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PORTO: DOURO GALGOU AS MARGENS E VAI SUBIR ATÉ ÀS 22:30

As águas do Douro galgaram hoje de novo a margem ribeirinha do Porto às 17:48, devendo subir ainda um a 1,5 metros até às 22:30.

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As águas do Douro galgaram hoje de novo a margem ribeirinha do Porto às 17:48, devendo subir ainda um a 1,5 metros até às 22:30.

Um dos lojistas alertados pela Proteção Civil para a subida do nível das águas adiantou à Lusa que aquele organismo prevê que àquela hora se atinja o pico da maré.

A margem de Vila Nova de Gaia, ligeiramente mais alta do que a do Porto, deverá ser galgada pelas águas do douro muito brevemente.

Desde as 16:30 que uma equipa da Proteção Civil está a avisar todos os comerciantes da Ribeira do Porto para a subida do nível das águas do rio.

A previsão avançada ao final da manhã pela Capitania do Porto de que a situação poderia piorar começa a confirmar-se, apesar da aparente indiferença dos turistas que continuam a passear ou simplesmente mantêm-se nas poucas esplanadas ainda abertas.

Cerca das 17:30, nas poucas esplanadas ainda abertas na Ribeira, os donos começaram a informar os clientes de que iriam encerrar devido ao avanço das águas do Douro, facto que surpreendeu alguns turistas que tinham acabado de chegar para lanchar.

Um desses estabelecimentos foi o Café do Cais, onde a esplanada quase cheia começou, lentamente, a ficar livre para que se pudesse arrumar tudo antes da chegada da água.

“Estamos com o coração nas mãos desde ontem [quarta-feira]”, disse à Lusa Paulo Figueiredo, responsável do café situado a menos de 10 metros de um rio cujas águas corriam veloz rumo à foz.

E prosseguiu: “Aos 51 anos, sempre a viver no Porto, pensava que já não iria voltar a enfrentar isto, mas o que se há de fazer”, antecipando-se à pergunta sobre quem é o culpado, se o homem ou o clima, afirmando “só posso culpar a Elsa [depressão]”.

Enfatizando o “poder da natureza”, o gerente agradeceu a “forma pronta como a Proteção Civil” tem alertado para as situações de cheia desde o início do alerta vermelho.

Cerca de 50 metros ao lado, no Restaurante Mercearia a azáfama era a de arrumar tudo, contando à Lusa Mário Ferreira, num pátio onde já não estava a habitual esplanada montada, que “agora é esperar para ver”

“Fiz o possível para minimizar os riscos depois de nos ter sido dito que até às 22:30 o rio subirá entre um metro e um metro e meio. Tem de ser assim, pois as seguradoras não querem nada connosco”, lamentou o responsável do restaurante.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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