REGIÕES
PORTO: ALOJAMENTO LOCAL JÁ FAZ CONTRATOS DE MAIOR DURAÇÃO
Portugueses que querem voltar a morar na Baixa do Porto, imigrantes brasileiros, nómadas digitais ou divorciados em tempos de covid-19 são os novos clientes de alojamento local da cidade em regime ‘mid-term’, avançaram hoje fontes oficiais.
Portugueses que querem voltar a morar na Baixa do Porto, imigrantes brasileiros, nómadas digitais ou divorciados em tempos de covid-19 são os novos clientes de alojamento local da cidade em regime ‘mid-term’, avançaram hoje fontes oficiais.
Para combater a crise instalada no turismo com a pandemia de covid-19, e ter dinheiro para pagar os salários dos trabalhadores, metade dos 50 apartamentos de alojamento local da Baixa do Porto que Luciana Guimarães está a gerir migraram para o regime de ‘mid-term’, ou seja, os clientes assinaram contratos de arrendamento local de médio prazo que podem ir até um ano.
Famílias portuguessas que querem morar na Baixa do Porto ou centro histórico da cidade em casas maiores e recuperadas, bem como os imigrantes brasileiros que já moravam em Portugal antes da pandemia de covid-9 são alguns dos novos inquilinos que estão a aderir em maior força ao novo modelo de negócio de ‘mid-term’ no alojamento local, avançou à Lusa Luciana Guimarães.
“Foi uma adaptação temporária(…). Só neste período que não vamos ter turismo, porque as perspetivas são muitos baixas e somos mais dependentes do mercado externo — França, Espanha, Holanda, Reino Unido – explica a agente de turismo, referindo que a ideia é “para manter os postos de trabalho e a empresa sobreviver”, adaptando para contratos de alojamento para períodos maiores de seis meses a um ano”.
A intenção não é transformar os ‘mid-term’ em ‘long-term’ e partir para o arrendamento habitacional, mas, se a crise no turismo se mantiver, e se não houver perspetiva para o verão de 2021, tudo pode ser alterado, acrescenta ainda Luciana Guimarães.
Em entrevista telefónica à Lusa, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, explicou que o alojamento local, um setor turístico que teve de fechar portas totalmente com o estado de emergência imposto em Portugal devido à covid-19, está a encontrar “estratégias alternativas” e “temporárias” para se manter ativo no negócio, indo captar outro segmento de clientes, a que dantes não dava tanta atenção, porque trabalhava com reservas de curta duração e era difícil aceitar estadias de média duração que podem ir até um ano.
“O que se está a ver, em parte, é que muitos alojamentos locais estão a tentar o ‘mid-term’, que é durante a fase da crise [da pandemia] tentar encontrar alguém que só precise de uma casa, um apartamento, durante três meses, seis meses, nove meses, até às vezes um ano”, e isso, pode acontecer dentro da lógica do próprio alojamento local”, onde, em vez de ter um cliente cinco dias, uma semana ou duas semanas, vai ter um cliente de um mês, três meses ou quatro”, adiantou Eduardo Miranda.
Segundo o presidente da ALEP, os novos clientes do alojamento local no Porto no contexto de pandemia são, por exemplo, pessoas que estão na cidade a realizar um estudo académico, “nómadas digitais que vêm trabalhar no Porto para uma empresa ou ‘start up'” ou “alguém que teve um divórcio na fase da quarentena e está a precisar de uma casa nova”.
Clientes que estão a mudar de casa, porque está em obras e precisa de um local temporário” ou “estrangeiros”, “pessoas que estão ligados a consulados ou projetos específicos” e “pessoas retidas no contexto da covid-19 e que aproveitaram para ficar mais dois ou três meses”, são outros exemplos do novo público alvo do AL em regime de ‘mid-term’, acrescenta Eduardo Miranda.
“É um mercado simpático, interessante e é a solução ideal para muitos proprietários de alojamento local, (…) que não implica uma saída definitiva do alojamento local”, refere, admitindo que também já há alguns a mudar de “rumo e ir para o ‘long-term’ (arrendamento habitacional), um fenómeno que se regista principalmente “nas zonas urbanas”, de Lisboa e alguma no Porto.
Neste momento, a maior parte das ofertas e anúncios nas imobiliárias e na plataforma airbnb é de ‘mid-term’, de três, seis meses, conta Eduardo Miranda, mas também começa a haver anúncios, numa escala menor, de ‘long-term’, em que as pessoas já estão a pensar em mudar de atividade.
Fonte oficial da imobiliária Idealista disse que, “analisando os novos anúncios inseridos, se observa que muitos dos novos imóveis estavam anteriormente anunciados como alojamento local”.
“A atividade turística, e consequentemente o alojamento local, está parado e os proprietários podem agora estar a equacionar colocar as casas no mercado de arrendamento tradicional. De qualquer forma, ainda é cedo para saber se estas casas irão permanecer no mercado de arrendamento residencial de longa duração, uma vez termine esta crise sanitária. Nesse momento, os proprietários irão analisar a situação e a força da indústria turística portuguesa para decidir se retornam as suas casas ao alojamento local”, acrescentou fonte da Idealista.
De acordo com os dados mais recentes dados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), quase 80% dos alojamentos turísticos em Portugal registaram cancelamentos de reservas agendadas para o período de março a agosto deste ano, a maioria devido à pandemia de covid-19.
Ainda de acordo com o INE, as dormidas em alojamento turístico terão recuado 58,5% e os hóspedes terão diminuído 49,4% em março face ao mês homólogo do ano passado.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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