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PORTO: CONCESSIONÁRIA DOS PARQUÍMETROS NÃO PODE MULTAR

A Câmara do Porto revelou hoje que a concessionária dos parquímetros não tem autorização da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) para emitir coimas e contraordenações quando o tempo de estacionamento é ultrapassado ou o parqueamento não foi pago.

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A Câmara do Porto revelou hoje que a concessionária dos parquímetros não tem autorização da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) para emitir coimas e contraordenações quando o tempo de estacionamento é ultrapassado ou o parqueamento não foi pago.

A informação foi revelada pela vereadora dos Transportes, Fiscalização e Proteção Civil, Cristina Pimentel, em resposta a uma pergunta formulada pela CDU sobre a fiscalização de estacionamento pago a ser implementado na zona da Foz.

“Relativamente à atual concessão, a concessionária ainda não tem autorização da ANSR que dá o parecer sobre a fiscalização, ainda não esta autorizada, ou seja, não está credenciada para que os fiscais da concessionária possam emitir esta única coima e contraordenação que é apenas se o tempo de paragem não foi pago ou foi ultrapassado”, disse.

Desde outubro de 2014 que a lei abriu a porta à fiscalização dos parquímetros às empresas privadas, no entanto, faltava definir as regras em que poderiam fazê-lo, o que só sucedeu ano e meio depois. Até aqui, os funcionários estavam limitados a deixar avisos de pagamento voluntário aos infratores.

Para além de necessitarem do aval da ANSR, os trabalhadores das empresas que passarão a fiscais não podem ter cadastro nem ter sido apanhados a conduzir sob a influência de álcool ou de drogas e são obrigados a cumprir 80 horas de formação.

Segundo a vereadora, no caso do Porto, a concessionária ainda não está autorizada, pelo que não pode emitir coimas.

Só depois de cumpridos estes requisitos é que os trabalhadores, convertidos em fiscais, começarão a passar as multas.

Segundo aquela responsável, no caso do parqueamento na zona da Foz, que será gerido pela autarquia, em causa está uma prestação de serviços, e um prestador de serviços não pode fiscalizar essas contraordenações, pelo que caberá à Polícia Municipal fazê-lo.

A autarquia pôs hoje a votação a abertura de concurso para a colocação de estacionamento pago à superfície nas zonas da Foz, do Avis, dos Pinhais da Foz, da Fonte da Moura e do Pinheiro Manso que, contrariamente ao que acontece em outras zonas da cidade, será garantido pela própria autarquia.

De acordo com a proposta que foi aprovada com os votos contra da CDU, do PSD e do PS, “a aprovação do novo zonamento [na União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde] pretende beneficiar a qualidade de vida da população residente, assim como beneficiar os comerciantes que vêm no estacionamento anárquico e prolongado durante o dia um óbice ao desenvolvimento do tecido económico local”.

Segundo o documento, o valor global estimado para este contrato é de cerca de 2,24 milhões de euros, sendo que o contrato vigorará por um período máximo de três anos.

O vereador do PS Manuel Pizarro considerou que este modelo se traduz numa “equação muito negativa”, já que na atual concessão a autarquia têm uma rentabilidade de 54% e aquilo que é espectável com este modelo é de 25%, a que acresce as despesas com a contratação de mais policias municipais para fiscalização.

“Vamos pagar para ter estacionamento pago”, afirmou.

Críticas repetidas pelo PSD, que considera excessivo a instalação de três mil lugares de estacionamento pago.

Para o vereador Álvaro Almeida, os parquímetros deviam estar restritos às áreas comercias.

Já a CDU voltou a defender a reversão das concessões, considerando que este modelo permite que não se avance com mais concessões.

Na resposta, o presidente da Câmara, o independente Rui Moreira, lembrou que também considera que a concessão do estacionamento pago à superfície era a melhor solução, mas assim não o entendeu a Assembleia Municipal, que mandou colocar parcómetros, mas recusou uma nova concessão.

De acordo com o diretor municipal da mobilidade, Manuel Paulo Teixeira, o horário praticado concentra-se entre o período entre as 09:00 e as 19:00, a valor de 40 cêntimos por hora.

No seguimento desta aprovação desta proposta, o PSD/Porto emitiu hoje um comunicado onde reitera que “é contra a colocação de parquímetros em zonas eminentemente residenciais”, considerando que se trata de mais uma medida avulsa de angariação de receita duma Câmara que tem aumentado exponencialmente a sua despesa corrente.

LUSA

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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