Ligue-se a nós

REGIÕES

PORTO E GAIA ESTUDAM UMA NOVA PONTE SOBRE O DOURO

Autarcas não conseguem concretizar alargamento da ponte Luís I e procuram uma alternativa.

Online há

em

As câmaras do Porto e Vila Nova de Gaia estão a “avaliar a possibilidade de construir uma nova ponte” sobre o Douro, apontando como “localização mais provável” a zona a montante da ponte Luís I, revelou a autarquia portuense.

No seu portal online, a Câmara do Porto escreve esta terça-feira que, “caso avance a ideia da construção de uma nova ponte que una Porto e Gaia, a localização mais provável será a montante da ponte Luiz I”, segundo “informou Rui Moreira [presidente da autarquia portuense] na sessão da Assembleia Municipal (AM) que decorreu na segunda-feira à noite” e que terminou já na madrugada de terça-feira.

De acordo com a Câmara, Moreira explicou que a possibilidade de construir esta nova travessia, rodoviária, permitiria deixar o tabuleiro inferior da ponte Luiz I “unicamente para peões e ciclovia”, já que o alargamento da zona pedonal desta travessia, equacionada pelo menos desde 2015, levantou “fortíssimas dúvidas” às “autoridades competentes do património”.

Admitindo que o alargamento dos passeios da ponte Luiz I seria “a solução mais simples, em termos do impacto que tem numa paisagem protegida”, Moreira sublinhou ser necessário “entender” as questões suscitadas pelas autoridades do património, acrescenta o portal. Neste contexto, o presidente da Câmara do Porto diz existirem “duas soluções alternativas” que envolvem “a edificação de uma nova travessia”.

O independente, que está a cumprir o segundo mandato autárquico, afirmou que “a construção de uma ponte rodoviária a montante da ponte Luiz I parece a mais razoável para os autarcas do Porto e de Gaia”.
“Assim, de acordo com o que tem vindo a ser equacionado, talvez essa nova ponte seja só rodoviária e o tabuleiro inferior da ponte Luís I fique unicamente para peões e ciclovia”, concluiu Rui Moreira.

De acordo com o portal, outra solução seria “a construção de uma ponte pedonal a jusante da zona da igreja de São Francisco” mas, na opinião de Rui Moreira, tal cria “variadíssimos problemas”, “devido ao tráfego das embarcações e ao forte impacto ambiental que provocaria”. “Adicionalmente, não estaria isenta de “problemas de encaixe na margem, não sendo aconselhado o seu enviesamento”, acrescentou.

Desde 2015 que as autarquias do Porto e Gaia equacionam instalar, no tabuleiro inferior da ponte Luiz I, passeios exteriores para peões e ciclistas, bem como uma estrutura de protecção contra queda de pessoas e objetos junto ao tabuleiro superior da ponte, parte integrante do Centro Histórico do Porto, classificado em 1996 como Património Mundial pela UNESCO.

Em Fevereiro de 2016, a Infraestruturas de Portugal publicou em Diário da República o lançamento do procedimento pré-contratual para a contratação da empreitada de recuperação do tabuleiro inferior da ponte Luiz I por 1,4 milhões de euros, mas essa empreitada não inclui a intervenção desejada pelas duas autarquias.

REGIÕES

VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

Online há

em

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

MAIS LIDAS