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PORTO: AUTARQUIA VAI CONSTRUIR 32 HABITAÇÕES PARA ARRENDAMENTO ACESSÍVEL

A Câmara Municipal do Porto vai construir 32 habitações para arrendamento acessível na Travessa das Eirinhas, na freguesia do Bonfim, fruto de um investimento de 5,3 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi hoje anunciado.

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A Câmara Municipal do Porto vai construir 32 habitações para arrendamento acessível na Travessa das Eirinhas, na freguesia do Bonfim, fruto de um investimento de 5,3 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi hoje anunciado.

Em comunicado, a autarquia esclarece que o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) atribuiu financiamento ao município, no âmbito do programa 1.º Direito e com recurso a fundos do PRR.

No terreno municipal situado na Travessa das Eirinhas, na freguesia do Bonfim, onde atualmente existem “apenas vestígios de casas de ilha demolidas”, vai ser construído um edifício de quatro andares.

Com uma área bruta de construção de cerca de 3.800 metros quadrados (incluindo habitações e garagens), o complexo habitacional irá contemplar 24 habitações de tipologia T1 e oito de tipologia T2.

Segundo a Câmara do Porto, os trabalhos de construção vão iniciar-se no final do primeiro trimestre do próximo ano, em meados de março, e os 32 fogos ficarão prontos a habitar no primeiro trimestre de 2026.

O projeto, da autoria do arquiteto André Tavares, prevê a melhoria da acessibilidade a pessoas com mobilidade e autonomia condicionadas, bem como a adoção de tecnologias e equipamentos conducentes a uma utilização racional da energia e da água, “favorecendo a sustentabilidade hídrica e energética”.

Citado no comunicado, o vereador com o pelouro da Habitação, Pedro Baganha, destaca que “aumentar a oferta de arrendamento acessível na cidade e privilegiar a promoção da interação territorial e socioeconómica são alguns dos objetivos que esta intervenção pretende alcançar”.

A construção deste complexo habitacional é complementar à construção de quatro novos edifícios, com 48 novos fogos, destinados a renda apoiada também nas Eirinhas.

Segundo a autarquia, o concurso público para a construção de habitação apoiada será lançado ainda este ano.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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