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PJ DETEVE SEIS SUSPEITOS DE ROUBOS A CARRINHAS DE VALORES E ‘HOMEJACKING’ NO NORTE

A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje seis homens suspeitos da prática de assaltos a carrinhas de transporte de valores e de ‘homejacking’, crimes registados em Famalicão, Gondomar e Ermesinde, anunciou hoje aquela força.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve hoje seis homens suspeitos da prática de assaltos a carrinhas de transporte de valores e de ‘homejacking’, crimes registados em Famalicão, Gondomar e Ermesinde, anunciou hoje aquela força.

Em comunicado, a PJ refere que os detidos estão indiciados por crimes de associação criminosa, roubo agravado, sequestro agravado, violência depois da subtração, detenção de arma proibida, falsificação de documentos agravado e tráfico de estupefacientes.

Os detidos têm entre 36 e 55 anos e não apresentam qualquer atividade profissional, “não lhes sendo conhecidos bens e/ou rendimentos de origem lícita”.

Paralelamente, foram cumpridos vários mandados de busca domiciliária e não domiciliária em várias localidades do Grande Porto, em Braga, Famalicão e Guimarães, diligências presididas por um juiz de instrução criminal do Tribunal de Guimarães.

As buscas resultaram na apreensão de viaturas automóveis, armas de fogo, munições, produto estupefaciente, dinheiro, equipamentos de comunicações e objetos de valor.

No decurso das buscas, foi ainda detido outro indivíduo, por detenção de armas proibidas e posse de produto estupefaciente.

O Inquérito, titulado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Guimarães, teve origem num ‘homejacking’, consubstanciado em roubo e sequestro agravados, ocorridos no dia 01 de julho de 2020, numa freguesia do concelho de Vila Nova de Famalicão.

As vítimas foram duas idosas que habitavam numa residência, a quem os autores roubaram cerca de 50 mil euros, peças e objetos em ouro, relógios de marca e duas viaturas topo de gama.

Posteriormente, e tendo por alvo viaturas de transporte de valores, em 26 de fevereiro de 2021 foi cometido um roubo agravado consumado em Gondomar, em 13 de setembro um roubo agravado tentado em Ermesinde e em 19 do mesmo mês um roubo agravado consumado em Vila Nova de Famalicão.

Os detidos vão ser presentes às autoridades judiciárias competentes no Tribunal de Guimarães, para primeiro interrogatório judicial e eventual aplicação de medidas de coação.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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