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PORTO: AUTARQUIA LANÇA VACINAÇÃO GRATUITA CONTRA A GRIPE EM 90 FARMÁCIAS

A Câmara Municipal do Porto vai assumir os custos da administração da vacina contra a gripe, que se torna gratuita para pessoas com mais de 60 anos e outras patologias crónicas em mais de 90 farmácias, foi hoje anunciado.

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A Câmara Municipal do Porto vai assumir os custos da administração da vacina contra a gripe, que se torna gratuita para pessoas com mais de 60 anos e outras patologias crónicas em mais de 90 farmácias, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a autarquia revela que vai assumir os custos da inoculação da vacina da gripe nas farmácias comunitárias para “incentivar à sua toma”.

“Face ao contexto atual da pandemia da covid-19, a vacinação contra a gripe sazonal reveste-se de particular importância, principalmente junto de grupos da população prioritários”, salienta a autarquia, que à semelhança de 2020, volta a assumir os custos da inoculação.

A vacinação poderá ser feita em 97 farmácias do concelho do Porto.

Desde novembro que a medida já estava em vigor para os munícipes do Porto com idades entre os seis meses e 64 anos com patologias crónicas.

A recente revisão da norma da Direção-Geral da Saúde (DGS) permitirá alargar a medida às pessoas com 60 ou mais anos que poderão dirigir-se às farmácias comunitárias aderentes, sem necessitarem de prescrição médica.

“O município entendeu como justificado o alargamento do pagamento do serviço de inoculação da vacina também a este grupo da população”, refere na nota.

O alargamento contribuirá para o “descongestionamento” das unidades de saúde e incentivará a vacinação de um maior número de pessoas, “mantendo-se a premissa da prestação de cuidados às pessoas em proximidade”.

Ainda que a vacina contra a gripe seja gratuita para pessoas com 60 ou mais anos e para pessoas com patologias crónicas, o município espera que a medida tenha “um impacto positivo na proteção das pessoas e da comunidade”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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