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PESO DA RÉGUA: GNR DETEVE DOIS IDOSOS DEVIDO A CAÇA ILEGAL

A GNR deteve em flagrante dois homens, de 83 e 87 anos, suspeitos de caça ilegal, durante uma ação de fiscalização que decorreu no concelho do Peso da Régua, anunciou hoje o Comando Territorial de Vila Real.

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A GNR deteve em flagrante dois homens, de 83 e 87 anos, suspeitos de caça ilegal, durante uma ação de fiscalização que decorreu no concelho do Peso da Régua, anunciou hoje o Comando Territorial de Vila Real.

A Guarda explicou que, no domingo, os elementos do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Vila Real realizaram uma fiscalização, no âmbito da operação “Ártemis”, ao exercício do ato venatório de espécies da caça menor, que incidiu sobre 35 caçadores.

No âmbito dessa ação, a GNR deteve em flagrante dois homens, de 83 e 87 anos, que se “encontravam a caçar em terreno não cinegético, ou seja, terreno onde não é permitida a caça, nomeadamente em povoados, numa faixa de proteção de 250 metros, para além de terem capturado uma espécie não cinegética”.

Foram ainda apreendidos 33 cartuchos de diferentes calibres, duas armas de caça, duas cartas de caçador, dois livretes de manifesto de armas, dois estojos de arma de caça e dois cadeados de gatilho.

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Peso da Régua, para aplicação das medidas de coação.

Um dia antes, no sábado, a ação de fiscalização incidiu sobre o ato venatório de espécies da caça maior, tendo sido fiscalizados 118 caçadores, 123 canídeos e 17 animais de pecuária, que se encontravam a participar numa montaria ao javali.

No decorrer desta ação, os guardas elaboraram seis autos de contraordenação, quatro por infrações à legislação da caça e duas relacionadas com o transporte e bem-estar animal.

A GNR afirmou que, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção ambiental e dos animais e lembrou a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) que funciona em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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