REGIÕES
POLÍCIA JUDICIÁRIA ESCLARECE “CALENDÁRIOS POLÍTICOS NÃO INIBEM AÇÃO DA JUSTIÇA”
O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) defendeu hoje que a ação da justiça deve ser imune aos calendários eleitorais e rejeita receios de que as investigações criminais sobre a política possam ser usadas como arma de combate político.
O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) defendeu hoje que a ação da justiça deve ser imune aos calendários eleitorais e rejeita receios de que as investigações criminais sobre a política possam ser usadas como arma de combate político.
Em conferência de imprensa realizada na sede da PJ, em Lisboa, a propósito da operação sobre suspeitas de corrupção e outros crimes económico-financeiros na Madeira, Luís Neves reivindicou a autonomia da investigação criminal, ao notar que a Judiciária não tem “nenhuma hipótese de ter calendários”.
“Não tememos isto, isto ciclicamente é histórico. Não nos podemos inibir e ter medo de fazermos o nosso trabalho, nós cumprimos a nossa missão”, afirmou o responsável máximo do órgão de polícia criminal, que lembrou que a PJ já teve operações a visar agentes de “vários quadrantes” políticos. “O que interessa é o cumprimento da nossa missão e a eficácia da nossa missão”, afirmou.
Luís Neves defendeu as diligências desencadeadas na Madeira e em vários pontos do continente, numa operação que cumpriu mais de 130 mandados de busca, afirmando que a dinâmica de uma investigação “não pode ser interrompida”, uma vez que uma situação dessas pode ditar “gravíssimos prejuízos de recolha de prova”.
“A partir do momento que foi decidido que se fazia essa operação, as coisas não podem parar, sob pena de sermos acusados disto ou daqueloutro. As eleições na Madeira ocorreram no dia 24 de setembro e passados dias foi decidido desta necessidade. Levámos estes dois meses a preparar esta operação, durante estes meses houve um conjunto de factos políticos que são do conhecimento de todos que ocorreram no nosso país e é evidente que a autonomia da justiça, do MP e da investigação criminal não pode fazer interromper essa atividade”, observou.
Considerando que “as buscas foram feitas quando tinham de ser feitas”, o diretor da PJ assumiu o cariz “inédito” da operação, sem deixar de relembrar a “presunção de inocência” dos arguidos, entre os quais o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque. Por isso, lamentou os vários dias que os três detidos já contam sem conhecerem as medidas de coação, mas sem conseguir apontar soluções para a situação.
“Não temos nenhuma vantagem em que as pessoas estejam detidas. O que sucede é que com uma ação desta envergadura e os factos em investigação, o MP tem muita matéria para expor, as defesas têm o seu trabalho para fazer – consultar os inquéritos e a prova – e, naturalmente, estamos a falar de processos muito grandes. Não vejo que possa haver outro formalismo constitucional ou de processo penal que possa mitigar uma situação destas”, concluiu.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque (PSD), demitiu-se na sexta-feira, dois dias depois de ter sido constituído arguido num inquérito que investiga suspeitas de corrupção, abuso de poder, prevaricação, atentado ao Estado de direito, entre outros crimes.
O processo envolve também os empresários Avelino Farinha e Custódio Correia, e o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), os três detidos numa operação policial desencadeada a 24 de janeiro sobretudo na Madeira, mas também nos Açores e em várias cidades do continente.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
- REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
- DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
- DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
- DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
- DESPORTO DIRETO2 semanas atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
- NACIONAL2 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
- DESPORTO DIRETO7 dias atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)
- REGIÕES2 semanas atrás
PORTO: ARRANCAM AS OBRAS NA CIRCUNVALAÇÃO ENTRE CUF E MAGALHÃES LEMOS