REGIÕES
PORTO: HÁ 647 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE SEM-ABRIGO – MENOS 83 FACE A 2021
A cidade do Porto tem 647 pessoas em situação de sem-abrigo, depois de registar em 2022 uma diminuição de 83 pessoas nesta condição face a 2021, revelou hoje a câmara municipal.

A cidade do Porto tem 647 pessoas em situação de sem-abrigo, depois de registar em 2022 uma diminuição de 83 pessoas nesta condição face a 2021, revelou hoje a câmara municipal.
Esta diminuição representa menos 60 pessoas (26%) na condição de “sem teto” e menos 23 pessoas (4,6%) “sem casa”, explicou, em comunicado.
“Das pessoas em situação de sem-abrigo identificadas, apenas 40,5% são residentes na cidade do Porto, assistindo-se a um aumento de 11,4% de pessoas em situação de sem-abrigo face a 2021 provenientes de outros municípios”, afirmou o vereador do pelouro da Coesão Social da Câmara Municipal do Porto, Fernando Paulo, citado em comunicado.
Para o autarca “este dado reforça a necessidade premente da adoção de uma estratégia intermunicipal para fazer face a este desafio, ao qual não pode ser só o município do Porto a responder”.
Relativamente à caracterização das pessoas em condição de sem-abrigo, a maioria (82,1%) são homens, “mantendo-se a tendência registada em anos anteriores”, salientou.
A maioria destas pessoas situa-se entre os 45 e 64 anos (66,13%) e entre os 31 e 44 anos (21,9%), destacou.
À semelhança de 2021 e anos anteriores, a esmagadora maioria das pessoas em condição de sem-abrigo é de nacionalidade portuguesa (87%), sendo 13% de outros países.
“Relativamente às causas que levam à situação de sem-abrigo, continuam a prevalecer as dependências, nomeadamente o consumo de álcool e substâncias psicoativas”, frisou o município.
A par das competências do Núcleo de Planeamento e Intervenção Sem Abrigo (NPISA), o município do Porto implementou a Estratégia Municipal do Porto para a Integração de pessoas em situação de sem-abrigo 2020-2023, da qual se destaca o Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano (CATJU) a funcionar nas instalações do antigo hospital, cuja gestão e total financiamento é da câmara.
Além disso, e ainda quanto ao trabalho desenvolvido, o município destacou a atribuição de gestor de caso a todas as pessoas em situação de sem-abrigo e uma equipa de rua multidisciplinar com cobertura municipal que integra valências na área da psicologia, enfermagem, psiquiatria e educador de pares.

REGIÕES
MACEDO DE CAVALEIROS: ATAQUE DE TOURO CAUSA A MORTE DE UM IDOSO
Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.

Um homem de 86 anos morreu no hospital de Bragança depois de ter sido gravemente ferido por um touro, na segunda-feira, em Macedo de Cavaleiros, disse hoje à Lusa fonte dos bombeiros locais.
De acordo com a fonte, o incidente ocorreu por volta da hora de almoço na exploração de animais de que a vítima era proprietária em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança.
O idoso foi atacado por um touro e ficou gravemente ferido, tendo sido transferido para o hospital de Bragança, onde viria a morrer algumas horas depois, segundo ainda a fonte da corporação dos bombeiros voluntários de Macedo de Cavaleiros.
Além dos bombeiros, acorreram ao local também a equipa de emergência médica e o helicóptero do INEM, que transportou a vítima para Bragança.
REGIÕES
AFONSO HENRIQUES TERÁ ESTÁTUA EM ZAMORA (ESPANHA, PRÓXIMO DE BRAGANÇA)
Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, vai ter uma estátua em Espanha, em Zamora, em evento de homenagem que vai decorrer em 29 e 30 de abril, revelou hoje à Lusa a Grã Ordem Afonsina.

Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, vai ter uma estátua em Espanha, em Zamora, em evento de homenagem que vai decorrer em 29 e 30 de abril, revelou hoje à Lusa a Grã Ordem Afonsina.
“Afonso Henriques é uma figura emblemática que não só é reconhecido em Portugal, como muito acarinhada em Espanha, nomeadamente em Zamora onde ele próprio se foi armar cavaleiro, aos 14 anos. Por isso, nós e os espanhóis estamos umbilicalmente ligados por factos históricos do seu percurso e é isso que vamos celebrar”, explica Abel Cardoso, autor do projeto da estátua e vice-presidente da Grã Ordem Afonsina.
Em declarações à Lusa, revelou que o monumento, talhado pelo escultor vimaranense Dinis Ribeiro, pesa cerca de 15 toneladas e tem quase seis metros e meio de altura, sendo uma caracterização de Afonso Henriques com 14 anos, agarrado a uma espada, refletindo a sua investidura como cavaleiro, um momento histórico documentado.
“Será uma escultura que irá recrear o preciso momento que antecedeu o gesto da sua própria investidura como cavaleiro. Quando a sua tomada de consciência se torna absoluta e cuja profundidade terá contornos irreversíveis na história dessa nação preste a emergir, Portugal”, explica o autor do projeto.
Abel Cardoso anuncia uma estátua “quase do tamanho” do adolescente que segura a espada de guerra a duas mãos, “não só devido peso da peça em si, mas também como sinal de alguém que, por força indómita, antevê no reflexo desta longa lâmina o seu futuro e se prende a ele sem hesitação reclamando-o seu como por direito”.
“Uma figura do jovem infante, adolescente, mas esclarecido. De rosto miúdo, porém determinado que na cidade de Zamora, no Pentecostes de 1125, se prepara para ajoelhar como criança para posteriormente se erguer enquanto homem”, exalta.
A investidura de D. Afonso Henriques como cavaleiro é um facto histórico tradicionalmente assinalado na cidade espanhola no dia de Pentecostes de cada ano, com manifestações promovidas pelo Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora, uma associação que envolve mais 26 municípios limítrofes.
A ideia da estátua de Afonso Henriques foi partilhada pela Grã Ordem Afonsina com vários organismos espanhóis que “logo acolheram o projeto”, nomeadamente a Fundación Rei Afonso Henriques, o Cabido da Catedral de Zamora, a autarquia local e o Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora e Municípios Limítrofes.
“Esta iniciativa será um marco importante no desenvolvimento das relações de amizade e cooperação entre entidades e coletividades portuguesas e espanholas interessadas em aprofundar o conhecimento histórico sobre o primeiro Rei de Portugal, em especial aquelas que se situam em locais que foram palco dos principais factos históricos por ele protagonizados”, sublinha Abel Cardoso.
Além da estátua, que será “única de um monarca português em Espanha”, está prevista a celebração litúrgica na Catedral de Zamora, que poderá a vir a ter transmissão online, e uma peça de teatro de recriação histórica dedicada a Afonso Henriques.
“Pretendemos levar uma réplica da espada de D. Afonso Henriques, que faz parte do espólio do Museu Militar do Porto, para ser benzida durante a celebração”, acrescenta o responsável, que gostava de a ver novamente exposta em Guimarães.
Criada em Guimarães, o berço da nacionalidade, a Grã Ordem Afonsina foi constituída em 2019 “com o único propósito de estudo e divulgação do património material e imaterial de D. Afonso Henriques”, juntando atualmente cerca de 100 membros.
A estátua em Zamora “permite o culto a uma figura que outrora nos dividiu, mas que hoje pode ser entendido como elo fundamental de ligação entre portugueses e espanhóis”, concluiu.
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