 2017 e o processo judicial em curso, cujo julgamento deverá começar em outubro.

As notícias são, invariavelmente, acompanhadas por imagens da tragédia – em que morreram 66 pessoas e mais de 250 ficaram feridas — como casas destruídas ou a arder, paisagens em chamas ou calcinadas, pessoas no meio do fumo ou carros queimados, entre outras.

Na audição, Bruno Gomes (que se deslocou ao parlamento acompanhado pelo seu advogado) recusou pronunciar-se ou responder a perguntas sobre temas que constem do processo-crime onde é arguido, tendo lido uma declaração inicial nesse sentido. “Evocarei as prerrogativas legais para me remeter ao silêncio ou recusar responder”, avisou.

O antigo autarca, que esteve em funções entre 2013 e 2017, eleito pelo PSD (na altura em que o atual presidente do município, Valdemar Alves também representava os sociais-democratas, tendo, no ano do incêndio, concorrido e ganho as eleições pelo PS), lembrou que saiu nessa altura, não se recandidatando, por a política em Pedrógão Grande, no seu entender, “estar a ir por um caminho a que não quis pertencer”.

“Pedrógão já tinha um incêndio antes do fogo de junho [de 2017], já era uma espécie de guerra civil entre pessoas que antes eram amigas e até estavam nos mesmos partidos”, declarou, frisando que as ‘guerras’ no município do interior norte do distrito de Leiria começaram por ser políticas, depois passaram a ser pessoais e de ódio. “E hoje Pedrógão vive em ódio”, enfatizou Bruno Gomes.

O ex-vereador recusou responder, entre outras, a matérias relacionadas com a reconstrução de habitações, o Gabinete Operacional de Recuperação e Reconstrução criado no município, fundo Revita ou um relatório do Tribunal de Contas, abordando apenas questões ligadas à atividade agrícola e florestal.

Uma pergunta sobre a ação de Ana Abrunhosa, então presidente da Comissão de Coordenação do Centro, que Bruno Gomes chegou a apelidar como “a mulher que deu a mão a Pedrógão na sua maior tragédia”, também ficou sem resposta, dado a atual ministra da Coesão Territorial ser “testemunha no processo” judicial.

No entanto, o antigo vereador explicitou que Ana Abrunhosa “foi uma pessoa a quem todos os predroguenses devem dizer obrigado”.

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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