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PENACOVA: LAR DE IDOSOS EVACUADO PREVENTIVAMENTE DEVIDO A INCÊNDIOS

Os idosos de um lar da localidade de Miro, em Penacova, concelho onde lavra um incêndio desde o início da tarde de hoje, foram retirados “por precaução”, informou o presidente da Câmara Municipal.

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Os idosos de um lar da localidade de Miro, em Penacova, concelho onde lavra um incêndio desde o início da tarde de hoje, foram retirados “por precaução”, informou o presidente da Câmara Municipal.

Em declarações à agência Lusa, Álvaro Coimbra explicou que os idosos foram levados para o Pavilhão Municipal de Penacova “apenas por precaução”.

“O incêndio não está, nem de perto, nem de longe, nessa zona”, acrescentou.

O autarca referiu ainda que, durante a tarde, também já tinham sido retiradas algumas pessoas das suas habitações em Carvalhal de Mansores.

“Foram colocados num ponto estratégico, por precaução, como se faz no Programa Aldeias Seguras Pessoas Seguras. Ficaram reunidos na capela”, avançou.

Um incêndio deflagrou pelas 14:12 numa zona de mato da povoação de Boas Eiras, na freguesia e concelho de Penacova.

De acordo com a informação disponibilizada na página da Autoridade Nacional da Proteção Civil, pelas 19:15, encontravam-se no teatro de operações 498 operacionais, apoiados por 139 veículos e 12 meios aéreos.

Segundo o Destacamento de Trânsito da GNR de Coimbra, a Estrada Nacional (EN) 2 está com alguns constrangimentos na zona de Miro, embora o Itinerário Principal (IP) 3 esteja transitável.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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