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PORTO: AUTARQUIA AVANÇA COM REGIME EXCEPCIONAL PARA ESPLANADAS

A Câmara do Porto anunciou hoje que o regime excecional para as esplanadas, medida para apoiar os estabelecimentos a superar as restrições impostas pela redução para 50% da lotação no interior dos espaços, face à covid-19, avança esta semana.

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A Câmara do Porto anunciou hoje que o regime excecional para as esplanadas, medida para apoiar os estabelecimentos a superar as restrições impostas pela redução para 50% da lotação no interior dos espaços, face à covid-19, avança esta semana.

Na síntese da reunião do executivo enviada hoje, a Câmara Municipal do Porto adianta que o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, afirmou que entra em vigor “já esta semana” um programa específico para “a flexibilização e alteração das regras de ocupação do espaço público com esplanadas” para apoiar restaurantes, cafés, pastelarias e outros estabelecimentos de restauração e hotelaria.

Na reunião o vereador do Urbanismo, explicou que as medidas que integram este regime “especial e temporário”, em vigor até ao final de 2020, visam “mitigar o impacto que as novas regras de controlo sanitário impõem à restauração e similares”.

Com base em “três grandes medidas”, este regime excecional prevê o aumento das áreas permitidas para a instalação de esplanadas “com novas possibilidades de extensão” e válido para esplanadas existentes e também novas que vierem a ser licenciadas.

Paralelamente, a autarquia permite, mediante a “aferição das condições de circulação e segurança”, a ocupação de lugares de estacionamento com estrados para esplanadas.

Esta medida será, contudo, “apenas equacionada nos estabelecimentos onde não haja hipótese evidente das esplanadas serem instaladas noutros locais”.

Por fim, o regime vai passar a autorizar a instalação de esplanadas em praças, largos e pracetas “onde hoje essa ocupação não é permitida para o uso de estabelecimentos”, sendo que nestes casos, a área da esplanada pode corresponder “no máximo, a metade da área do estabelecimento reservada aos clientes”.

Citado na síntese, o presidente da Câmara Municipal do Porto, o independente Rui Moreira afirma que esta medida surge “na altura ideal, coincidindo com a rentrée dos restaurantes que está prevista para a próxima segunda-feira”.

Para o autarca, este regime permite “compensar perda de capacidade”, bem como “dar uma outra vida à cidade num tempo difícil em que sabemos que, apesar de tudo, vai haver procura”.

A obtenção destas licenças será feita através de um formulário disponibilizado no Balcão de Atendimento Virtual.

Portugal contabiliza 1.144 mortos associados à covid-19 em 27.679 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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