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PORTO: AUTARQUIA PROÍBE ESPETÁCULOS NA NOITE DE SÃO JOÃO

A Câmara do Porto anunciou hoje que, além das restrições já anunciadas para a noite de São João, as salas de espetáculo da cidade não vão poder funcionar, tendo o espetáculo “Deixem o Pimba em Paz” sido reagendado para dia 25 de junho.

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A Câmara do Porto anunciou hoje que, além das restrições já anunciadas para a noite de São João, as salas de espetáculo da cidade não vão poder funcionar, tendo o espetáculo “Deixem o Pimba em Paz” sido reagendado para dia 25 de junho.

Numa nota publicada no seu ‘site’ oficial, a Câmara Municipal do Porto (CMP) indica, citando um despacho do presidente, o independente Rui Moreira, que “as salas de espetáculos não poderão funcionar” na noite de São João.

Nessa noite, subia ao palco do Coliseu do Porto o espetáculo “Deixem o Pimba em Paz”, com Bruno Nogueira e Manuela Azevedo, que, conforme revelou a produtora Força de Produção, “passou para o dia 25 de junho”.

“Há umas horas foi emitido um despacho da CMP a proibir a realização de qualquer espetáculo, em sala ou ao ar livre, no município do Porto (…). Por esse motivo, fomos obrigados a alterar a data do espetáculo de dia 23, que passa agora para o dia 25”, refere em comunicado, acrescentando que o espetáculo agendado para dia 24 não sofreu qualquer alteração.

De acordo com a produtora, os bilhetes adquiridos dão “entrada automática” para dia 25, não sendo por isso necessário proceder à troca dos bilhetes.

A Força de Produção acrescenta ainda que os reembolsos podem ser pedidos nas próximas 48 horas, até ao final de domingo, nos locais onde os bilhetes foram adquiridos.

O espetáculo foi estreado em setembro de 2013, no Teatro São Luiz, em Lisboa, pelo humorista e a cantora dos Clã. Desde então, “Deixem o Pimba em Paz” percorreu o país, foi editado em disco, alargou universo de canções e convidados, chegou a palcos das comunidades portuguesas, como a celebração do Dia de Portugal, em Newark, nos Estados Unidos, em 2017.

No reportório encontram-se músicas de Quim Barreiros, Ágata, Marante e Marco Paulo, entre outros.

Esta medida para a noite de São João junta-se às já anunciadas pela Câmara Municipal do Porto, nomeadamente, a interdição da ponte Luís I, “tanto para circulação automóvel como pedonal em ambos os tabuleiros”.

De acordo com a nota da autarquia, lojas de conveniência e estabelecimentos de bebidas, sem espaço de dança, como cafés e pastelarias encerram a partir das 19:00 até às 08:00 de quarta-feira. Já os estabelecimentos de restauração que permitem a confeção de refeições encerram a partir das 23:00 até às 08:00 do dia 24 de junho.

As medidas já tinham sido anunciadas na quarta-feira, após uma reunião que serviu para “consolidar os procedimentos a assumir quanto à noite de São João” que juntou os presidentes da câmara do Porto e de Vila Nova de Gaia e os responsáveis pela PSP, Polícia Municipal, Proteção Civil Municipal, Comboios de Portugal (CP), Metro do Porto e Sociedade Transportes Coletivos do Porto (STCP).

O anúncio de medidas concretas para a noite de São João, que habitualmente leva milhares às ruas do Porto e de Vila Nova de Gaia, concelhos que tradicionalmente dividem a sua organização, surge depois de a 04 de abril, no mesmo dia em que Lisboa avançou com o cancelamento das festas de Santo António, ter sido tornado público que também os festejos são-joaninos estavam cancelados.

Portugal contabiliza pelo menos 1.527 mortos associados à covid-19 em 38.464 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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FÁTIMA: SANTUÁRIO RECEBEU 6,2 MILHÕES DE PEREGRINOS EM 2024, MENOS 600 MIL QUE EM 2023

O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.

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O Santuário de Fátima recebeu 6,2 milhões de peregrinos no ano passado, menos 600 mil que em 2023, quando se realizou a Jornada Mundial da Juventude e o Papa Francisco esteve no templo, foi hoje anunciado.

“Em 2024, o acolhimento de peregrinos voltou a fixar-se acima dos seis milhões. Foram 6,2 milhões os fiéis que participaram em pelo menos uma celebração. É este o critério em que assenta o registo anual de peregrinos”, afirmou a diretora do gabinete de comunicação da instituição, Patrícia Duarte, no 46.º Encontro de Hoteleiros de Fátima.

Segundo Patrícia Duarte, este número “revela um decréscimo face aos 6,8 milhões registados no ano anterior”, assinalando, contudo, que os dados de 2023 não podem ser analisados “sem o efeito da Jornada Mundial da Juventude [JMJ, em Lisboa] e da visita do Papa Francisco a Fátima”.

“No período de 24 de julho a 10 de agosto do ano passado, esteve na Cova da Iria mais de um milhão de fiéis. Se extraíssemos das estatísticas de 2023 o impacto desses momentos significativos — JMJ e Papa -, constataríamos que, em 2024, o santuário registou, não uma redução, mas, sim, um aumento no número de peregrinos”, disse.

Quanto às celebrações nos diversos espaços do templo mariano, os dados hoje divulgados apontam para um aumento: 10.813 celebrações, mais 1.256 do que em 2023. Das celebrações realizadas, 4.629 foram oficiais e 6.184 particulares.

Já relativamente aos grupos de peregrinos organizados, isto é, os que se inscreveram em serviços do santuário, “constata-se que, em 2024, deslocaram-se a Fátima 5.231”, um crescimento de 9,5% face a 2023. Destes, 1.213 grupos são portugueses e 4.018 estrangeiros.

Também o número de peregrinos inscritos nos grupos organizados cresceu, totalizando 610.500 (mais 15% relativamente a 2023), destacando-se os peregrinos nacionais, que foram 435.609.

Entre os grupos de peregrinos oriundos do estrangeiro, o santuário contabilizou 88 países, sendo Europa, América e Ásia “os continentes mais representados” no ano passado.

Espanha continua a ser o país estrangeiro com maior número de peregrinações registadas (657 grupos e 40.130 peregrinos), seguindo-se Polónia, o país de onde era originário o Papa João Paulo II, que visitou três vezes o santuário (550 grupos e 24.224 peregrinos) e Estados Unidos da América (515 grupos e 19.435 peregrinos).

Logo depois surgem Itália (399 grupos), Brasil (271), Filipinas (194), Coreia do Sul (173), México (107), França (98) e Índia (81).

O santuário assinalou que, no ano passado, surgiram três novos países com peregrinações organizadas: Bahrein, Belize e Montenegro.

Entre as 1.213 peregrinações nacionais, predominam as oriundas das dioceses de Lisboa, com 319 grupos, Porto (190) e Braga (124).

Relativamente ao momento do ano que os grupos escolhem para se deslocar a Fátima, no caso dos portugueses verifica-se que “maio, outubro e setembro são, por esta ordem, os meses de maior afluência”.

Setembro destaca-se pelo número de peregrinos – cerca de 221 mil – para o qual “concorre fortemente a Bênção dos Capacetes”, que “tem vindo a mobilizar cada vez mais motociclistas”, observou Patrícia Duarte.

“Entre os grupos estrangeiros, os meses de outubro, setembro e maio, surgem, por esta ordem, como preferenciais”, adiantou.

Ainda de acordo com a diretora do gabinete de comunicação social do santuário, “o que os peregrinos mais gostam de fazer em Fátima é participar nas missas oficiais do santuário e no rosário seguido da procissão das velas”.

As celebrações mais participadas são as missas oficiais (com cerca de 2,7 milhões de participantes), e o rosário e procissão das velas (na ordem dos 1,3 milhões de participantes).

Entre outros números, o Santuário de Fátima assinalou também, mas no que diz respeito às celebrações particulares, 37 matrimónios, 162 batismos e 565 bodas matrimonias (288 de prata, 240 de ouro e 37 de diamante).

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PORTO: PROGRAMA CONTRA MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE

O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

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O Governo vai alargar às Unidades Locais de Saúde da Região do Porto o programa “Práticas Saudáveis – Fim à Mutilação Genital Feminina”, que estava parado desde 2023.

Em comunicado, quando se assinala o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, o gabinete da Ministra da Juventude e Modernização diz que foi esta quinta-feira assinado o protocolo para alargar aquele programa às unidades de saúde da região do Porto, para prevenir e atuar em situações de risco.

“Este programa, cuja implementação estava suspensa desde 2023, tem como objetivo territorializar as respostas através de redes locais integradas, envolvendo os Agrupamentos de Centros de Saúde e promovendo planos de ação e protocolos entre entidades públicas e da sociedade civil”, lê-se no comunicado.

A erradicação da mutilação genital feminina (MGF) exige, “não só ações concretas e coordenadas, como também um esforço coletivo para transformar mentalidades, combater desigualdades estruturais e construir sociedades onde todas as raparigas e mulheres possam viver em segurança”, acrescenta.

O gabinete da ministra Margarida Balseiro Lopes lembra que tem vindo a ser feito um “trabalho colaborativo” entre Governo, sociedade civil e organizações internacionais, em resultado do qual têm sido implementadas medidas de prevenção e combate às práticas tradicionais nefastas.

Dá como exemplo a pós-graduação “Mutilação Genital Feminina”, para a qual foi assinado esta quinta-feira um protocolo entre a Escola Nacional de Saúde Pública, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), a Direção-geral da Saúde, a AIMA e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

“Com este curso, pretende-se capacitar, não só profissionais de saúde, como também outros profissionais que intervêm na prevenção, deteção e combate a este flagelo”, explica o ministério.

Lembra que em janeiro o Governo abriu uma linha de financiamento para projetos de prevenção e combate a todas as formas de práticas tradicionais nefastas, no valor de 80 mil euros, com prioridade para a concretização das recomendações do Livro Branco, nomeadamente no reforço da proteção de crianças e jovens, mas também na sensibilização e por uma resposta mais eficaz contra estas formas de violência.

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