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NACIONAL

POLÍCIAS TAMBÉM SE QUEIXAM DO SIRESP

Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia confirma que sistema de comunicações tem falhas constantes e dá exemplos: MEO Arena e o Centro Comercial Colombo, em Lisboa, são exemplos apontados por Paulo Rodrigues, e que segundo ele afecta a actividade da PSP.

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Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia confirma que sistema de comunicações tem falhas constantes e dá exemplos: MEO Arena e o Centro Comercial Colombo, em Lisboa, são exemplos apontados por Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) de locais onde o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) “não funciona de forma eficaz. Em declarações à TSF, confirmou que o sistema de comunicações tem falhas constantes e referiu que isso afecta a actividade da PSP.

O presidente da ASPP/PSP garantiu que o SIRESP tem falhas em várias zonas do país, incluindo na Grande Lisboa, tendo apontado a sala de espectáculos do Parque das nações e o centro comercial como exemplos. “São zonas que não têm uma rede eficaz, ou seja o SIRESP não funciona de forma eficaz”, disse.

“Se houver uma situação complexa de segurança é muito difícil os policias comunicarem dentro por exemplo do Colombo ou do MEO Arena. São locais onde há muita gente e pode acontecer uma situação em que a polícia tenha de intervir”, explicou.

Paulo Rodrigues afirmou na TSF que numa situação de catástrofe, em termos de segurança, a polícia “não está numa situação saudável para pode responder efetivamente, de forma muito capaz”. “E não é por falta de qualidade desses profissionais ou por falta de vontade. É por falta de organização, coordenação e por falta de equipamentos e meios”, defendeu, acusando o governo de só ser célere “quando um polícia comete uma falha”. “Aí sim, o Ministério é muito rápido a agir, mas só aí”.

A Proteção Civil considerou, num relatório enviado ao Governo a 22 de junho, que houve várias falhas no SIRESP, as quais condicionaram os trabalhos na luta contra o incêndio de Pedrógão, no qual morreram 64 pessoas.

Por seu lado, os gestores da rede de emergência dizem que Proteção Civil não pediu “em tempo útil” estações móveis (que estavam ambas na oficina). A SIRESP SA garante que “não houve interrupção no funcionamento da rede” e que o serviço esteve “à altura da complexidade do teatro de operações”.

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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