REGIÕES
PORTALEGRE: SETE DETIDOS POR TRÁFICO DE DROGA
O Tribunal de Portalegre decretou hoje a medida de coação de termo de identidade e residência, a menos gravosa, a sete dos 11 detidos numa operação de combate ao tráfico de droga realizada na cidade, indicou fonte policial.
O Tribunal de Portalegre decretou hoje a medida de coação de termo de identidade e residência, a menos gravosa, a sete dos 11 detidos numa operação de combate ao tráfico de droga realizada na cidade, indicou fonte policial.
A mesma fonte adiantou à agência Lusa que os sete suspeitos, quatro homens e três mulheres, foram ouvidos em tribunal na quarta-feira e hoje, depois de, na terça-feira, terem ficado em prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa, dois homens e duas mulheres.
No decorrer da operação de domingo, em que foram detidos seis homens e cinco mulheres, com idades entre os 20 e os 55 anos, por crimes de tráfico de droga e posse de armas proibidas, a PSP apreendeu 762 doses individuais de ecstasy e 646 de haxixe, além de 415 gramas de liamba.
Em comunicado divulgado na segunda-feira, o Comando Distrital de Portalegre da PSP referiu que foram ainda apreendidos 1.285 euros em numerário, uma arma de fogo (pistola transformada) e uma arma de alarme.
Na operação, em que foi dado cumprimento a 28 mandados de busca, 21 deles domicílios, a Polícia apreendeu também 42 munições de diversos calibres, uma soqueira, uma faca tipo borboleta, uma viatura ligeira de passageiros, três motociclos, equipamento eletrónico, balanças, moinhos e outros objetos relacionados ou resultantes da atividade ilícita.
Além dos detidos, foram ainda identificados e notificados para comparecer perante a Comissão de Dissuasão e Toxicodependência de Portalegre oito pessoas por possuírem pequenas quantidades de droga.
No comunicado, a PSP mostrou-se convicta de que a operação, que se estendeu também a Nisa, “provocou um duro golpe” no tráfico de droga na cidade de Portalegre, na medida que os visados “mantinham uma atividade localmente muito dinâmica”, com a “agravante” de desenvolverem parte dela em locais públicos e nas proximidades de recintos escolares.
“Neste sentido, acreditamos que esta ação da PSP contribuirá para o aumento da tranquilidade da cidade de Portalegre”, acrescentou a Polícia.
A operação, realizada na sequência de uma investigação iniciada no ano passado, contou com o apoio da Unidade Especial de Polícia e dos comandos distritais de Évora, Santarém, Castelo Branco e Guarda, tendo sido empenhados um total de 65 polícias afetos às valências de investigação criminal e ordem pública, apoiados por quatro binómios cinotécnicos.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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