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PESO DA RÉGUA: 21 IDOSOS DE UNIDADE DE CUIDADOS INFETADOS COM COVID-19

A Câmara de Peso da Régua anunciou hoje que 21 dos 26 utentes da unidade de cuidados continuados integrados, da Santa Casa da Misericórdia local, têm covid-19 e que se encontram “sem sintomas da doença”.

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A Câmara de Peso da Régua anunciou hoje que 21 dos 26 utentes da unidade de cuidados continuados integrados, da Santa Casa da Misericórdia local, têm covid-19 e que se encontram “sem sintomas da doença”.

“A estratégia que estamos a montar é de os manter e de os tratar na unidade onde eles estão”, afirmou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Peso da Régua, José Manuel Gonçalves.

De acordo com a informação da autarquia, os utentes encontram-se “numa situação clínica estável, sem qualquer sintoma da doença”.

“Estando assintomáticos, eu penso que conseguimos ter condições para poder fazer o tratamento deles na unidade, o que nos parece que é a melhor solução para eles. Estamos a tomar esta decisão apenas e só centrados no superior interesse dos utentes”, frisou.

Segundo o autarca, a avaliação do impacto do contágio pelo novo coronavírus na unidade de cuidados continuados integrados está a ser feita em “articulação estreita” pela câmara, a Santa Casa da Misericórdia e as autoridades de saúde. Está também a ser dado cumprimento ao plano de contingência da unidade.

Na quinta-feira, foram detetados sete casos positivos naquela unidade, na sexta-feira mais um e hoje 13, elevando o número total de utentes com covid-19 para os 21, num total de 26.

Os casos foram identificados após rastreio promovido pelo município e a misericórdia.

A câmara referiu que “três testes de rastreio são negativos e um é inconclusivo” e que ainda “não são conhecidos os resultados aos testes efetuados aos funcionários desta unidade”.

“Estamos a aguardar os resultados. Neste momento não está fora de hipótese que haja funcionários que, mesmo que testem positivo, mas estejam assintomáticos e desde que eles manifestem essa vontade, integrem o grupo que vai continuar a tratar dos utentes daquela unidade”, referiu.

Esta é, segundo José Manuel Gonçalves, a situação que “mais está a preocupar” no Peso da Régua e a “tomar maior dimensão até em número de casos”.

A autarquia esclareceu que a unidade de cuidados continuados integrados da Santa Casa da Misericórdia registou, entretanto, “um óbito que não está relacionado com a infeção pela covid-19”.

Adiantou que, de acordo com a informação disponibilizada até ao momento, “o óbito, declarado numa unidade hospitalar, está relacionado com o agravamento do quadro clínico do paciente, que se deteriorou ao longo dos últimos meses”.

“Nesta altura difícil, a Câmara do Peso da Régua e a Santa Casa da Misericórdia voltam a apelar para que seja mantida a serenidade e, sobretudo, a confiança na forma como esta situação está a ser acompanhada e tratada, sob a garantia de total empenho na tentativa de redução do impacto do contágio pelo novo coronavírus nesta unidade e salvaguarda da saúde dos utentes e funcionários”, salientou o município, em comunicado.

Segundo dados da autarquia, neste concelho existem 34 casos positivos de covid-19.

No domingo, dia de Páscoa, o presidente da câmara do Peso da Régua, os vereadores da maioria PSD e do PS e elementos do gabinete de apoio, num total de 14 pessoas, vão ajudar na distribuição dos almoços aos utentes que beneficiam de apoio domiciliário.

Esta iniciativa irá permitir que alguns dos funcionários das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) permaneçam em casa com as suas famílias no dia de Páscoa.

“É um sinal de reconhecimento e de gratidão para estes heróis que andam no dia-a-dia no terreno e estão permanentemente a cuidar daqueles que estão em apoio domiciliário”, afirmou José Manuel Gonçalves.

Serão distribuídas mais de 300 refeições, numa oferta da câmara municipal, a utentes em apoio domiciliário e a famílias que, nesta altura, estão a ser ajudadas pela autarquia.

Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 470 mortos, mais 35 do que na sexta-feira (+8%), e 15.987 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 515 em relação a sexta-feira (+3,3%).

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LISBOA: AUTARQUIA “PREOCUPADA” COM O AUMENTO DE SEM-ABRIGO EM ARROIOS

A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

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A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira um voto de preocupação sobre o aumento de pessoas em situação de sem-abrigo no largo da Igreja dos Anjos, em Arroios, e sobre os obstáculos que enfrentam para a regularização em Portugal.

Em reunião pública do executivo municipal, o voto foi apresentado pela vereadora do Bloco de Esquerda (BE), Beatriz Gomes Dias, e foi aprovado por unanimidade.

Entre as pessoas em situação de sem-abrigo a pernoitar no largo da Igreja dos Anjos, a vereadora do BE destacou a existência de 30 migrantes timorenses, lembrando a proposta que apresentou e que foi aprovada para a criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência de cidadãos timorenses, através de uma resposta nas áreas de habitação, trabalho, saúde e educação.

Apresentada há mais de um ano, essa proposta foi aprovada em fevereiro, com sete votos contra da liderança PSD/CDS-PP e 10 votos a favor, nomeadamente três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

Nessa altura, a vereadora dos Direitos Humanos e Sociais, Sofia Athayde (CDS-PP), justificou o voto contra a proposta do BE com o apoio dado pelo município aos cidadãos timorenses através do centro de acolhimento de emergência na freguesia lisboeta de Campolide, criado em março de 2022 para acolher refugiados ucranianos e que encerrou em 30 setembro de 2023.

Sofia Athayde disse que foram apoiadas “172 pessoas” no centro de acolhimento de emergência de Campolide, foi feito um ponto de situação passado três meses e foi registado “97% de sucesso de automatizados”, referindo que as equipas estão a acompanhar 15 cidadãos timorenses que estão a pernoitar na Praça da Figueira e nove na Praça do Martim Moniz, no sentido de os integrar.

No voto de preocupação apresentado esta quarta-feira, o BE reforçou que “continua válida” a proposta de criação de um projeto municipal de acolhimento de emergência “ITA HOTU HAMUTUK – todos juntos”, para apoio e acompanhamento das pessoas timorenses que chegaram nos últimos meses à cidade de Lisboa, através da disponibilização de condições de habitação, trabalho, saúde e educação.

Além disso, o voto alerta para obstáculos que os cidadãos estrangeiros enfrentam para a regularização em Portugal, inclusive devido à decisão da Junta de Freguesia de Arroios de exigir um título de autorização de residência válido (arrendamento ou compra de casa) para emitir atestados de residência.

No âmbito da votação, o vereador do PCP João Ferreira disse que à câmara se pede mais do que manifestar preocupação e defendeu que esta situação “carece de uma intervenção social”, pelo que o município deve intervir “o mais rapidamente possível”.

Acompanhando a preocupação, o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), deixou um voto de louvor ao trabalho que está a ser feito todos os dias na resposta às pessoas em situação de sem-abrigo, sublinhando que “a preocupação é de todos”.

A vereadora do BE reforçou que a câmara tem de concretizar a proposta de criação de um programa municipal para dar resposta às “pessoas timorenses que se encontravam em situação de sem-abrigo em outubro de 2022 e que continuam a encontrar-se em situação de sem-abrigo agora em março de 2024”.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) — que são os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta —, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

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REGIÃO OESTE INTEGRADA NA REDE MUNDIAL DE GEOPARQUES DA UNESCO

A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

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A região Oeste é um dos 18 novos sítios mundiais que passaram a integrar a Rede Mundial de Geoparques da UNESCO, confirmou esta quarta-feira a organização.

O Geoparque Oeste passa a ser o sexto em Portugal e um dos 213 em todo o mundo.

Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) destaca a costa marítima da região Oeste, com 15 quilómetros de praias, arribas compostas por camadas geológicas com 230 milhões de anos e as tradições ligadas à pesca.

A UNESCO faz ainda referência ao património paleontológico, com mais de 180 jazidas, nas quais foram descobertas 12 espécies e dois dos 12 ninhos fossilizados com embriões de dinossauro existentes em todo o mundo.

“É a primeira pedra de um legado para as futuras gerações, pois passarão a olhar para o seu património natural e local como algo de excecional e único,” afirma João Serra, representante do município da Lourinhã na direção da associação, citado numa nota de imprensa da Associação Geoparque Oeste.

Também citado na nota, o coordenador executivo do Geoparque Oeste, Miguel Reis Silva, sublinha que a candidatura faz parte da estratégia de desenvolvimento regional alicerçada na geologia, na biodiversidade, na história, na preservação e promoção das tradições e dos costumes que constituem a identidade da região.

A UNESCO designou esta quarta-feira 18 novos geoparques localizados no Brasil, China, Croácia, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Polónia, Portugal e Espanha, entre os quais o Geoparque Oeste.

O Geoparque Oeste é gerido pela AGEO — Associação Geoparque Oeste, constituída em 2018 pelos municípios do Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche e Torres Vedras.

Em 2020, a equipa técnica iniciou a investigação de sítios, atividades e programas turísticos que fundamentaram a candidatura apresentada formalmente em 2022 à Rede Mundial de Geoparques.

Além do Geoparque, o Oeste possui outras chancelas da UNESCO: as Berlengas — Reserva da Biosfera, Caldas da Rainha — Cidade Criativa do Artesanato e Artes Populares, o Mosteiro de Alcobaça – Património Mundial da UNESCO e Óbidos Cidade Criativa da Literatura.

A região Oeste integra os concelhos de Alcobaça, Nazaré, Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral (distrito de Leiria), Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Alenquer e Arruda dos Vinhos (distrito de Lisboa).

A Rede de Geoparques Mundiais da Unesco foi criada em 2004 e conta atualmente com 213 geoparques distribuídos por 48 países do mundo.

Em Portugal, o Oeste junta-se a mais cinco geoparques: Naturtejo, Arouca, Açores, Terras de Cavaleiros e Serra da Estrela.

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