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INTERNACIONAL

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA PROVOCA 1,1 MILHÕES DE MORTES EM ÁFRICA EM 2019, SEGUNDO UM ESTUDO

A poluição do ar foi responsável por 1,1 milhões de mortes no continente africano em 2019, de acordo com um estudo de investigadores do Boston College e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), hoje publicado.

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A poluição do ar foi responsável por 1,1 milhões de mortes no continente africano em 2019, de acordo com um estudo de investigadores do Boston College e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), hoje publicado.

De acordo com o estudo, publicado no The Lancet Planetary Health, a poluição do ar doméstico — “em grande parte devido a fogões domésticos” — foi responsável por 700 mil mortes nesse ano, tendo outras 400 mil pessoas morrido devido “à crescente poluição atmosférica”.

Segundo o professor de Biologia de Boston College Philip Landrigan, que liderou o projeto em conjunto com o economista-chefe do PNUMA, Pushpam Kumar, a equipa com investigadores de várias nacionalidades alertou para o aumento de mortes devido à poluição atmosférica.

“A conclusão mais preocupante foi a do aumento do número de mortes por poluição do ar ambiente”, acrescentou Landrigan, que acrescentou que “embora este aumento seja ainda modesto, ameaça aumentar exponencialmente à medida que as cidades africanas cresçam nas próximas duas ou três décadas e o continente se desenvolva economicamente”.

As conclusões do estudo apontam que a combustão de combustíveis fósseis provocou um aumento da poluição atmosférica, que em 2019 matou 29,15 pessoas por cada 100.000 habitantes, representando um aumento face às 26,13 mortes por 100.000 habitantes registadas para o ano de 1990.

Estes números tornam, de acordo com os autores do estudo, a poluição atmosférica na segunda maior causa de morte em África, à frente de tabaco, álcool, consumo de outras drogas ou acidentes rodoviários, ficando apenas atrás da sida.

Os autores do estudo apontam ainda que a poluição atmosférica em África “tem grandes impactos negativos na saúde, no capital humano e na economia”, e que estes “estão a crescer em magnitude à medida que os países se desenvolvem”.

Para a realização do estudo, a equipa de investigadores internacionais estudou as tendências da poluição do ar em África para determinar os impactos na saúde humana e no desenvolvimento económico em 54 países africanos, dedicando especial atenção a Etiópia, Gana e Ruanda.

Landrigan justificou a escolha destes três Estados da África subsaariana com o facto de “todos eles estarem em pontos um pouco diferentes do seu desenvolvimento económico”.

O Gana, o país economicamente mais avançado entre estes três, apresentou uma tendência crescente de poluição atmosférica exterior, que começa a ser vista também na Etiópia e Ruanda.

Além dos custos para a saúde humana, o estudo alertou que a poluição atmosférica impõe também custos económicos, estimando uma perda de 1,16% do PIB etíope, 0,95% do PIB ganês e 1,19% do PIB ruandês em doenças relacionadas com este fenómeno.

Nesse sentido, os autores recomendam aos executivos dos países africanos a tornarem a prevenção e controlo da poluição atmosférica como prioridades nacionais e a criarem financiamento sustentável para o apoio dessas prioridades.

Segundo os autores, isto será possível através do investimento em energias renováveis limpas, com a redução do tráfego rodoviário, com a regulamentação da queima de resíduos a céu aberto e com o empreendimento em reformas sistémicas para a identificação, controlo e rastreio de fontes de poluição do ar interior e exterior.

“Encorajamos os líderes africanos a tirarem partido do facto de os seus países ainda estarem relativamente cedo no seu desenvolvimento económico e a transitarem rapidamente para a energia eólica e solar, evitando assim o aprisionamento das economias baseadas em combustíveis fósseis”, acrescentou Landrigan.

INTERNACIONAL

PORTUGAL JUNTA-SE A 50 PAÍSES QUE PEDEM “INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL” MAIS SEGURA

Portugal está entre mais de 50 países que apoiam uma proposta de resolução da Assembleia-Geral da ONU, elaborada pelos Estados Unidos, que defende sistemas de Inteligência Artificial (IA) seguros para o desenvolvimento sustentável.

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Portugal está entre mais de 50 países que apoiam uma proposta de resolução da Assembleia-Geral da ONU, elaborada pelos Estados Unidos, que defende sistemas de Inteligência Artificial (IA) seguros para o desenvolvimento sustentável.

A embaixadora norte-americana junto da ONU, Linda Thomas-Greenfield, apoiada por 54 copatrocinadores — incluindo Portugal e a União Europeia —, defendeu em comunicado divulgado esta sexta-feira que a IA “tem um enorme potencial para moldar as economias, sociedades e o mundo para melhor” e que esses benefícios se devem estender de forma igual a todos os países, com foco nos países em desenvolvimento.

Nesse sentido, os Estados Unidos apresentaram para apreciação uma resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas que visa articular uma abordagem partilhada aos sistemas de IA.

A resolução apela aos Estados-membros para que promovam sistemas de IA seguros e fiáveis para enfrentar os maiores desafios do mundo, incluindo os relacionados com a eliminação da pobreza, saúde global, segurança alimentar, clima, energia e educação.

“Estamos decididos a colmatar a inteligência artificial e outras divisões digitais entre e dentro dos países através do desenvolvimento de capacidades, do aumento da literacia digital e de outras ações”, advogou Thomas-Greenfield.

“O consenso sobre este importante tema ajudaria a alargar os benefícios da IA para os Estados-membros em todas as regiões e níveis de desenvolvimento, em apoio à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, acrescentou a diplomata norte-americana, em comunicado conjunto.

O texto também estabelece uma visão partilhada de que os sistemas de IA devem ser centrados no ser humano, fiáveis, explicáveis, éticos, inclusivos, preservadores da privacidade e responsáveis, com uma orientação para o desenvolvimento sustentável e no pleno respeito, promoção e proteção dos direitos humanos e do direito internacional.

A resolução, a primeira das Nações Unidas sobre inteligência artificial, aponta princípios que “ajudarão a tornar essa visão uma realidade”.

Os Estados Unidos começaram a negociar com os 193 Estados-membros da ONU há cerca de três meses, passaram centenas de horas em conversações diretas com vários países, dezenas de horas em negociações e aceitaram contribuições de 120 nações, disse um alto funcionário norte-americano, sob condição de anonimato.

A resolução passou por vários rascunhos e obteve um apoio consensual esta semana, esperando-se que seja formalmente considerada no final deste mês, disse o funcionário.

As Nações Unidas lançaram no ano passado um órgão consultivo sobre IA com o intuito de reunir governos, empresas privadas, universidades e sociedade civil n um alinhamento mais estreito entre as normas internacionais e a forma como a tecnologia é desenvolvida e implementada.

O órgão consultivo da IA publicará o seu relatório final no próximo verão, e as suas recomendações contribuirão para o Pacto Digital Global proposto para adoção na Cimeira do Futuro, em setembro deste ano.

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METADE DA POPULAÇÃO MUNDIAL TINHA UMA DOENÇA NEUROLÓGICA EM 2021

Quase metade da população mundial, em 2021, sofria de uma doença neurológica, principal causa de problemas de saúde e incapacidade a nível global, estima um estudo publicado esta sexta-feira na revista médica The Lancet Neurology.

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Quase metade da população mundial, em 2021, sofria de uma doença neurológica, principal causa de problemas de saúde e incapacidade a nível global, estima um estudo publicado esta sexta-feira na revista médica The Lancet Neurology.

De acordo com o estudo, 3,4 mil milhões de pessoas no mundo eram afetadas em 2021 por uma doença neurológica, com o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a encefalopatia neonatal, a enxaqueca, a doença de Alzheimer e outras demências, a neuropatia diabética, a meningite, a epilepsia e o cancro a serem os maiores responsáveis pela perda de saúde ao nível do sistema nervoso.

O estudo, que avaliou o peso das doenças, lesões e fatores de risco, salienta que o número de pessoas que viveram ou morreram entre 1990 e 2021 com patologias neurológicas, como AVC, doença de Alzheimer e outras demências ou meningite, cresceu substancialmente devido não só ao aumento e envelhecimento da população, mas também devido ao “aumento da exposição a fatores de risco ambientais, metabólicos e de estilos de vida”.

Em 2021, as cefaleias de tensão e as enxaquecas afetavam, juntas, cerca de 3,1 mil milhões de pessoas à escala global, segundo as estimativas plasmadas no trabalho publicado pela The Lancet Neurology, que realça que a neuropatia diabética foi a doença neurológica que mais cresceu de 1990 a 2021, tendo os casos mais do que triplicado, atingindo 206 milhões de pessoas no mundo há três anos.

“Tal está alinhado com o aumento da prevalência global da diabetes“, sublinhou, citada em comunicado pela revista médica, uma das coautoras do estudo, Liane Ong, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

O estudo concluiu que em 2021 as patologias neurológicas foram as principais responsáveis pelo peso das doenças à escala global, à frente das doenças cardiovasculares, devido aos anos de perda de vida saudável por doença, incapacidade ou morte prematura.

A África subsariana foi a região do planeta que teve mais peso nas doenças do sistema nervoso.

“Muitas estratégias atuais para reduzir as doenças neurológicas têm baixa eficácia ou não são suficientemente aplicadas, como é o caso em algumas das doenças de crescimento mais rápido, mas em grande parte evitáveis, como a neuropatia diabética e as doenças neonatais. Para muitas outras doenças não há cura, o que releva a importância de um maior investimento e investigação em novas intervenções e nos fatores de risco potencialmente modificáveis”, sustentou, citado no mesmo comunicado, o neurologista Valery Feigin, coautor do estudo e que dirige o Instituto de Neurociência Aplicada da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.

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