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PEDRÓGÃO: HOMENAGEM ÀS VITIMAS SEM CONVITE A ANTÓNIO COSTA

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu hoje que não foi convidado para a homenagem promovida pela Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG), que decorre esta tarde e onde estará o Presidente da República.

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O primeiro-ministro, António Costa, admitiu hoje que não foi convidado para a homenagem promovida pela Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG), que decorre esta tarde e onde estará o Presidente da República.

“Não [fui convidado]”, disse António Costa à agência Lusa, à saída da Igreja Matriz de Pedrógão Grande, após a missa de homenagem às vítimas do incêndio de junho de 2017, acrescentando que esse é um tema “sobre o qual não vale a pena especular”.

“Nós temos tido muito boa relação com a associação de vítimas, ainda há poucas semanas tive oportunidade de estar com a associação de vítimas. Agora, nestes momentos de dor e sofrimento devemos respeitar aquilo que é a vontade e a forma como cada um quer viver os seus momentos de dor. E esse é o respeito que eu devo a todas as famílias e, em particular, àqueles que perderam os seus entes queridos”, argumentou o chefe do Governo.

O presidente da Câmara de Pedrógão Grande, autarquia a que pertence a aldeia de Figueira, onde a associação liderada por Nádia Piazza está sediada, numa antiga escola primária, disse desconhecer a homenagem, afirmando que também não foi convidado.

“Ninguém me convidou para nada disso, desconhecia”, referiu Valdemar Alves.

Instado a comentar a falta de convite, o autarca não se quis alongar em considerações: “O que é que a gente há de fazer? Não vamos complicar mais as coisas do que elas estão. Não nos afeta absolutamente nada, eu tenho de fazer o meu caminho, estar ao lado da população, cada um fica com as ações que entender”, observou.

A cerimónia privada de homenagem às vítimas do incêndio que eclodiu em Pedrógão Grande em junho de 2017 inclui o lançamento de 66 balões brancos, um por cada vítima mortal, e uma intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Este evento é privado com admissão por lista de convidados. Sugere-se vestir de branco”, assinala a AVIPG, no convite enviado a vítimas e familiares.

De acordo com o programa do evento, a que a Lusa teve acesso, a cerimónia inclui a leitura dos nomes das vítimas mortais, a observação de um minuto de silêncio e a exibição de um vídeo de homenagem.

Segue-se um momento de evocação individual, com “leituras pelos familiares” das vítimas e, antes da largada dos 66 balões brancos, a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa.

A cerimónia conta com a participação de uma soprano acompanhada por um quarteto de cordas da Orquestra Clássica do Centro.

No Natal passado, Marcelo Rebelo de Sousa foi convidado pela associação para participar no almoço privado que a associação organizou em Pedrógão Grande e passou o dia 25 de dezembro na zona atingida pelo incêndio.

Da lista de convidados não fazia parte o primeiro-ministro.

As chamas que deflagraram em 17 de junho de 2017 no município de Pedrógão Grande, no interior do distrito de Leiria, e que alastraram a concelhos vizinhos, fizeram 66 mortos e 253 feridos, atingiram cerca de meio milhar de casas e quase 50 empresas, e devastaram 53 mil hectares de território, 20 mil hectares dos quais de floresta.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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