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ECONOMIA & FINANÇAS

POLÍCIAS: MAI VAI REPOR OS SUBSÍDIOS A PARTIR DE JANEIRO

Está prevista uma dotação orçamental de mais dez milhões de euros para pagar os suplementos remuneratórios em período de férias a partir do dia 1 de janeiro de 2019.

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O Ministério da Administração Interna (MAI) vai repor aos polícias o pagamento dos subsídios em período de férias a partir de janeiro de 2019, no seguimento de uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo, foi anunciado esta quinta-feira.

Numa nota enviada à agência Lusa, o MAI avança que vai ficar prevista uma dotação orçamental de mais dez milhões de euros para pagar os suplementos remuneratórios em período de férias a partir do dia 1 de janeiro de 2019.

O anúncio do MAI surge no dia em que as polícias têm marcada uma manifestação conjunta que vai decorrer entre a praça do Comércio e a Assembleia da República, num protesto organizado pela estrutura que congrega os sindicatos e as associações socioprofissionais mais representativa do setor da segurança interna.

“Na sequência do diálogo com as associações sindicais e socioprofissionais, e tendo em conta o sentido do Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de maio, sobre o pagamento de suplementos remuneratórios em período de férias, este passa a ser reconhecido a partir de 1 de janeiro de 2019, ficando prevista a dotação orçamental de mais quase 10 milhões de euros para pagar esses suplementos a partir do próximo ano”, refere o Ministério tutelado por Eduardo Cabrita.

No caso da PSP, um dos principais motivos de adesão dos polícias ao protesto nacional, segundo a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), é a reposição do pagamento dos suplementos em período de férias.

Uma decisão do Supremo Tribunal Administrativo, tomada após uma decisão interposta pela ASPP, considerou ilegais os cortes feitos, em 2011, aos vários subsídios, como suplementos especiais de serviço de patrulha e de turno, em período de férias.

Na nota, o MAI destaca que o ano de 2018 “está a ser marcado por um forte investimento” nas forças e serviços de segurança, tendo sido descongeladas as carreiras desde 1 de janeiro e na PSP, GNR e SEF está previsto que mais de 37.000 elementos progridam nas respetivas carreiras até 2020, com um encargo orçamental de cerca de 40 milhões de euros.

Segundo o MAI, cerca de 20.000 elementos da PSP, GNR e SEF reunirão, ainda este ano, os requisitos com vista a um novo posicionamento remuneratório.

Ao nível das promoções, o Ministério sustenta que, em 2018, foram autorizadas 1.500 promoções na PSP, representando “o número mais elevado desta década”.

Por sua vez, na GNR foram autorizadas 1.846 promoções, o que significa um número “bastante superior à média dos últimos cinco anos”.

O MAI recorda também que foi homologado, em abril, o parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República sobre o posicionamento remuneratório dos subcomissários e agentes da PSP findo o período experimental, situação que se mantinha indefinida desde a entrada em vigor do novo Estatuto da PSP em 2015.

De acordo com o Governo, “esta nova realidade beneficiou cerca de 2.500 polícias, representando um encargo adicional de cerca de quatro milhões de euros por ano”.

O Ministério tutelado por Eduardo Cabrita sublinha que foram “já praticados os atos alusivos à aceitação de nomeação nas novas categorias de 90 chefes coordenadores e 90 agentes coordenadores” em resultado da entrada em vigor do atual estatuto da PSP.

O MAI refere igualmente que foi reconhecido aos militares da GNR o direito a mais três dias de férias por ano e, ao fim de quase 18 anos, foram atualizados aos inspetores do SEF os valores dos suplementos de piquete e prevenção.

O Ministério da Administração Interna destaca ainda a Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das Forças e Serviços de Segurança, que vai permitir até 2021 a entrega de 2.270 viaturas, investimentos em armamento, equipamentos de proteção individual, de apoio à atividade operacional e para funções especializadas, bem como em instalações policiais.

LUSA

ECONOMIA & FINANÇAS

MINISTRO DAS FINANÇAS DIZ QUE SALÁRIO MÍNIMO NÃO PAGARÁ IRS EM 2024

O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse hoje que quem recebe o salário mínimo nacional (SMN) não pagará imposto sobre o rendimento (IRS) em 2024.

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O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse hoje que quem recebe o salário mínimo nacional (SMN) não pagará imposto sobre o rendimento (IRS) em 2024.

“Os que têm salário mínimo não terão nenhuma tributação em 2024”, afirmou Medina, hoje em conferência de imprensa em Lisboa.

O ministro disse que, na norma atual, haveria “muito raros casos” em que pessoas com rendimento equivalente ao salário mínimo seriam tributadas, mas que no Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) “ficará claro que não haverá tributação efetiva para quem receba salário mínimo nacional”.

Já questionado pelos jornalistas sobre esta semana, ter havido contradições no Governo sobre este tema, Medina recusou.

“Não pretenda encontrar contradições sobre as orientações da política onde elas não existem”, afirmou o governante, considerando que as notícias sobre o tema foram “pouco rigorosas”, pois parecia que esses contribuintes “iam pagar impostos como se fossem de classe média alta”.

Na terça-feira, o Ministério das Finanças admitiu que poderia haver situações “pontuais” de pessoas com rendimento equivalente ao salário mínimo a pagarem IRS em 2024, na sequência da alteração ao mínimo de existência (rendimento isento de IRS) efetuada no OE2023.

Segundo as Finanças, o facto de os trabalhadores que auferem o SMN passarem a ter de entregar declaração de IRS, a partir de 2024, “não significa que venham a pagar imposto”, pois com as deduções à coleta “podem chegar a tributação zero”.

“Não excluindo situações que se estimam pontuais, a larguíssima maioria não suportará qualquer imposto”, afirmou o Ministério das Finanças.

Posteriormente, ainda na terça-feira durante o debate da moção de censura do Chega ao Governo, o primeiro-ministro, António Costa, disse no parlamento que o Governo vai “com grande probabilidade atualizar o mínimo de existência em conformidade com a atualização do salário mínimo nacional”, em resposta a uma questão do líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares.

António Costa lembrou que, atualmente, o mínimo de existência está fixado “no valor correspondente precisamente a 14 vezes o valor do salário mínimo nacional” de 2023 (760 euros).

“Não é entendimento do Governo que se deva alterar essa situação”, referiu.

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DESTAQUE

HABITAÇÃO: PROPRIETÁRIOS REJEITAM NOVO TRAVÃO AO AUMENTO DAS RENDAS

As três associações de proprietários, ouvidas hoje pela ministra da Habitação, rejeitaram um novo travão ao aumento das rendas, remetendo para o Estado a resposta social à crise na habitação.

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As três associações de proprietários, ouvidas hoje pela ministra da Habitação, rejeitaram um novo travão ao aumento das rendas, remetendo para o Estado a resposta social à crise na habitação.

“Há unanimidade contra o travão ao aumento das rendas”, resumiu, em declarações aos jornalistas, João Caiado Guerreiro, presidente da Associação Portuguesa de Proprietários.

“O que é razoável é a taxa de inflação”, frisou, à saída de uma “conversa construtiva” com a ministra Marina Gonçalves, que terminou pelas 20:30 de hoje.

Segundo os números da inflação de agosto divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor das rendas poderá aumentar 6,94% em 2024, caso o Governo não estabeleça um limite às atualizações, como fez este ano.

Na sequência deste cenário, a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, convocou as duas centrais sindicais, bem como associações de inquilinos, proprietários e consumidores, para os ouvir, hoje e sexta-feira, sobre a atualização das rendas para 2024 e as regras para os contratos anteriores a 1990.

Na opinião de João Caiado Guerreiro, “o Estado pode apoiar quem precisa”, mas “não devem ser os investidores a apoiar”, que não causaram o problema da habitação.

“Deve haver um apoio do Estado aos inquilinos que tenham mais necessidades, que são só alguns”, notou.

Uma das soluções possíveis seria “distinguir entre os arrendamentos, com um determinado valor, para as pessoas que necessitam, e arrendamentos muito acima, como se faz em Espanha, que não têm qualquer limitação quanto à subida”, propõe.

“Os arrendamentos comerciais deviam ficar fora disto. Não se percebe muito bem por que é que, por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos ou Millenium ou a Microsoft precisam de uma limitação na subida das rendas”, exemplifica.

Para a Associação Portuguesa de Proprietários, o pacote Mais Habitação, apresentado pelo Governo e que deverá ser aprovado nesta sexta-feira, no parlamento, após veto presidencial, tem “coisas positivas, como a “desburocratização” da construção de casas.

“É preciso que se construam rapidamente casas, para baixar o preço das rendas”, realçou.

Antes de ser recebido no mesmo encontro, Luís Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários, contestou a audição conjunta das três associações de proprietários, acusando o Governo de não querer “ouvir efetivamente” as diferentes posições.

Sobre o aumento das rendas, frisou que o travão feito no ano passado foi “um erro” e empurrou as casas para fora do mercado.

“O resultado disto vai ser absolutamente calamitoso. Já foi este não e vai-se agravar no próximo ano se o travão continuar”, alertou, recordando “princípio de atualização das rendas em conformidade com a inflação desde 1985”.

O jurista assinalou ainda que este tipo de medidas mina a confiança dos proprietários, já que o arrendamento passa a ser “um risco” e um negócio potencialmente “ruinoso”.

Para responder à crise na habitação, que reconhece existir, o Estado deve implementar um “programa de subsídios” para os inquilinos que deles careçam.

“Os proprietários são os únicos a quem está pedido que financiem, com o seu próprio rendimento, a situação dos inquilinos”, critica.

“Compreendemos a revolta que existe. A nossa revolta não é menor”, sublinhou, recordando que os proprietários têm reagido retirando as casas do mercado de arrendamento.

Lembrando que em Portugal 98% do mercado habitacional é assegurado por privados, Menezes Leitão assinala que esta “política para hostilizar os privados” só fará agravar a crise. “Isto não se resolve com ideologia”, disse.

A Associação Nacional de Proprietários também foi recebida hoje, mas não prestou declarações aos jornalistas.

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