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PENICHE: SUSPEITOS DA MORTE DE CRIANÇA CONHECEM AMANHÃ AS MEDIDAS DE COAÇÃO

As medidas de coação que serão aplicadas aos suspeitos da morte da menina de 9 anos em Atouguia da Baleia, em Peniche, serão divulgadas na quarta-feira, anunciou o juiz de instrução do Tribunal de Leiria.

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As medidas de coação que serão aplicadas aos suspeitos da morte da menina de 9 anos em Atouguia da Baleia, em Peniche, serão divulgadas na quarta-feira, anunciou o juiz de instrução do Tribunal de Leiria.

Num curto comunicado lido por uma funcionária judicial, o juiz de instrução referiu que, “em face do exercício de direito a serem ouvidos, que os arguidos já manifestaram, a decisão sobre as medidas de coação será comunicada amanhã [quarta-feira] pelas 12:00”.

Os suspeitos foram identificados durante a manhã e depois da pausa para o almoço vão começar a ser ouvidos pelo juiz de instrução separadamente.

O pai e a madrasta da menina de 9 anos, suspeitos da sua morte, chegaram pelas 10:41 ao Tribunal de Leiria, tendo à sua espera cerca de 40 pessoas que os vaiaram.

Nas traseiras do tribunal estavam cerca de 40 pessoas, que não se cansaram de lhes chamar “assassinos”, tendo a polícia tentado evitar que os populares se aproximassem dos suspeitos.

Uma criança foi dada como desaparecida na quinta-feira de manhã, depois de uma denúncia do pai no posto da GNR de Peniche.

As buscas contaram com o envolvimento de “mais de 600 elementos ativos, numa área percorrida de sensivelmente quase quatro mil hectares, palmilhada mais do que uma vez em alguns locais”, referiu o comandante da GNR de Caldas da Rainha, Diogo Morgado, numa conferência de imprensa, no domingo.

Depois de cerca de três dias de buscas, a PJ de Leiria deteve, no domingo, o pai e a madrasta da vítima, cujo corpo foi encontrado numa mata na Serra D’el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, coberto por arbustos.

O resultado preliminar da autópsia à criança aponta para uma morte violenta, com lesões na cabeça e indícios de asfixia.

Embora haja indícios de asfixia, a criança de 9 anos terá sofrido agressões em vários locais, o que lhe causou diversas lesões, incluindo na cabeça, segundo fonte policial.

Ainda não é possível garantir se alguma destas agressões resultou na morte ou as duas situações em simultâneo, uma vez que as causas da morte só serão confirmadas depois de exames laboratoriais.

Este ainda não é o relatório final da autópsia, mas apenas um exame preliminar.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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