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POMBAL: MARCHA LENTA DE PROTESTO NO IC2

Uma marcha lenta durante aproximadamente um quilómetro, no concelho de Pombal, entre Meirinhas e Redinha, ao longo do Itinerário Complementar n.º 2 (IC2), serviu hoje para reivindicar melhoramentos nesta via.

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Uma marcha lenta durante aproximadamente um quilómetro, no concelho de Pombal, entre Meirinhas e Redinha, ao longo do Itinerário Complementar n.º 2 (IC2), serviu hoje para reivindicar melhoramentos nesta via.

Com faixas negras e algumas buzinadelas, os veículos percorreram o IC2 numa marcha lenta, numa comitiva na qual seguiam o presidente da Câmara de Pombal e vários presidentes de junta de freguesia do concelho.

“O município investiu um milhão de euros em intervenções que qualificam este património, que é nacional. Fizemo-lo nas Meirinhas e na entrada norte da cidade de Pombal. Fomos acompanhando os termos em que o projeto de requalificação desta via foi tratado pela Infraestruturas de Portugal e, quando o recebemos, percebemos que existia uma discriminação de tratamento entre dois territórios [Leiria e Pombal]”, disse o presidente do Município de Pombal, Diogo Mateus.

O autarca sublinha que nos últimos dez anos registaram-se 45 mortos no IC2, no concelho de Pombal, pelo que considera que “deve haver outro tipo de preocupação” por parte das entidades competentes, que devem elaborar um “projeto bastante mais adequado às necessidades”.

Atropelamentos e colisões frontais são, segundo Diogo Mateus, os principais acidentes na via: “Precisamos que seja desenvolvido um projeto que tenha isto em atenção e que possa mitigar os riscos que estão associados à circulação de uma via que tem quase 30 mil veículos por dia”.

O presidente da Junta de Freguesia das Meirinhas, Avelino António, criticou que estejam “projetadas obras em nove quilómetros no concelho de Leiria com cinco rotundas” e “no concelho de Pombal, que é atravessado por varias juntas de freguesia, com quase 30 quilómetros, está previsto zero”.

Considerando uma “discriminação total”, Avelino António lembrou que foi a Câmara de Pombal que realizou “duas meias rotundas nas Meirinhas” e a “rotunda do Alto do Cabaço”.

“Há aqui muitos acidentes. Somos atravessados pela A1 e necessitávamos de um novo acesso a partir do IC2. Todo o trânsito do norte de Leiria entra aqui [Meirinhas] e, se houvesse uma entrada para a A1, o trânsito fluía com muito mais facilidade”, acrescentou o presidente da Junta de Freguesia de Meirinhas.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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